A actual obsessão política pela “igualdade” entre cidadãos, impede que determinados grupos sociais se possam desenvolver / modificar do ponto de vista da sua cultura comunitária. E da obsessão pela “igualdade” faz parte a “guerra” contra os “estereótipos” rácicos, étnicos e culturais — a demonização dos estereótipos é uma forma de negação da realidade, por um lado; e por outro lado é uma forma de negação (por parte da Esquerda) do método científico.
Um dos métodos utilizados pela Esquerda no sentido de obnubilar a realidade e os factos, é a utilização sistémica da falácia "Tu Quoque", em que os estereótipos de uma determinada comunidade são negados porque (alegadamente) a sociedade em geral também adopta esses estereótipos.
Ou seja: segundo a Esquerda, os estereótipos são estendidos a toda a sociedade, e por isso (alegadamente) deixam de fazer qualquer sentido quando aplicados a uma comunidade cultural e rácica especifica.
Por exemplo, o grupo marxista “Black Lives Matter” publicou um gráfico em que pretende demonstrar que os estereótipos da comunidade negra dos Estados Unidos são falsos (ver a parte superior do gráfico em baixo).
Porém, se fizermos umas contas e estabelecermos a proporcionalidade dos estereótipos comportamentais / criminais, verificamos (ver a parte inferior da imagem) que se os negros praticassem crimes na mesma proporção que os brancos, então os números da comunidade negra deveria ser a referida na imagem em cor verde (e não a vermelho). O único dado estatístico a favor dos negros é o da condução sob efeito de álcool ou estupefacientes — de resto, os estereótipos de raça e de cultura negra impõem-se como válidos.