Quando o Front Nationale — partido fundado por Jean-Marie Le Pen e actualmente liderado por uma mulher (Marine Le Pen) — mudou recentemente de nome para “Rassemblement National”, eu desconfiei da existência de uma estratégia política obscura por parte de Marine Le Pen.
Coincidindo com a mudança de nome do partido, Marine Le Pen reforçou a influência interna do lóbi político gayzista no partido. A desculpa da Marine Le Pen foi a de que uma maior influência do lóbi gayzista no partido seria uma afronta aos islamistas.
Coincidindo com as férias de Verão e aproveitando-se de um certo anonimato estival, Marine Le Pen procedeu agora a uma purga política interna que veio reforçar ainda mais o lóbi gayzista no partido, para além de afastar todos os quadros do partido ligados à área da Direita Identitária.
Mas as mudanças de Marine Le Pen não ficam por aqui: chega-nos a notícia de que o partido Rassemblement National se absteve na votação de uma lei que permite o aborto até aos nove meses de gravidez por razões alegadamente de “stress psico-social” — ou seja, a nova lei aprovada com a cumplicidade de Marine Le Pen permite o aborto até aos 9 meses de gestação baseando-se em razões puramente subjectivas. Apenas um deputado independente do partido Rassemblement National votou contra.
Note-se que, enquanto o partido Rassemblement National se chamou “Front Nationale”, as posições políticas deste partido sempre foram contra o aborto como método contraceptivo. Claramente, esta posição mudou, por intermédio de Marine Le Pen.
Portanto, as verdadeiras fauces de Marine Le Pen vêm-se revelando....
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