sábado, 20 de abril de 2024

O comunista galopim do carvalho diz que o povo português é burro


O galopim do carvalho, que defende a ideia segundo a qual a vida (célula) surgiu espontaneamente das pedras e da lama, queixa-se do sistema educativo português.

Diz, o galopim, que o povo português é inculto porque não acredita que a vida celular surgiu das pedras e da lama.

Foram as pedras e os fósseis, que muitas delas trazem dentro, que nos deram a conhecer a origem e a evolução da Terra e da Vida, ao longo de centenas de milhões de anos (Ma). Foi nesta evolução que matéria inerte, como são os átomos de oxigénio, hidrogénio, carbono, azoto e outros como fósforo e enxofre, em muito menores percentagens, se combinou a ponto de gerar a vida e, através do cérebro humano, adquirir capacidade de pensar.”

galopim do carvalho


O galopim faz parte deste novo puritanismo que, tal como os gnósticos da Antiguidade Tardia e como os puritanos do século XVII, se julga acima do comum dos mortais. É também este excepcionalismo neognóstico que transforma o Rerum Natura em um antro de comunistas, os auto-denominados “donos da liberdade” de acreditar que a vida celular surgiu das pedras e da lama depois de uma chuvada.

A classe política idealizada pelo galopim, como sendo perfeita, é a preconizada pelo Partido Comunista — aqui, na Coreia do Norte, na China ou em Cuba. O galopim fala em “cultura civilizacional”, e lembro uma frase de G. K. Chesterton:

“Some of the most civilized and highly organized cultures, like Carthage at its wealthiest, had human sacrifice at its worst. Culture, like science, is no protection against demons.”

A cultura e a ciência das pedras (a ciência do galopim), não nos protegem dos demónios.

Segundo o galopim, não é o Partido Comunista que tenta destruir a democracia; segundo a estupidez doutoral de quem defende que a célula vital surgiu das pedras, o perigo para a democracia vem do CHEGA.

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