Desde tenra idade — desde que eu me lembro de existir — que convivo com animais domésticos em minha casa; tive vários cães, gatos, um cágado, e até uma jagra. Portanto, não admito que um labrego progressista qualquer — que, ainda há poucos anos, provavelmente pensava que “as galinhas existem para pôr ovos” — me venha dar lições de estima pelos animais.
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¿Se aqueles dois canis “ilegais” não tivessem existido, onde estariam aqueles animais todos?
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¿Se um canil dito “legal” pegasse fogo e morressem os animais, será que os labregos do progresso animalista viriam a terreiro exigir o auto-de-fé dos proprietários do canil “legal”?
Só de um dos canis “ilegais” queimados pelos incêndios florestais da Serra da Agrela, sobreviveram 110 cães.
Se este canil ilegal não tivesse existido, muitos desses cães provavelmente teriam sido abatidos/eutanasiados em canis “legais” — simplesmente porque a capacidade de acolhimento de cães abandonados já está esgotada.
Se aqueles 110 cães resgatados com vida tivessem sido abatidos em um canil dito “legal”, não veríamos os parolos do progresso preocupados com os “coitadinhos dos animais”.
Os labregos progressistas animalistas preferem matar os animais do que conceber um canil onde não haja ar-condicionado, música ambiente e rações de luxo.
Devido ao radicalismo abstruso desta labregada progressista alimentada pelos me®dia, cada vez menos pessoas querem ter animais em casa, com medo de processos inquisitoriais e autos-de-fé deste calibre.