sábado, 25 de novembro de 2017

Se isto é democracia, então acabe-se com ela !

 

“I protest against the power of mad minorities to treat the majority as if it were another minority. But still more do I protest against the conduct of the majority if it surrenders its representative right so easily”.

→ G. K. Chesterton


O conceito de “democracia” está a ser utilizado pelas elites (marxistas culturais aliados aos globalistas da laia de George Soros) para enganar os respectivos povos; senão vejamos um caso que serve de exemplo para a grande fraude democrática.

Sandwich é uma pequena vila inglesa com cerca de 5 mil habitantes. Uma das igrejas da vila, dedicada a S. Pedro, existe desde (pelo menos) o século XII, e desde o século XVIII que tem um relógio que acciona o sino que marca o tempo a cada 15 minutos.

sandwich-igreja-web

Desses 5 mil habitantes da vila, houve um só (1) habitante que se queixou às autoridades locais acerca do toque do sino. Em consequência da queixa de uma (1) só pessoa (entre cinco mil), as autoridades locais mandaram desligar o sino da igreja.

Há mais de trezentos anos que o sino da igreja marca as horas na vila de Sandwich— até que um neurótico pós-moderno, provavelmente um burocrata espiritualmente embrutecido e ateu, se sentiu incomodado com o toque do sino.

Entretanto, os habitantes da vila uniram-se em um manifesto que reuniu 85% da população no sentido de que a ordem de desligar o sino fosse anulada. Ou seja, mais de 3.500 pessoas da vila assinaram uma petição contra os interesses de uma (1) só pessoa, e o resultado foi que essa maioria foi ignorada pelas autoridades; e o sino continuou desligado por causa de uma (1) só pessoa.


¿O que é que leva a que a opinião de uma só pessoa possa ter maior valor político do que a opinião de (pelo menos) 3.500 pessoas?

Resposta: no Ocidente, a democracia tem vindo a ser minada por dentro do próprio sistema político, e sem que os criminosos (neomarxistas aliados aos globalistas) deixem impressões digitais. E é essa elite que mina a democracia que diaboliza o Donald Trump.

A ideia segundo a qual a opinião de uma só pessoa pode ter mais valor político mais do que a opinião de milhares pessoas, é uma ideia da Esquerda marxista cultural que se afirmou paulatinamente a partir da queda do muro de Berlim. Essa ideia escora-se no princípio marxista cultural do direito de protecção das minorias”, no fundo, contra os interesses das maiorias.

Obviamente que este princípio marxista cultural da “protecção das minorias” serve de pretexto para minar o princípio democrático da prevalência do interesse da maioria da população.

Temos verificado que os países ocidentais, em geral, têm vindo a sacrificar os interesses da maioria em favor dos interesses de pequenos grupos minoritários: é assim que a nova Esquerda tem vindo a minar a democracia a partir de dentro do sistema.

A nova Esquerda (marxista cultural) — uma avantesma que saiu dos escombros da derrocada do comunismo — leva assim o utilitarismo até às suas consequências mais radicais, chegando ao ponto de, em nome do princípio utilitarista da “maior felicidade para o maior número”, sacrificar os interesses da esmagadora maioria da população para salvaguardar o interesse de uma só pessoa — porque o que está em causa, para as elites marxistas culturais que já governam a Europa, não é o “direito” dessa pessoa (ou daquele pequeno grupo): mas antes é o de saber se esse putativo “direito” dessa pessoa pode contribuir para minar e destruir a ordem cultural da sociedade.

Por outro lado, através da radicalização do utilitarismo, as elites marxistas culturais pretendem impôr à população o princípio da anulação da democracia em função das suas interpretações arbitrárias e discricionárias acerca do que consistem “os direitos das minorias”.

Os “direitos das minorias” são hoje aqueles que as elites marxistas culturais (aliadas aos globalistas) quiserem que sejam. E a maioria do povo não tem voto na matéria.

Se isto é “democracia”, então acabemos com ela, e depressa!

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