quinta-feira, 19 de maio de 2022

¿Por que razão a Isabel Moreira defende a legalização da eutanásia?

isabel-moreira-bw-nome-400-webOs partidos políticos que defendem clara- e abertamente a legalização da eutanásia são: o Bloco de Esquerda, o Partido Socialista, o PAN – Pessoas-Animais-Natureza, o IL (Iniciativa Liberal).

A deputada socialista Isabel Moreira é talvez a mais notória defensora da legalização da eutanásia.

A eutanásia já foi legalizada, por exemplo, na Suíça, na Holanda, na Bélgica e no Canadá. No início do processo de legalização, foi sempre invocada a liberdade do indivíduo optar pela morte se estiver numa situação de doença “fatal” (terminologia da Isabel Moreira) e terminal.

Porém, com o decorrer do tempo, a eutanásia no Canadá já passou a ser concedida pelo Estado independentemente do estado terminal ou “fatal” de uma doença.

No Canadá, a mais recente reforma da lei da eutanásia prevê que uma pessoa possa pedir ao Estado a gratuitidade do suicídio assistido se essa pessoa for pobre, ou desempregada, ou sem-abrigosem que essa pessoa sofra de qualquer doença “fatal” e terminal. E, a partir de Março de 2023, qualquer pessoa que alegue sofrer de uma depressão psicológica pode pedir ao Estado o suicídio assistido gratuito.


O processo de desumanização social através da eutanásia é progressivo (e progressista).



A legalização da eutanásia, defendida pela Isabel Moreira, pretende que a “evolução da opinião pública” faça “evoluir” a lei no sentido de:
  1. normalizar (na cultura antropológica) o suicídio medicamente assistido, independentemente da existência de uma qualquer doença;
  2. normalizar o eugenismo (por exemplo, com a eutanásia de crianças deficientes), por um lado, e normalizar o darwinismo social utilitarista que elimina os mais fracos (por exemplo, os mais velhos, os sem-abrigo, os pobres, os doentes, etc.), por outro lado.

“Em política, o que parece, é!” (António de Oliveira Salazar) E parece ser isto o que a Isabel Moreira defende com a legalização da eutanásia.

eutanasia-cadeiras


Adenda:
Num dos seus livros, Karl Popper explicou o conceito de “evolução da opinião pública”: quando as elites (ruling class) pretendem impôr ao povo uma determinada mundividência esdrúxula e/ou revolucionária, conseguem passar legislação apostando na “evolução da opinião pública” através da sonegação de informação (sub-informação), da propaganda carregada de emoção (pseudo-informação), e através da injecção de doses massivas de informação que causem uma dissonância cognitiva generalizada na população, dando origem a uma espiral do silêncio.

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