O PAN (Pessoas-Animais-Natureza), partido dos animais, chegou à conclusão de que a única forma de acabar com o abate de animais abandonados nos canis municipais é impedir que os animais se reproduzam, ou seja, é acabar com os animais. A conclusão do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) é lógica: se os animais não se reproduzem, então não será preciso abatê-los.
Segue-se que, segundo o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), uma sociedade que respeite os direitos dos animais é uma sociedade em que não existem animais para desrespeitar.
“Nesse documento é por demais evidente a filosofia na qual assenta a mesma ILC, propondo a esterilização de todos os animais presentes nos Canis Municipais e Centros de Recolha e a sua devolução às ruas, com a figura legal do "animal comunitário", sobre a (ir)responsabilidade de um tutor. Acrescentando publicamente, à mesma proposta, a necessidade de uma esterilização massiva de todos os animais de companhia, e ainda, acrescentando de uma forma veemente o fim da criação de animais domésticos de raça.
O PAN pretende, e as entidades que o apoiam, fomentar e organizar a extinção de qualquer cão ou gato doméstico num horizonte de curto e médio prazo, impedindo a reprodução e o apuramento de raças, com o propósito de terminar com os abates em canis municipais.
Pretendem, também, que todo e qualquer Português que queira ter um cão ou gato em sua casa, seja submetido a um enorme escrutínio burocrático, a licenciamentos e cursos de formação em bem-estar animal, retirando aos cidadãos o livre-arbítrio do direito de escolha do seu animal doméstico.”
Portanto, a solução do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) é radical: para que os animais deixem de sofrer, é preciso acabar com os animais. Se não existirem animais, eles não sofrem.
Quando observo a Esquerda portuguesa, lembro-me amiúde da noção de “imbecil colectivo”, de Olavo de Carvalho:
“O 'imbecil colectivo' é uma comunidade de pessoas de inteligência normal ou superior que se reúnem com o propósito de imbecilizar-se umas às outras”.
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