Depois de ter defendido a tese segundo a qual “o papa não é marxista”, João César das Neves meteu a viola ao saco e tem mantido um silêncio absoluto nos me®dia.
Em 2016, o Chico defendeu a ideia de que “as empresas não devem existir para ganhar dinheiro”; e o João César das Neves calou-se, porque, alegadamente e segundo ele, o Chico “não é marxista”.
Segundo o Chico, as empresas “só existem para servir” (sic), mesmo que percam dinheiro e vão à falência.
Perante o silêncio de João César das Neves, presumi então que o Chico se tenha transformado em uma espécie de eminência parda da economia e finanças.
O Chico não é apenas “marxista”: é um homem muito perigoso, porque a utopia que sai da boca dele não é uma utopia de adolescente: é, em vez disso, uma ideologia de um homem velho.
Ele sabe que a utopia que propala não é (por própria definição) fazível — nem sequer Jesus Cristo defendeu essa utopia do paraíso na Terra.
Agora, o Chico vem defender a ideia de um “salário digno” para pessoas que não querem trabalhar (naturalmente que ¿o João César das Neves? Nem vê-lo!).
E vem defender também a ideia da redução da jornada laboral para 30 horas por semana — aquilo não é um papa! É um líder sindical!
Que coisa boa! Pagar às pessoas para não trabalhar, e ainda por cima reduzir a jornada laboral!
Dêem o Nobel da Economia ao homúnculo!, com o beneplácito do João César das Neves...
“O mais do que isto / É Jesus Cristo / Que não sabia nada de finanças / Nem consta que tivesse biblioteca...”
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