A invasão da Rússia à Ucrânia revelou o seguinte:
- nenhum país (desnuclearizado) da Europa está livre de ser invadido pela Rússia, ou até destruído por armas nucleares russas;
- o apoio claríssimo (político, logístico) da China a esta Rússia agressiva terá que ser (parcialmente) coarctado mediante a transferência (paulatina, mas sistemática) da produção industrial — necessária ao Ocidente —, para outras paragens (por exemplo, nos países da Europa de leste, ou mesmo países da América latina);
- para que se consiga o desiderato do ponto anterior, os globalistas plutocratas terão que ser disciplinados pela política — nomeadamente através da instauração de cargas fiscais adicionais sobre as importações da China, mas também e sobretudo com uma política concertada de criminalização pesada (com penas de prisão pesadas) sobre o investimento triangular ocidental na China que beneficie a Rússia.
Naturalmente que não será possível desindustrializar a China; mas será possível, se se actuar imediatamente, impedir a invasão de Taiwan por parte da China, por um lado, e por outro lado beneficiar outras zonas do mundo que merecem, de facto, maior e melhor investimento industrial e em detrimento de um país (China) com aspirações imperiais.