terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A burrice do deputado Luís Menezes

 

“We will not be able to destroy the family. We will merely destroy ourselves by disregarding the family.” — G. K. Chesterton

Quando nós afirmamos que alguém é burro, devemos explicar por que o afirmamos, sob pena de cairmos em uma falácia ad Hominem.  A depreciação pessoal só é justificável se escorada em factos e em argumentos.

“A haver referendo, defenderei que a nossa sociedade se liberte de dogmas e hipocrisias do passado, que se concentre no melhor interesse da criança e que permita, a qualquer casal com condições para o fazer, independentemente de serem agregados compostos por elementos do mesmo sexo ou não, a possibilidade de adoptar uma criança.” — Luís Menezes, deputado do Partido Social Democrata

Se o Luís Menezes não é burro, então é desonesto. Mas eu estou crente de que se trata de burrice mesmo — basta olhar para ele!

Quando o Grande Estado pretende substituir-se à família (Esquerda de Isabel Moreira), e quando o Grande Negócio pretende eliminar a autonomia da família (neoliberalismo de Luís Menezes) — então estamos perante uma aliança entre a esquerda marxista e o neoliberalismo plutocrático contra a família natural.

Em primeiro lugar, diz que a família natural como célula nuclear da sociedade surgiu de um dogma. Ou seja, segundo ele, foi a Igreja Católica que decretou a família nuclear 1 , o que significa que, segundo o deputado burro do Partido Social Democrata, antes do Cristianismo não existia família nuclear: a família nuclear, segundo o burro, “foi um dogma que a Igreja Católica criou”, quando nem mesmo na Grécia antiga a homossexualidade teve direito a casamento.

luis menezesEm segundo lugar, a burrice do Luís Menezes (só equiparável à do pai dele, que por exemplo defende o iberismo e a alienação da soberania portuguesa em relação a Espanha) sobe um degrau quando ele diz que “no passado existiram hipocrisias e no futuro as hipocrisias deixarão de existir”. Para além de ser uma falácia ad Novitatem, é burrice pensar que as hipocrisias humanas desaparecerão, como que por uma fé metastática, através de engenharias sociais baseadas em um Direito “martelado” à Esquerda.

Em terceiro lugar, é burrice pensar que o facto insofismável de uma criança necessitar de uma representação feminina e de outra masculina no seu processo de crescimento e na sua educação, é sinal de “hipocrisia”. Ou seja, é burrice alguém pensar que uma criança não precisa de pai e de mãe, ou de uma situação familiar física e corporal análogas à de um pai e de uma mãe. Por isso é que eu digo que o Luís Menezes é burro!

Em quarto lugar, o burro não percebe que está a abrir uma caixa-de-pandora de consequências imprevisíveis — porque o burro tem a certeza do futuro. Qualquer pessoa minimamente inteligente reconhece que não pode prever o futuro, mas o burro do Luís Menezes considera que conhece o futuro. As "barriga de aluguer" e o tráfico de seres humanos vêm a seguir, em nome dos interesses de uma pequeníssima minoria elitista transformados por esta classe política em “direitos”.

Quando o Grande Estado pretende substituir-se à família (Esquerda de Isabel Moreira), e quando o Grande Negócio pretende eliminar a autonomia da família (neoliberalismo de Luís Menezes) — então estamos perante uma aliança entre a esquerda marxista e o neoliberalismo plutocrático contra a família natural.

Nota
1. A família nuclear antropológica é composta por uma mulher e três homens: o marido da mulher, o filho da mulher, e o irmão da mulher.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.