quarta-feira, 7 de março de 2018

A guerra dos comunas “católicos” contra a Igreja Católica

 

Hoje, na TSF (antes das 10), dei com o jornalista comuna Fernando Alves a entrevistar um tal António Marujo que é um outro jornalista esquerdista que se diz “católico”. O tema da conversa era o da “mulher e a Igreja Católica”.

millet-angelus-camponeses-rezando-web400Surpreende-me como uma estação de rádio privada, como é a TSF, coloca um jornalista comuna a fazer guerra psicológica contra as populações e logo às primeiras horas do dia.

Como é timbre destes comunas infiltrados na Igreja Católica e que se dizem “católicos”, a narrativa costumeira é o de que “a mulher sempre foi desprezada pela Igreja Católica” — o que é absolutamente falso (se tivermos em consideração a cultura antropológica europeia ao longo do tempo).

O cursinho de Comunicação Social que o senhor António Marujo tirou, não lhe dá qualquer autoridade de direito ou intelectual para julgar a acção da Igreja Católica em relação à mulher e em termos relativos, isto é, sem que se caia na falácia de Parménides.

Estes comunas “católicos” criticam a Igreja Católica medieval, por exemplo, à luz da moral actual — mesmo sem se ter a certeza de que os parâmetros morais actuais são globalmente melhores do que os medievais.

Eu não tenho a certeza da superioridade moral do senhor António Marujo em relação a um camponês analfabeto da Idade Média.

Através da falácia de Parménides — que é uma falácia lógica que resulta da comparação de tempos diferentes, por exemplo, estabelecer a certeza de um determinado futuro baseando-se no presente, ou fazer juízos de valor acerca de um passado longínquo, estabelecendo como paradigmas de análise, os valores do presente —, o António Marujo diz que a Igreja Católica ostracizou a mulher: o que é absolutamente falso. É claro que nunca veremos a marujada comuna desta vida a criticar o Islão, este sim pejado de ideologia misógina.

“Católicos” marxistas, como é o caso do António Marujo, são incompatíveis com o catolicismo. Ponto final. Nós toleramo-los, da forma que toleramos os tolos, os ignorantes e os inconsequentes.

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