sábado, 8 de abril de 2017

“Em política, o que parece, é!” → António de Oliveira Salazar

 

Em relação a este verbete, alguém escreveu isto:

Bush-Cheney-Neocons-web“Desta vez discordo de si, apesar da recepção da notícia ter dado muito que pensar. Acho que o Trump acabou de realizar um golpe muito inteligente, este "ataque foi teatral" foi uma resposta directa a uma verdadeira e evidente "false flag". Ele estava pouco feliz quando falou aos Média, mas teve de ser:

•Com isso, calou a oposição interna dos Democratas e dos Média, sobre as imaginárias interferências e relações com os russos. Um verdadeiro contra-golpe mediático!

•Enviou uma mensagem para a China, cujo presidente estava de visita aos EUA, por assim dizer, na sala de visitas do Trump, na Flórida.

•Enviou, através da China, uma mensagem para a Coreia do Norte, sobre os testes contínuos de mísseis nucleares.

•Enviou uma mensagem para os países Árabes. Creio que poderá mesmo congelar os avanços da ISIS, segundo as intenções sempre referidas por Trump. Está toda a gente flutuando, sem saber como interpretar as contradições superficiais.

•Enviou uma mensagem para a Rússia de Putin, recompondo a posição de Trump mediante as intensas críticas internas, preparando a cimeira do Verão entre Trump e Putin. Aliás, a Rússia foi avisada 2 horas antes do ataque, o Assad foi avisado, o bombardeamento foi visado a uma base sem importância, os danos materiais foram negligenciáveis e o uso de mais de 50 tomahawk antigos (ao preço unitário de $100 milhões), parece um excesso que só pode justificar-se pelo aspecto teatral da acção. As queixas estão cheias de teatro.

Esta foi uma daquelas acções que é muito difícil de explicar ao público, antes de acontecerem os seus efeitos.”


“Depois de se alojarem em uma mente norte-americana, as ideias passam a saber a Coca-cola.”

→ Nicolás Gómez Dávila


Neoconed-web

Segundo o nosso grande mestre António de Oliveira Salazar, “o que parece, é!”. Portanto, em política, não valem a pena grandes exegeses e exercícios de hermenêutica à moda do Pedro Marques Lopes. Quem fez aquela interpretação dos factos “trumpistas”, poderia ter feito outra qualquer diferente. O que nos interessa é aquilo que é, e aquilo que é, é aquilo que parece ser.

Por exemplo, Marine Le Pen criticou Donald Trump; Farage anda calado acerca do assunto. O general Loureiro dos Santos disse que este ataque à Síria estava previsto desde o tempo de Obama; ou seja, o Donald Trump nada mais fez do que seguir a linha política de Hillary Clinton, George Soros e os globalistas, para ver se acalma as hostes republicanas que são maioritariamente neocons.

Hoje, nos Estados Unidos, ser republicano é (maioritariamente) ser Neocon; ser Neocon é seguir as ideias de Leo Strauss, por um lado, e por outro lado é negar a diversidade cultural dos diferentes povos do mundo.

Um Neocon que se preze pretende impôr a cultura americana, por exemplo, entre os nativos das montanhas da Papua Nova-Guiné, por um lado; e por outro lado, pretende que todas as ideias do mundo tenham sabor a Coca-cola.

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