É pena que ele seja adepto do FC Porto; calhava melhor no clube do Sistema Político.
Quando alguém mete o “piropo” em um mesmo saco com o “assédio sexual” (que decorre de uma posição de domínio de quem assedia), estamos perante uma criatura que só tem ranho na cabeça.
O oportunismo jornalístico do burro com duas pernas é escandaloso.
“Assédio sexual” não é a mesma coisa que “piropo”!
O assédio sexual pressupõe a existência de um Poder Fáctico por parte de quem assedia; pressupõe a existência de uma condição de dominação real e concreta que determina uma assimetria das relações de poder entre a vítima e o assediador. Por outro lado, o assédio sexual pressupõe a violação sistemática da intimidade da vítima por parte de quem assedia.
O piropo não é nada disso. O piropo é uma “boca” ocasional, que pode ser, mais ou menos, socialmente polida e eticamente aceitável.
O Paulo Baldaia, na sua condição de chico-esperto, contribui activamente para a destruição da linguagem, o que faz parte de uma estratégia política mais alargada da destruição do discurso — sendo que “discurso”, neste caso, significa a troca espontânea de símbolos linguísticos através das quais as pessoas (do povo, em geral) se encontram e se reconciliam nos seus variados interesses.
Quando o idiota útil Baldaia (ele diz que é menchevique) confunde “piropo” com “assédio sexual”, está a destruir a linguagem e, por essa via, a destruir o discurso — minando assim a liberdade em circulação na sociedade, e seguindo, portanto, o ideário totalitário da Nova Esquerda em relação ao qual o burro diz “ser contra”. Cavalgadura dos me®dia!
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