Os auto-proclamados “progressistas católicos” pretendem transformar o Chico (em uma profecia que, alegadamente, se cumpriu) na figura do pescador das sandálias, do filme “As Sandálias do Pescador” de 1968.
Faz parte dessa tentativa de mitificar e fixar o pescador das sandálias na figura do Chico, por exemplo, as recentes saídas do Vaticano, extra-protocolares, que o político Chico tem feito, por exemplo, à embaixada russa em Roma e sem o prévio conhecimento do Cardeal Parolin.
O Chico, o cínico, quer imitar o pescador protagonista do filme, assim procurando a glória da imanência.
Em um episódio relatado por Diógenes Laércio, Antístenes, o cínico (representado aqui pelo Chico) semi-nu e envolto na sua capa rota, dizia que Platão (representando aqui os católicos tradicionalistas) era um vaidoso e que se comportava como um cavalo que se pavoneia.
E Sócrates, vendo que Antístenes (o Chico) exibia ostensivamente a parte mais rota da sua capa, dizia-lhe: “ Vejo, pelo teu manto, ó Antístenes (Chico), que procuras a glória...!”
A verdade é que as sandálias do pescador já tiveram dono: a profecia foi cumprida com o Santo João Paulo II, a quem o Chico não tem sequer nível espiritual para lhe lamber as fivelas.
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