A Esquerda é materialista; e por isso, a metafísica de Esquerda é reduzida à imanência histórica (como podemos ver, por exemplo, em Karl Marx). Ou seja, a metafísica da Esquerda “alimenta-se” de marcos históricos, no “caminho inexorável para a construção socialista de um mundo melhor e de um paraíso na Terra”.
Pergunta a Laurinda Alves: “¿Qual é a pressa, senhores deputados?” — referindo-se à legislação da eutanásia.
A resposta é simples: é essencial que fique na História que o comunista João Semedo (que se encontra em estado de saúde muito precário) seja a primeira pessoa a usufruir da eutanásia. Na metafísica da Esquerda, será desta (única) forma em que o João Semedo ultrapassará a condição da morte.
O João está a “bater a bota”; ora, está aí uma excelente oportunidade para se fazer História por intermédio de um membro da irmandade comunista. De facto, já vivemos sob uma ditadura socialista, porque a agenda política de celebração dos factos históricos — presentes e/ou passados — já é marcada pela Esquerda.
Bem apanhado! De facto faz todo o sentido.
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