quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A defesa esquerdista da imigração islâmica é um instrumento de acção política totalitária

 

¿Quem é que defende a imigração livre de muçulmanos? Resposta: a Esquerda.

¿Quem é que defende a criminalização da misoginia, que é uma das características da cultura islâmica? A Esquerda.

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Aparentemente, quando defende a livre imigração de muçulmanos, a Esquerda não sabe que a cultura islâmica é radicalmente misógina — porque, de outra forma, não se compreende que a Esquerda defenda a entrada em massa de um tipo de população cuja cultura vai contra os princípios elementares defendidos pela própria Esquerda.

Mas não se trata de ignorância, por parte da Esquerda. Esta contradição esquerdista é intencional; a Esquerda entra em contradição propositadamente. A contradição e a incoerência fazem parte da estratégia política da Esquerda (estimulação contraditória).

O ideário político da Esquerda é totalitário por sua própria natureza; os seus princípios mergulham no conceito de Razão de Estado e do Absolutismo régio, por um lado, e, por outro lado, no princípio espartano de "Vontade Geral" de Rousseau.

Qualquer indivíduo que se diga de Esquerda defende (implícita- ou explicitamente) a ideia da construção de um sistema político e social totalitário — mesmo que o libertarismo circunstancial que ele defenda não passe de um meio e de uma forma de desregulamentação (por assim dizer) e de desmantelamento de uma determinada cultura antropológica.

O esquerdista vive fascinado pelo totalitarismo; e acredita que ele próprio foi escolhido (pelo destino) para pertencer à classe social ou elite que conduzirá a sociedade à sua própria salvação sob um indispensável sistema totalitário. Trata-se de uma crença soteriológica que transforma o sentimento de inferioridade endógeno do esquerdista em um complexo de superioridade.

Para conseguir impôr (paulatina- e progressivamente) o ideário totalitário na cultura antropológica, o ideólogo esquerdista necessita de reduzir toda a realidade social e cultural ao Direito Positivo (todas as normas têm que ser traduzidas em leis positivas, fazendo desaparecer as leis não-escritas que compõem a moral, e obnubilar os valores da ética vigente), por um lado; e por outro lado, o esquerdista necessita que os factos passem a ditar a construção do Direito Positivo (que é uma forma de se poder escolher discricionariamente os factos que se mostrem mais relevantes para a construção dessa sociedade totalitária, através da tentativa de legitimação do conceito político falacioso de "Vontade Geral").

Ou seja, para o esquerdista, os factos fazem o Direito Positivo — excepto aqueles factos que não interessam para a construção do totalitarismo que defendem.

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O exemplo de uma práxis esquerdista deste tipo é protagonizado pela Isabel Moreira (que está no Partido Socialista como poderia estar no Bloco de Esquerda). O aparente “libertarismo” da Isabel Moreira é circunstancial, e existe apenas como um instrumento político de desregulamentação e desmantelamento de um status quo social e cultural: o libertarismo do esquerdista produz a “terra queimada” social e cultural, sobre a qual se construirá a futura sociedade totalitária.

Quando a Esquerda defende a entrada massiva de muçulmanos, por um lado, e por outro lado defende a criminalização da misoginia, o que a Esquerda pretende é impôr, na cultura antropológica, a aceitação unânime do princípio totalitário da Absolutização do Direito Positivo (redução da cultura antropológica e da moral, ao Direito Positivo) — que é o princípio segundo o qual os valores da ética, e a própria moral, desaparecem da cultura antropológica para serem substituídos pela normalização elitista e totalitária imposta através do Direito Positivo.

Ou seja, a defesa esquerdista da imigração islâmica é apenas um instrumento de acção política totalitária.

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