Quando vejo (por exemplo) os militantes do Bloco de Esquerda defender o aborto livre, o "casamento" gay, adopção de crianças por pares de invertidos, a eutanásia, etc., pensando que seguem uma determinada linha de acção programática marxista cultural “contra o capital” — não posso deixar de sorrir, porque eles defendem exactamente o mesmo que a plutocracia internacional defende.
O Bloco de Esquerda está ao serviço do neocapitalismo internacional representado, por exemplo, pelo Rothschild, George Soros, Bill Gates, Warren Buffet, etc.. O Bloco de Esquerda é um partido político lacaio dos mais ricos do mundo.
“Neocapitalismo” foi um termo cunhado pelo marxista italiano Pier Paolo Pasolini em 1975, aquando da rodagem do filme “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” que, segundo ele, era sobretudo uma crítica ao “neocapitalismo” que lucra com o discurso da liberdade sexual; e a reacção dos marxistas italianos de antanho foi a de apodar o Pasolini de “reaccionário”, porque estavam convencidos de que a liberdade sexual (no sentido da Escola de Frankfurt) era o caminho certo para a destruição do capitalismo.
Pasolini tinha razão: a verdade está à vista, porque aquilo a que Pasolini chamou de “neocapitalismo” é hoje claramente contra a vida humana e contra a natalidade humana — o que engloba, por exemplo, a teoria política do Aquecimento Global Antropogénico que se transformou em uma espécie de religião e que é apascentada pelos mais ricos do mundo, com o apoio político explícito de gente do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista.
A automatização dos processos de produção, com o desenvolvimento tecnológico, traz consigo a necessidade de redução drástica de mão-de-obra e, portanto, a eliminação da vida humana, seja através do aborto, seja através da eutanásia.
Era isto a que Pasolini chamava de “neocapitalismo”: numa sociedade que não se reproduz não há problemas de mão-de-obra excedente, por um lado, e por outro lado é uma sociedade narcísica e umbiguista centrada no consumo, que é o ideal da sociedade neocapitalista.
Hoje, Pasolini, que era homossexual, seria chamado de “homófobo” pela Esquerda neocapitalista de que faz parte o Bloco de Esquerda.
É esta a razão por que os mais ricos do mundo (baseados sobretudo nos Estados Unidos) financiam movimentos políticos de Esquerda em todo mundo (por exemplo, o Macron francês, que se diz de esquerda, foi financiado pelos mais ricos do mundo).
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