O que me impressiona no Islão não são as manifestações religiosas de auto-sacrifício: outras religiões também têm manifestações rituais de auto-sacrifício, por exemplo, o Catolicismo, o Budismo, as várias manifestações religiosas hinduístas, e mesmo o xintoísmo japonês.
O que é único no Islão são os rituais auto-sacrificiais colectivos — o que não existe em mais nenhuma religião universal.
Em todas as outras religiões universais do mundo, e principalmente no Cristianismo, os rituais de auto-sacrifício são predominantemente individuais — cada pessoa assume o seu auto-sacrifício independentemente dos outros.
Ora, esta colectivização dos rituais auto-sacrificiais revelam o Islamismo como uma ideologia política (pura e dura), em contraposição às demais religiões universais.
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