O conceito de “discurso de ódio” é um instrumento de guerra política; mas, para a Esquerda, não é necessário definir “discurso de ódio” — assim como não há definição para “homofobia”, por exemplo. A Esquerda continua a utilizar slogans imprecisos, sem definição — o que faz parte, aliás, do discurso radical de gente como o Augusto Santos Silva.
Basta lermos a página da Wikipédia acerca de Santos Silva: pergunto-me: ¿como é que um indivíduo que tirou a merda de um cursinho de História chega a presidente do paralamento?
Augusto Santos Silva é trotskista: militou no partido trotskista União Operária Revolucionária, logo após o golpe-de-estado de 28 de Abril de Troca-o-Passo. Depois militou no partido trotskista Liga Comunista Internacionalista (LCI), “onde também militavam, entre outros, o futuro líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã”.
Em 1976, Santos Silva apoiou a candidatura do criminoso Otelo Saraiva de Carvalho a Presidente da República.
Em seguida aproximou-se do Movimento de Esquerda Socialista, partido radical de Esquerda de que fez parte o marxista Jorge Sampaio.
Um indivíduo que apoiou a candidatara de Otelo Saraiva de Carvalho à presidência da república, não tem o direito de apontar o dedo a outrem brandindo o vago e difuso conceito de “discurso de ódio”.