sábado, 25 de janeiro de 2014

“Não tenhais medo!”

 

“Nenhum homem pode ser mãe, nem nenhuma mulher pode ser pai e cada criança precisa tanto de uma mãe como de um pai.”
Padre Gonçalo Portocarrero de Almada

pai e maeExactamente por eu pensar como o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada, tenho sido insultado sistematicamente nas redes sociais: ignorante, troglodita, retrógrado, velho, antiquado, preconceituoso, etc.. Aquela gente não argumenta; os seus argumentos são: “ignorante, troglodita, retrógrado, velho, antiquado, preconceituoso,” etc.. O argumento daquela gente é o insulto. Em vez de dialogar e estabelecer pontes de entendimento e de comunicação, optam pelo corte radical no diálogo através do insulto que, segundo eles, pressupõe uma superioridade intelectual. Ou seja: “insulto” é sinónimo de “superioridade intelectual”.

E ¿por quê? Insultam porque sabem que não têm razão. Qualquer pessoa minimamente inteligente sabe que uma criança precisa da representação do pai e da representação da mãe — mesmo que não sejam os pais biológicos; e sabe porque é uma evidência: é uma verdade que se impõe, imediatamente e de forma subjectiva e intersubjectiva, ao espírito, sem ser necessário demonstrá-la. É tão evidente como constatar que existe o mundo à nossa volta.

E se é uma evidência, ¿por que é que ela é negada?

Negar as evidências é próprio das ideologias políticas. Portanto, estamos em presença de uma ideologia política, cuja finalidade é obviamente a tomada do Poder político. É uma ideologia política em si mesma, que depois consegue apoios tácitos dos marxistas e de algum “liberalismo” dito de direita. Trata-se de uma ideologia política elitista, que pretende fazer dos homossexuais uma parte importante da elite da nossa sociedade: isso já se verifica em várias posições da nossa sociedade, nomeadamente nos meios de comunicação social que são os responsáveis pela espiral do silêncio que pretende controlar a nossa sociedade.

Pretende-se justificar a “homoparentalidade” unicamente pelo interesse dos adoptantes ou dos adoptados: trata-se de uma visão utilitarista da ética. Pretende-se que a lei contribua para uma não-instituição e mesmo para a destruição da família — por isso é que os marxistas, normalmente anti-utilitaristas, fecham os olhos e tentam realizar o ideário e Engels em relação à família natural (a velha utopia da “República” de Platão).

Não está em causa aqui saber se um determinado par de homossexuais educa bem ou não uma criança: o que está em causa é o facto jurídico segundo o qual a lei é uma expressão do corpo social que institucionaliza referências legíveis por todos. Mesmo que um determinado par de homossexuais satisfaça os interesses meramente utilitários de uma criança e/ou de ambos os pais, a adopção por um par de homossexuais não satisfaz no que respeita ao funcionamento simbólico da sociedade.

Um apelo à classe política:

Não retirem à sociedade os símbolos da mãe e do pai. Não imponham à sociedade uma estimulação contraditória que resulte em uma dissonância cognitiva em relação à célula base da nossa sociedade: a família natural. Não atomizem a sociedade pensando que assim podem ditar a realidade social a partir do alto das vossas torres de marfim de um Estado plenipotenciário. Não se enganem a vós próprios; e não criem uma situação tal que poderá gerar grande violência no futuro. Não pensem que podem dominar a Natureza, nem pensem que conhecem o futuro.

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