quarta-feira, 4 de maio de 2016

O Bloco de Esquerda quer liderar a malandragem

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O Bloco de Esquerda diz que "é preciso uma resposta económica e política garanta um aumento sustentado dos rendimentos do trabalho, com criação de emprego e que seja capaz de aumentar a capacidade produtiva do país e atacar o endividamento externo". Como? Com base em três eixos: controlo do sistema financeiro e combate à corrupção, descarbonização da economia e coesão territorial e reposição de direitos laborais, combate à precariedade e maior redistribuição da riqueza. Isto, claro, sem esquecer a velha bandeira da renegociação da dívida.

Bloco exige "nova estratégia" para maioria de esquerda sobreviver

Controlo do sistema financeiro passa pela nacionalização da Banca; e os Bancos que não sejam nacionalizados terão um membro do Bloco de Esquerda no Conselho de Administração. Combate à corrupção significa combate aos salários altos dos administradores das empresas privadas e públicas — porque quem ganha muito dinheiro é necessariamente corrupto.

Descarbonização da economia significa a obrigatoriedade de andar de bicicleta. O imposto automóvel terá que aumentar (excepto para os membros do Bloco de Esquerda, que ficam isentos), o litro da gasolina passará para 5 Euros para que o Estado possa oferecer uma bicicleta a toda a gente.

Coesão territorial significa a garantia de que toda a gente que teima em viver no interior reaccionário possa emigrar para Lisboa, onde o Bloco de Esquerda é popular. Reposição dos direitos laborais é obrigar a economia privada a pagar os custos do Paraíso na Terra que o marxismo prometeu mas ainda não conseguiu cumprir. os-malandros-web

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