O personagem é burro; ¿como é que a cavalgadura chegou a general?
Eu tive a pachorra de o ouvir ontem em duas estações de televisão: primeiro, na RTP3; depois na CNNP.
O referido animal salta de conceito em conceito sem se fixar em algo de concreto: fala de alhos, e salta para bugalhos sem que haja qualquer nexo causal que justifique a mudança de argumentação: é o modus ponens à Agostinho Costa: elimina o Antecedente sem concluir alguma coisa a partir dele:
A → B
A
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∴ C
Por exemplo:
“A Rússia (A) tem direito ao território da Ucrânia (B); por isso, quando falamos de Ucrânia (B), está subentendido o território do Afeganistão (C)”.
Dá CNNP já espero tudo; mas ¿como é que a RTP, com o dinheiro dos nossos impostos, chama uma besta cavalar destas para comentar seja o que for?!
O argumento utilizado para trazer aquela alimária à ribalta, é o da “liberdade de expressão”.
Bom... se aquele espécime de muar defendesse a ideia segundo a qual 2+2=5, ¿também seria convidado pela RTP para comentar aritmética?!