“Só há a vida do indivíduo, mas a consciência ultrapassa o indivíduo e rompe sem cessar os seus limites.
(…)
A consciência conduz a vida sob a sua própria jurisdição, em lugar de ser ela a submeter-se à jurisdição da vida.
O animal não se eleva acima da vida. Mas a consciência só ilumina aquilo que existe para se interrogar sobre o seu valor; só é consciência psicológica por ser também consciência moral. A vida só conhece o bem do indivíduo; a consciência eleva-se até ao bem universal; e quando o bem do indivíduo a põe em cheque (à consciência), eis que surge o mal”.
(Louis Lavelle, “Tratado dos Valores”, T. 1, pág. 744)
A consciência é, aqui, a essência que caracteriza não só o indivíduo, mas também a que une todos os indivíduos (o Absoluto). A nível do indivíduo, a consciência é uma experiência originária — comprovável a nível intersubjectivo — que antecede a experiência objectiva, tanto em termos lógicos como também em termos existenciais.
Quando o “bem do indivíduo” coloca em causa, ou em cheque, a “consciência” que se eleva ao bem universal, surge o mal. Quando o conceito actual e politicamente correcto de “autonomia do indivíduo” ignora a consciência e o bem universal, destrói a sociedade e o indivíduo, em vez de os tornar melhores. Não é possível um “mundo melhor” que se baseie principalmente no bem do indivíduo — porque o animal não se eleva acima da vida que só conhece o bem do indivíduo.
RUBBERS FOR MOSQUITOS LOL
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