segunda-feira, 25 de julho de 2016

Feuerbach

 

Segundo Feuerbach, o fundamento e o objecto da religião é o ser do homem. A religião é um fenómeno antropológico; Deus não existe fora do Homem.

Estas premissas foram consideradas “geniais”, não só por Karl Marx, mas também por uma certa casta de “livres-pensadores” do século XIX até hoje. Por aqui vemos a miséria que grassa no pensamento intelectual do modernismo.


Seguindo este raciocínio de Feuerbach, podemos dizer que o fundamento e o objecto da Lógica é o ser humano. A lógica é um fenómeno antropológico: os axiomas da lógica não existem fora do Homem.

Se o Homem não existisse, não existiria a Lógica; aliás, todo o universo existe porque o Homem existe: se não existisse o Homem, o universo não existiria. Antes de o Homem aparecer na Terra, não existia o planeta. Essa coisa dos dinossauros é uma invenção da religião.


Feuerbach foi dos pensadores mais estúpidos de que há memória, e só ganhou notoriedade devido a Karl Marx.

É claro que a Lógica é um fenómeno antropológico!: nunca veremos um cão entretido com silogismos! E é claro que a religião é um fenómeno antropológico: nunca veremos um gato a rezar o Terço.

Mas da mesma forma que o Homem intui a lógica, também intui a religião. A lógica e a religião são descobertas, e não criações do Homem como afirma Feuerbach. O ser humano não criou a lógica: intuiu-a e foi descobrindo; de modo semelhante, o ser humano não criou Deus: intuiu-o e foi descobrindo, através de diversas diferenciações culturais ao longo da sua existência.

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