sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

O Brasil já não tem um sistema “democrático liberal” (passo a redundância)


O Brasil não tem um futuro auspicioso.

Do ponto de vista económico, o Brasil “entrou pelo cano”: com taxas de juros na ordem dos 12%, um défice orçamental de 10%, a moeda (o Real) na retrete com o valor mais baixo face ao US Dollar da sua história; mas, nos me®dia portugueses, ninguém fala deste assunto, porque qualquer menção da realidade da economia brasileira seria criticar o São Lula e bendizer o “malvado” Jair Bolsonaro.

Do ponto de vista da organização administrativa e política do país, o Brasil necessita de uma reforma profunda sem a qual o país está condenado a entrar paulatinamente por uma via autoritarista que inibirá a criatividade dos cidadãos em geral, e o progresso da sociedade como um todo.

O Brasil é o único país do chamado “Ocidente” em que um Supremo Tribunal de Justiça, ou um único juiz desse tribunal (por exemplo, Alexandre de Moraes), dá ordens directas de prisão a um cidadão. O Brasil é o único país do mundo em que um juiz do Supremo Tribunal de Justiça é chamado de “ministro”, quando deveria ser chamado de “magistrado”.
O Brasil confunde o magistério e o ministério.

Por exemplo, nos Estados Unidos, o Supremo Tribunal de Justiça é um órgão de consulta e de decisão em matéria legislativa. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos não dá directamente ordem de prisão a um qualquer cidadão.



No Brasil, o Supremo Tribunal de Justiça é um órgão de acção política.

No Brasil, não existe a separação clara entre o poder judicial, por um lado, e o poder executivo e o poder legislativo, por outro lado.
O Brasil tem uma Constituição suicida.

No final do seu mandato, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro (com o apoio do Congresso) concedeu um indulto presidencial ao ex-deputado federal Daniel Silveira.

O “ministro” do Supremo Tribunal brasileiro, Alexandre de Moraes, anulou arbitrariamente o indulto presidencial por motivos políticos. E, segundo parece, a Constituição brasileira prevê que um “ministro” do Supremo Tribunal possa anular arbitrariamente uma decisão do presidente do país.

O Brasil está f*d*do!   Não vejo lura por onde saia coelho.

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