sábado, 9 de abril de 2016

Fiquei fã da Joana de Vasconcelos

 

Eu não tinha a noção da existência da Joana Vasconcelos, mas fiquei fã dela. Não sei se ela é de esquerda ou de direita; para o caso não interessa.

« Questionada sobre o que levaria se fosse forçada a fugir de casa [se fosse “refugiada”], a artista plástica Joana Vasconcelos enumera: “O meu caderno, para fazer desenhos; o meu iPad, para ter toda a informação e as fotografias; levava os meus fones, para ouvir música; os meus lápis, para fazer os desenhos; os meus óculos de sol; todas as minhas jóias portuguesas; levava as lãs e a agulha, para qualquer eventualidade; e o meu iPhone, para comunicar com o mundo”.

O vídeo inscreve-se na iniciativa "E se fosse eu?", em que várias personalidades são desafiadas a por-se na pele dos refugiados e a dizer o que levariam consigo que coubesse numa mochila, caso se vissem obrigadas a abandonar o lar. Figuras como Marcelo Rebelo de Sousa, Sérgio Godinho, Catarina Furtado ou Nuno Markl também já contribuíram para a campanha de sensibilização com o seu testemunho. »

Eu vou mais longe: também levava o Porsche Carrera, o meu drone com uma máquina de vídeo GoPro para filmagem aérea das filas de refugiados, e o televisor LED HD 49 polegadas para reproduzir as imagens. O Porsche seria para levar as refugiadas (com  Niqab ou Burka) a “dar umas voltas”.

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