1/ A agenda política dos defensores da legalização da eutanásia é simples:
- Primeiro, pretendem pelo menos conseguir um referendo para casos de eutanásia de doença terminal; e mesmo perdendo o referendo e estando em minoria, essa minoria justificaria a despenalização da eutanásia (a descriminalização).
- Depois, através do “progresso da opinião pública” por intermédio do doutrinamento dos me®dia, legalizar a eutanásia a pedido do cliente, sob pretexto de que “há muita gente já a pratica”. Mais uma fez, o facto vai criar o Direito.
- E, finalmente, impôr coerciva- e involuntariamente a eutanásia aos extractos populacionais mais vulneráveis.
Esta é, em suma, a agenda política dos psicopatas que assinaram este manifesto.
2/ Na Bélgica, a eutanásia foi legalizada em 2002 para aplicação exclusiva em casos de doença terminal. Mais tarde passou a ser eutanásia a pedido do freguês (doenças psíquicas e outras); e recentemente, a lei da eutanásia foi extensiva a crianças. Este é o “progresso da opinião pública” defendido pelos psicopatas que assinaram aquele manifesto.
3/ Há dias, na Bélgica, o governo chegou à conclusão de que a lei da eutanásia não estava em ordem e que, por isso, tinha que ser revista — em função do caso de uma cidadã de 38 anos, de seu nome Tine Nys, que foi eutanasiada “a pedido” por sofrimento psicológico devido ao seu divórcio. A família dela alegou que os médicos decidiram matá-la rapidamente, e sem lhe propôr qualquer tratamento.
Em função deste caso, a classe política belga decidiu que a lei teria que ser revista — depois de ter morrido gente!. Para os filhos-de-puta que legalizaram a eutanásia, casos como o de Tine Nys são meros danos colaterais que legitimam a deificação do seu estatuto ontológico elitista.
4/ Basta que consideremos a experiência e os factos decorrentes das leis da eutanásia na Holanda e na Bélgica — em que já matam pessoas que não pediram para morrer — para que não tenhamos qualquer dúvida de classificar os subscritores do dito manifesto como um grupo de filhos-de-putas (incluindo o Rui Rio).
Obviamente que esses sociopatas irão dizer que “em Portugal será diferente da Bélgica e da Holanda” — como se a filha-da-putice portuguesa se distinguisse da dos seus congéneres holandeses ou belgas. E vão dizer que “a recusa da eutanásia é matéria religiosa”, como se a experiência laica da lei da eutanásia naqueles dois países supracitados pudesse sustentar um argumento tão miserável quanto esse.
5/ A defesa da eutanásia é uma manifestação pura de utilitarismo, de recusa de se gastar dinheiro com a protecção e preservação dos mais fracos. Por isso é que os subscritores daquele manifesto são uma plêiade de filhos-de-puta.
Em vez da eutanásia — cujo corolário lógico se pode verificar através do que se passa hoje na Holanda e na Bélgica —, a sociedade deve investir dinheiro em cuidados de saúde, em geral, e nos cuidados paliativos em particular. E os psicopatas que assinaram aquele manifesto devem ser monitorizados cuidadosamente pela sociedade.
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