segunda-feira, 19 de março de 2018

O novo “bispo” do Porto, o cata-vento Manuel Linda, não é bem-vindo

 

« D. Manuel Linda, 61 anos, que se diz fã do papa Francisco a “200%”, garante que conhece vários casais de divorciados recasados que, “por motivos de fé e da sua convicção interior”, vivem em abstinência sexual. “Mas temos de nos perguntar: isso é mesmo família? Estou convencido de que não é bem família“, considera o novo bispo do Porto. »


O Manuel Linda é um cata-vento e agente agit-prop.

« Na entrevista, D. Manuel Linda conta também como percebeu que o papa Francisco estava “interessado de forma pessoal” no seu nome para a diocese do Porto; garante que apesar de ser “absolutamente contra” o aborto e a eutanásia, não vai passar o seu tempo “na praça pública” a denunciar propostas que choquem com a doutrina da Igreja, preferindo propor a doutrina “a quem a queira ouvir”. »


“Três personagens, no nosso tempo, detestam profissionalmente o burguês:

o intelectual — esse típico representante da burguesia;

o comunista — esse fiel executante dos propósitos e dos ideais burgueses;

o clérigo progressista — esse triunfo final da mente burguesa sobre a alma cristã.”

→ Nicolás Gómez Dávila


cataventoA estratégia dos apaniguados do papa Chico (como é o caso do Manuel Linda) é o da assunção da contradição sistemática (a estratégia política da estimulação contraditória) — aliás, como acontece com o Bloco de Esquerda; por exemplo, quando o Bloco de Esquerda defende a legalização da eutanásia, por um lado, e por outro lado (e simultaneamente) pretende promover (legalmente) o estatuto do “cuidador informal”, como se não houvesse qualquer contradição nas duas situações: a contradição é fundada no facto de se pretender que, em juízo universal, a eutanásia estará ligada à “liberdade” de quem pretende sujeitar-se a ela.

O Manuel Linda diz que não vai denunciar publicamente as propostas anticatólicas do Bloco de Esquerda. Estamos, portanto, conversados acerca da “catolicidade” do Manel.

O Manel Linda é um exemplo daquilo que não pretendemos ter na Igreja Católica. Essa gentalha não faz a Igreja. Essa escumalha, que tomou conta do Vaticano, terá que ser varrida pelo povo católico. É uma questão de tempo.

Essa gente acredita na imanência, e não na transcendência: por isso é que a ideologia política, que é imanente por excelência, é a principal forma de acção deste clero que tomou de assalto o Vaticano.

Porém, os “católicos” que seguem uma mundividência imanente (que são os do agrado do Manel) tendem a afastar-se da Igreja (secularização da doutrina); e os católicos que seguem o princípio transcendente da doutrina da Igreja, tendem a afastar-se deste clero imanente e a resistir à heresia que o Chico transporta consigo.


“Sobre o campanário da igreja moderna, o clero progressista, em vez de uma cruz, coloca um cata-vento”.
→ Nicolás Gómez Dávila