quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Já não existe Direita viável que não seja a Direita Alternativa

 

Na declaração de princípios da Direita Alternativa, vemos no ponto 15 o seguinte:

“A direita alternativa não crê na superioridade geral de qualquer raça, nação, povo ou subespécie. Cada raça, nação, povo e subespécie tem as suas próprias forças e fraquezas, e detém o direito soberano de viver em paz na cultura nativa que prefere”.

No ponto 16, diz o seguinte:

“A direita alternativa é uma filosofia que valoriza a paz entre as várias nações do mundo e que se opõe a guerras que se destinam a impor os valores de uma nação noutras, bem como tentativas de exterminar nações individuais através da guerra, do genocídio, da imigração ou assimilação genética”.


Dizer que a Direita Alternativa é racista, é estupidez. E o que a Esquerda radical (marxista) faz constantemente é “encostar” a Direita Alternativa a grupos racistas, ao mesmo tempo que apoia o racismo de Esquerda (o racismo negro do Black Lives Matter, por exemplo).

Nos últimos dias tenho lido alguns artigos escritos por “conservadores” americanos — como é o caso deste texto —, e verifico que o “conservadorismo” (tal qual concebido, por exemplo, por Roger Scruton ou por Russell Kirk) ou o neo-conservadorismo (segundo os princípios filosóficos de Leo Strauss), não têm qualquer hipótese de se confrontar com o neo-marxismo (que engloba o marxismo cultural) que nasceu do pós-modernismo.

Vemos no texto — como em outros textos que tenho lido — que os conservadores americanos preferem dar à esquerda radical marxista tudo o que ela quiser, para não terem que entrar em conflito. No caso vertente, o autor do texto defende a ideia segundo a qual é preferível destruir todos os símbolos da Confederação Sulista, do que entrar em conflito com a esquerda marxista. Ou seja, os “conservadores” americanos — que apoiam o partido republicano do sistema político — já entraram em uma fase de capitulação.


Não nos podemos esquecer de que o partido americano que apoiou a escravatura e o eugenismo — por exemplo, o partido apoiado pela Margaret Sangerfoi o Partido Democrático (a Esquerda), até à II Guerra Mundial. O Partido Republicano de Lincoln (a Direita) foi o partido que combateu o racismo e a escravatura na guerra civil americana.

Quem libertou os escravos (negros) americanos foi a Direita.

Depois da II Guerra Mundial, a Esquerda americana [que sempre apoiou o racismo e o eugenismo, nos Estados Unidos como na Europa: não esquecer que Mussolini era marxista, e que o partido nazi alemão era socialista] “virou o bico ao prego” e passou a “apoiar os negros” por uma questão de caça ao voto.


A Direita Alternativa não defende um Estado intrusivo e plenipotenciário — ao contrário do que acontece com todos os partidos socialistas, incluindo aqueles que fazem a saudação romana.

NEONAZIS-WEB

Ora, por uma questão de caça ao voto, os ditos “conservadores” americanos actuais (neocons) adoptam as políticas de Esquerda de fortalecimento do Estado: a prova disto é o estado de conflito permanente que existe entre a maioria republicana no Congresso e no Senado que não quer baixar os impostos, por um lado, e Donald Trump que quer baixar os impostos, por outro lado.

A maioria do Partido Republicano americano actual alinha, no essencial, com a política estatista do Partido Democrático.

A capitulação da chamada “direita conservadora” é um facto; é tão evidente que até fere a vista. A preocupação dos ditos “conservadores” é a de acalmar a violência da Esquerda radical marxista, cedendo em tudo o que for possível — como, por exemplo, cedendo na destruição dos símbolos dos confederados. E se os ditos “conservadores” cedem na destruição dos símbolos dos confederados, incluindo a estátua do general Lee, então terão que ceder à exigência violenta dos marxistas americanos do Partido Democrático que pretendem eliminar quase todos os símbolos públicos dos fundadores dos Estados Unidos, porque quase todos eles eram donos de escravos, incluindo Jefferson e Lincoln.

Ou seja, os “conservadores” começam por ceder em relação a um determinado símbolo (neste caso, uma estátua), e depois vão ter que ceder em relação à própria Constituição dos Estados Unidos, nomeadamente no que diz respeito à Primeira Emenda (liberdade de expressão) e à Segunda Emenda (liberdade de porte-de-armas).

De cedência em cedência, os “conservadores” americanos caminham para a extinção, e o Partido Republicano passará a ser um partido que secunda e copia as políticas de um Partido Democrático radicalizado e marxista: o fenómeno da violência “antifa” americana é apoiada pelas “elites” do Partido Democrático, e pela plutocracia (que inclui George Soros) embora por razões diferentes.

soros-web

O mesmo fenómeno já acontece em Portugal: vemos, por exemplo, acordos tácitos entre o Partido Social Democrata da Teresa Leal Coelho com o Bloco de Esquerda da Catarina Martins (em relação ao aborto, ao "casamento" gay, à adopção de crianças por pares de invertidos, à lei da "barriga de aluguer", à eutanásia, etc.), ou o apoio do CDS/PP da Assunção Cristas à iniciativa do Bloco de Esquerda da Catarina Martins em relação às quotas para mulheres nos Conselhos de Administração das empresas privadas (tudo isto a coberto de directivas europeias “obrigatórias” que não existem enquanto tais).

A dita “Direita” em Portugal já é uma espécie de “papel carbono” da Esquerda; é um movimento político descaracterizado e sem espinha dorsal. O CDS/PP da Assunção Cristas fecha a Esquerda à direita. Precisamos de uma Direita Alternativa em Portugal que também não existe ainda.

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