É difícil contrariar o politicamente correcto, principalmente por duas razões: 1/ faz apelo ao instinto mais básico no ser humano; 2/ faz da mentira um instrumento de acção política.
Vejamos este texto de um burro que dá pelo nome de João André:
«No outro dia a tua filha ligou. É uma menina! “E o pai, quem é o pai?”, perguntaste no fim, “Ó mãe, o pai não sei, foram tantos...”»
O texto parte do princípio de que 1/ uma adolescente que usa o preservativo nunca engravida, e de que 2/ o uso do preservativo impede a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Como é óbvio, há aqui várias mentiras que são passadas ao povão como “verdades científicas”.
Desde logo, o HPV (Human Papiloma vírus), por exemplo, é transmitido independentemente do uso do preservativo; será que o burro do mestre André sabe disso? E, não... as vacinas contra o HPV (Human Papiloma vírus) não resolvem o problema, não só porque há várias estirpes do vírus, como porque a acção da vacina é limitada no tempo.
Todos sabemos que se o preservativo for mal colocado, a rapariga (adolescente) pode engravidar. Mas o filho-de-puta do João André faz de conta que não sabe. E portanto, na opinião do cabrão, sempre há o recurso à “bomba” da pílula do dia seguinte ou ao aborto como método contraceptivo: não lhe interessa a condição feminina: interessa-lhe a fornicação masculina sem qualquer limite.
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