O Frei Bento Domingues defende aqui que é necessário construir o califado laicista da União Europeia para obviar à expansão do califado islâmico:
“Agora, a Europa, a braços com os refugiados e agredida até à morte pelo terrorismo, desencanta especialistas em ciência da religiões por todo o lado, mas recusa reanimar o projecto europeu que ainda a poderia salvar. Podem fazer as coisas mais sensatas e sofisticadas em termos de segurança. Podem e devem atacar as fontes económicas que alimentam a demência terrorista a nível mundial! Mas sem fazer da Europa, e não só, uma zona de paz e desenvolvimento inclusivista, pouco adiantam tantas lágrimas”.
O Frei Bento Domingues não se dá conta de que a lógica da construção dos dois califados é semelhante, senão mesmo idêntica. O “inclusivismo” dos dois califados é totalitário; é um “inclusivismo” à força, não democrático. Mas, mesmo assim, o Frei Bento Domingues não tem dúvidas em endossar a construção do califado laicista europeu.
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