Há uma pobreza maldita: a daquela pessoa que sofre, não por ser pobre, mas por não ser rica; a daquela pessoa que tolera, satisfeita e até feliz, todo o infortúnio que é partilhado e comum a outras pessoas; a daquela pessoa que não anseia por abolir esse infortúnio alheio, mas por abolir o bem que ela inveja.
A inveja é a lucidez da alma vil.
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