quarta-feira, 8 de junho de 2016

Temos que começar a repensar o Estado Social

 

Não há dinheiro que chegue para tudo. E o dinheiro que há tem que ser bem gerido, direccionado para as verdadeiras necessidades da população.

Um paradoxo da actual cultura das “elites” de Esquerda é, por exemplo, a defesa do Serviço Nacional de Saúde tendencialmente grátis para todos, e simultaneamente preterir o investimento do Estado em cuidados paliativos, em favor da eutanásia; ou o aborto grátis pago pelo Estado (pago com o nosso dinheiro dos impostos), quando qualquer pessoa (excepto quem aborta) paga uma taxa moderadora para ter acesso aos cuidados de saúde básicos. Vivemos em uma cultura política não só absurda mas também imoral.

Quando alguém da Esquerda disser, por exemplo, que o Serviço Nacional de Saúde deve ser grátis, perguntem-lhe se quer ser médico e trabalhar sem qualquer remuneração. Só uma pessoa que quer trabalhar de borla tem o direito a reclamar a gratuitidade dos serviços do Estado.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.