Na sequência da sua visita à ilha de Lesbos na Grécia, o papa Chico escolheu 13 refugiados muçulmanos para acolher no Estado do Vaticano. Tratam-se de três famílias de refugiados sírios.
Há aqui três comentários que eu quero fazer.
O primeiro: o papa Chico não usa o passaporte do Estado do Vaticano — ao contrário dos seus antecessores. Ele usa o passaporte argentino porque, segundo as suas próprias palavras, a Igreja Católica deve ser descentralizada e o Estado do Vaticano não faz sentido. Vemos aqui o homem ressabiado do hemisfério sul contra a História do mundo do norte. Mas se ele usa o passaporte argentino e se recusa a usar o do Vaticano, ¿por que razão ele utiliza o Estado do Vaticano para acolher refugiados?
Segundo: haveria certamente uma família cristã síria refugiada em Lesbos; o papa Chico poderia ter acolhido no Estado do Vaticano uma família cristã e duas muçulmanas, por exemplo; mas ele decidiu que as três famílias seriam muçulmanas. Vemos aqui, mais uma vez, o ressabiamento do homem do sul em relação à cultura endógena da Europa. Existe uma forte dose de sociopatia no papa Chiquinho.
Terceiro: o papa Chiquinho terá que construir uma mesquita no Estado do Vaticano (¿por que não na Praça de S. Pedro?) para que as famílias muçulmanas acolhidas por ele possam rezar a Alá.