terça-feira, 4 de julho de 2017

Nem homofobia nem merdofobia

 

Um estudo recente realizado com 120 homens heterossexuais revelou que a sua (deles) reacção fisiológica em relação à visão de dois gays a beijarem-se era o mesmo que a visão de vermes, ou da visão de fezes frescas.

Quando confrontados com a imagem de vermes, ou de fezes, verificou-se em todos eles um aumento de um enzima salivar chamado de Alpha-amylase, o que acontece quando sentimos nojo ou forte repulsa em relação a qualquer coisa, ou situação.

Ou seja, a imagem de dois gays a beijarem-se provocou (nos 120 homens) a mesma reacção fisiológica de uma imagem de merda.

O que mais surpreendeu os investigadores (pagos por organizações homossexualistas) foi que, mesmo os homens mais “tolerantes” em relação ao homossexualismo, reagiram fisiologicamente da mesma maneira, ou seja, com um aumento do enzima salivar Alpha-amylase — o que refuta definitivamente o conceito de “homofobia” ou de “pânico de defesa em relação a gay”:

“The finding provides more evidence that the so-called “gay panic” defense — the assertion that a person’s sexual orientation can “trigger” a crime against them — is bunk. The defense was used by the two men who beat, tortured and murdered gay student Matthew Shepard in 1998”.

Straight men’s physiological stress response to seeing two men kissing is the same as seeing maggots

 

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O nojo — a reacção fisiológica do aumento do enzima Alpha-amylase na saliva, e não só a reacção psicológica dita “merdofóbica” — que qualquer pessoa normal sente face à visão de um monte de merda, não é “merdofobia” ou “pânico de defesa em relação à merda”: tem a ver com o condicionalismo estético dos nossos sentidos.

O estudo coloca a hipótese segundo a qual, o facto de as pessoas, em geral, não gostarem da visão de um monte de merda é uma questão cultural. Ou seja, segundo o estudo, é possível que as pessoas sejam convencidas a gostar de ver e cheirar merda:

“Why do people low in prejudice still show an increased physiological response? We can’t say definitively, however, it could be that society has socialized the notion of same-sex sexuality and affection as being ‘disgusting’ or immoral so strongly, for so long, that merely witnessing it causes a slight physiological stress response. It would be interesting for future research to examine whether this physiological effect is more likely to be found in cultures that still evidence high levels of prejudice compared to those who have made more progress towards normalizing same-sex affection and sexuality.”

Ou seja, segundo o estudo, a repulsa que geralmente sentimos em relação a um monte de merda fresquinha é devida à socialização, ao longo de séculos, da noção de que a merda é coisa feia e repulsiva — o que significa que a repulsa em relação à merda é uma construção social.

Sendo que a repulsa em relação à merda é uma construção social, conclui o estudo que é possível convencer as pessoas de que ir à merda é esteticamente válido, e de que é possível que maioria da população passe a gostar de chafurdar na merda.

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