sábado, 15 de abril de 2017

D. Duarte Pio é o rei, e não um cortesão

 

Dizem que D. Duarte Pio é “o pretendente ao trono” de Portugal; ora, isto é absurdo: nasce-se rei, por direito natural; não se torna rei sem esse direito prévio senão por embuste. E dizem que “o trono é o poder político”, confundindo o poder, por um lado, e a autoridade, por outro lado. Ou seja, D. Duarte Pio não é o “pretendente ao trono de Portugal”: ele é o rei de Portugal. O facto de não estar sentado em um trono coroado é absolutamente irrelevante.

Sendo D. Duarte Pio rei de Portugal, é absurdo que ele seja cortesão de uma Corte que não seja a sua.

casal realA república está moralmente morta. E por isso não me admira que um maçon ultra-montano (mas hipócrita, como soe ser-se republicano) do calibre de Adelino Maltez defenda a inclusão de D. Duarte Pio em uma Corte republicana em que o rei é cortesão.

Ou seja, os republicanos corruptos e anti-patriotas precisam do rei para rejuvenescer a boa fama da ética republicana que caiu na lama e em que os portugueses já não confiam. Querem transformar o rei num cortesão que lhes dê algum prestígio que já não têm.

Surgiu uma petição que pretende que o rei seja equiparado a uma espécie de presidente da assembleia da república. Um monárquico com dois dedos de testa não assina essa petição; aliás, bastaria o Maltez tê-la assinado para nos colocar em estado de alerta: o maçon empedernido não dá ponto sem nó.

Se quiserem convidar o rei para qualquer cerimónia oficial, ele aceitará ou não, segundo critérios próprios. Mas transformar o rei em uma espécie de Ferro Rodrigues, é um insulto à memória histórica de Portugal.

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