“Em novo gesto de austeridade, o Papa cancelou, de última hora, um almoço no Centro Notre Dame, que os Legionários administram em Jerusalém. O motivo teria sido evitar o luxo e optar por algo “mais simples”, comer com os franciscanos.”
Na década de 1960 surgiu nos Estados Unidos um movimento de contra-cultura denominado Movimento de Jesus, também conhecido por “Jesus Freaks” e/ou “Povo de Jesus”.
A origem do movimento é obscura, mas há quem diga que se iniciou na cidade de San Francisco com um tal Ted Wise, um antigo tóxico-dependente que se transformou em hippie. O Movimento de Jesus pulverizou-se em uma miríade de comunas (literalmente, pessoas que viviam em comunidades separadas da sociedade) com características diversificadas, e sendo que a maioria dos membros eram jovens entre os 15 e os 24 anos. À medida que esses jovens foram amadurecendo, os “Jesus Freaks” foram desaparecendo com a extinção do fenómeno da contra-cultura, já na década de 1970.
A diversidade do Movimento de Jesus da década de 1960 torna difícil uma generalização das crenças e de práticas, mas podemos identificar pontos comuns: a contra-cultura (radical e irracional), que incluía
- a procura da “autenticidade” (que ninguém sabia exactamente o que era),
- a visão da subjectividade como chave-mestra da interpretação da realidade,
- o ideal comunitário com uma forte repulsa por qualquer posse material,
- e uma atitude negativa para com a actividade intelectual.
O "papa Francisco" parece ter sido transportado da década de 1960 para o século XXI.
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