segunda-feira, 25 de julho de 2016

Este texto poderia ter sido escrito pela Raquel Varela

 

 

antistigma1“Calma aí com os julgamentos precipitados. Só porque um senhor sírio aparece de machete na rua não significa que o amor não deva prevalecer perante o ódio. O mais certo é ter sido um senhor sírio refugiado e portador de machete de extrema-direita a comemorar os 5 anos do atentado do norueguês nazi. Até porque ninguém comemora os atentados do Che excepto em t-shirts giras. Se a mulher morta o tivesse amado, poderia ainda ter uma cabeça para nos alertar do perigo de não amar preventivamente. Esta mulher foi vítima do seu próprio preconceito à posteriori. Se calhar nem estava grávida. Talvez tenha sido um senhor sírio refugiado portador de machete que é maluco, como o de ontem e o de segunda-feira. Toda a gente sabe que não faltam malucos à solta. Quais as probabilidades de um maluco ser um refugiado sírio portador de machete? Como diz a Helena Araújo, são só coisas que acontecem.”

São coisas que acontecem

nonconfundir

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