Os católicos, em geral, vivem em um tempo penoso.
Quando (por exemplo) o “padre” Anselmo Borges defendia (aberta- e publicamente) a legalização do aborto e comparava o papa Bento XVI ao diabo em pessoa; ou quando o Frei Bento Domingues criticava o papa Bento XVI e propagandeava (nos me®dia) a Teologia da Libertação — não víamos, naquela altura, o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada a defender acerrimamente o Sumo Pontífice ou a criticar aqueles dois clérigos “progressistas”, como faz aqui a defesa acérrima em relação ao papa Chiquinho.
Os argumentos utilizados pelo Padre Almada, no sentido de justificar a psicopatia do Chico (um papa campeão do acto gratuito) são inenarráveis. Por exemplo, para o Padre Almada, toda a gente que critica a acção e comportamento do Chico é “ignorante” — é um tipo de crítica maniqueísta que se aproxima do tipo de argumentação “progressista” e radical de Esquerda: ou se é pelo Chico, ou se é ignorante.
Nesta categoria de “ignorantes”, caem, por exemplo, o arcebispo Viganò, o cardeal Burke, o cardeal Pell, o bispo Schneider, ou o cardeal Mueller, entre muitos outros. Só o Padre Almada é, aparentemente, sapiente e conhecedor da teologia católica. É caso para dizer: “presunção e água benta, cada um toma a que quer!”.
Porém, que se inquiete e se preocupe o Padre Almada: a juventude católica, em geral, não está com o Chico. E o futuro da Igreja Católica pertence à juventude.
A violência do ataque ad Hominem, classificando de “ignorantes” as pessoas com quem não concorda, revela a preocupação do Padre Almada: uma Igreja Católica contra os católicos não é presságio de uma boa e promissora causa.
São Roberto Belarmino, outro “ignorante”.
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