quarta-feira, 23 de março de 2022

Algumas notas acerca dos putativos “neonazis” na Ucrânia


1/ A defesa da Ucrânia é compostas por duas forças distintas:

  • as Forças Armadas, propriamente ditas, com os seus três ramos, que dependem do ministério da Defesa;
  • e a Guarda Nacional, que depende do ministério do Interior e que compõe cerca de 40% das forças de defesa da Ucrânia.

2/ Da Guarda Nacional da Ucrânia, uma parte dela é composta por milícias para-militares (tipo mercenários) que desde 2014 (desde a anexação da Crimeia pela Rússia) são financiadas pelos Estados Unidos (Joe Biden), França (Macron), Reino Unido (Boris Johnson), e Canadá (Trudeau). Existem milícias para-militares (mercenários) provenientes de 19 países e nacionalidades.

3/ Passam em alguns me®dia e blogues de extrema-esquerda “notícias” de que a) a Guarda Nacional ucraniana é toda composta por milícias para-militares (o que é absolutamente falso), e que b) as milícias para-militares são todas de extrema-direita (o que também é falso).

Existem batalhões de milícias para-militares controlados por mercenários de extrema-direita (nomeadamente na região do Donbass e em Mariupol), mas é totalmente falso que se diga que toda a Guarda Nacional ucraniana é controlada pela extrema-direita”.

A razão por que aparecem estes combatentes de extrema-direita na Ucrânia (é absurdo dizer deles que são “neonazis”, porque o seu anti-semitismo é cultural, e não político) serão eventualmente explicados noutro verbete.

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