Eu estou seriamente a ponderar o meu voto no partido CHEGA: parece-me que André Ventura e os seus amigos mais próximos pretendem transformar o CHEGA no novo “partido do táxi”.
Por exemplo, temos aqui (em baixo) o deputado do CHEGA, Bruno Nunes (ex-CDS), a branquear a política de tarifas aduaneiras de Donald Trump — quando até os políticos americanos republicanos mais empedernidos já colocam reservas em relação a essa política trumpista.
O Bruno Nunes é mais trumpista do que os próprios senadores republicanos. Ou seja, o Bruno Nunes é um parolo.
Estas cenas da elite do CHEGA a bajular Donald Trump irão envelhecer dramaticamente.
A política de tarifas deve ser conduzida (metaforicamente) como um ataque teleguiado de um míssil de cruzeiro, e não como um ataque bruto e demolidor de uma bomba nuclear. Ora, Donald Trump comporta-se como um elefante em uma loja de porcelanas: utiliza as tarifas como uma bomba nuclear que destrói tudo à sua volta, por um lado, e por outro lado acaba por destruir o seu próprio país.
A ideia — propalada pela elite do CHEGA — segundo a qual Donald Trump é um “soberanista” (ou seja, um político que se preocupa com a afirmação da soberania dos Estados Unidos), é absolutamente falsa: nenhum regime soberanista preconiza invadir militarmente os países vizinhos, como aconteceu com a ameaça de Donald Trump em anexar territorialmente o Canadá, ocupar militarmente o canal do Panamá, e/ou invadir militarmente a Gronelândia.
Isto são factos: não estou a inventar nada.
Donald Trump não é um simples “soberanista”; Donald Trump é um proto-fascista. E não pode ser um fascista inteiro porque a Constituição dos Estados Unidos não o permite.
Seria bom que o CHEGA voltasse ao compromisso do Conservadorismo, em vez de apoiar corruptos proto-fascistas como Viktor Órban ou Donald Trump, e, lógica- e consequentemente, acaba por apoiar cripto-comunistas corruptos como Vladimir Putin.
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