Uma professora de filosofia faz uma crítica ao programa nacional para o ensino secundário:
« (…) a Lógica não é o instrumento essencial da Filosofia, a História é, tão fundamental como a Lógica, a Hermenêutica também a Fenomenologia ou a Filologia também. Este programa faz de conta que essas áreas de análise não existem, passa uma esponja e formata, isto é, faz o contrário do que deve ser uma abordagem ao pensamento filosófico. »
Eu penso que uma super-valorização da Lógica tem a ver com uma aversão a quaisquer eventuais “fumos de Metafísica”: a única metafísica permitida pelas elites é a metafísica positivista (a negação da Metafísica é sempre uma forma de metafísica).
Porém, posso discordar da professora dizendo que lógica informal é essencial (e urgente) no ensino da filosofia — mas o que não se deve fazer é reduzir a filosofia à Lógica.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.