A Helena Matos escreve aqui um artigo que atinge certeiro a estratégia do esquerdalho em relação à imigração em massa para Europa. Faz-se da diferença entre o imigrante que vive a mamar nas tetas do Estado — que é o imigrante de Angela Merkel —, por um lado, e o imigrante que procura de facto trabalhar, por outro lado; e para fazer essa diferença, a Helena Matos fala nos emigrantes portugueses das décadas de 1960 e 1970, que saíram de Portugal para trabalhar e não para viver à custa do Estado do país de acolhimento.
Mas, nas décadas de 1960 e 1970, o mercado de trabalho na Europa era diferente; e o português (em geral), quando emigra para um outro país da Europa, pensa sempre em voltar a Portugal logo que possível — o que não se passa com este novo tipo de migração. Só um apedeuta compara a emigração portuguesa e a imigração massiva que ocorre agora.
Hoje, até para trabalhar em uma qualquer fábrica na Europa é preciso ter qualificações técnicas mínimas — o que não acontecia exactamente nas décadas de 1960 e 70. Os tempos mudaram; e a maioria dos imigrantes actuais não sabe sequer ler e escrever a sua própria língua de origem. É praticamente impossível integrar na sociedade europeia a maioria dos imigrantes que dá à costa dos países da Europa do sul: ficarão durante muitos anos como um fardo financeiro que nós (europeus) pagaremos através dos nossos impostos.
Hoje, quando se fala em “esquerdalho”, temos que considerar a frase de G. K. Chesterton :
“A esquerda é eleita para fazer asneiras; e a direita é eleita para impedir que essas asneiras sejam corrigidas”.
Hoje, o problema das “asneiras políticas” é sistémico, faz parte de um regime enfeudado no conceito de "Vontade Geral" de Rousseau que considera que a democracia participativa é um pecado mortal. E quem defende a participação política democrática é hoje considerado “populista”.
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