quarta-feira, 30 de março de 2016

O I.M.T. (Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP) deve ser privatizado

 

Deixei caducar a carta de condução e tive que fazer um exame de condução; para este efeito foi necessário um atestado médico. Não vou discutir a lei em vigor, que me parece um saque ao contribuinte.

Estar à espera de ser atendido no I.M.T (no Porto) é um dia inteiro. Muita gente vai lá da parte de manhã, retira a senha, e volta depois do almoço. A lista-de-espera acumula. De repente, antes das 16 horas (que é a hora de fecho dos serviços), é um “ver se te avias”: os funcionários acordam. Em meia hora atendem a lista inteira que durou o dia a acumular.

Quem espera, desespera. Pergunto a um dos desesperados: “¿Ninguém reclama?”. “¿Para quê?” — responde-me — “Só cá volto daqui a cinco anos...!”. É a lógica do “deixa andar, porque o povo é quem mais ordenha” …

Se o Estado facultasse a base-de-dados necessária, poderia conceder a uma empresa privada (mediante concurso público) a gestão de alguns serviços do I.M.T. (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) — como acontece lá fora, por exemplo, no Canadá.

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