Mostrar mensagens com a etiqueta Família. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Família. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A Isabel Moreira é nitidamente marxista. E chalupa.


“As pessoas quando têm o poder só para elas, quando têm esses privilégios, custa-lhes que outros que não tinham acesso a esses direitos passem a ter. Não querem dividir o seu lugar de poderafirma a jurista e deputada socialista Isabel Moreira a propósito do livro "Identidade e da Família", onde se defende que o casamento entre pessoas do mesmo género deveria ser proibido.

“Felizmente, a esmagadora maioria da sociedade portuguesa está confortável com uma constituição que diz que somos mesmo todos e todas iguais”.

Nota: “Constituição” deve ser escrito com C maiúsculo. Jornaleiros de merda. Assassinos da Língua Portuguesa. Filhos-de-puta.


A Isabel Moreira vê as relações íntimas entre pessoas como “relações de Poder”.

Esta visão da sociedade é doentia e marxista (passo a redundância). A Isabel Moreira é nitidamente marxista. Aliás, o José Pacheco Pereira tem a mesmíssima visão engelsiana da família e do casamento.

“Poder” pode ser definido como sendo a faculdade de exercer sobre o ser humano (e “a ser humana”, para ser politicamente correcto) uma dominação tal que conseguimos obter dele acções ou comportamentos que não teria adoptado espontaneamente.

Em última análise, o Poder pode (mesmo em tempo de paz) ser um Poder de vida e de morte.



Reduzir as relações íntimas e familiares entre seres humanos, ao Poder, é próprio de uma mente doente que necessita de tratamento psiquiátrico urgente.

Coloca-se o problema de saber como é que o Poder se exerce, quais os meios através dos quais se obtém uma obediência que, em casos últimos e extremos, pode ir até à aceitação da sua própria morte. Depois, há que saber se a obediência ao Poder — mesmo que este seja injusto — é sempre um dever; ou se a resistência ao Poder é, em certos casos, um direito e mesmo um dever.


Na antiga Atenas, as relações íntimas e familiares ficavam fora da Pólis (fora da política).

A política ficava à porta da casa de família ateniense. A visão engelsiana da Isabel Moreira e do José Pacheco Pereira emula Esparta, em vez de Atenas.

Baseando-se no mito de Esparta, Platão escreveu a sua utopia na “República”.

A família natural é abolida: os amigos — diz Platão — devem ter tudo em comum, incluindo mulheres e filhos. Não há família nuclear: é a suruba pegada. É foder à desgarrada.

As raparigas deverão ter uma educação igual à dos rapazes, incluindo a arte da guerra. As mulheres serão em tudo iguais aos homens: “a mesma educação que faz um bom magistrado terá igual efeito em uma mulher”. O casamento da república segue o padrão mítico de Esparta: os noivos e noivas serão (aparentemente) juntos à sorte (aleatoriamente), mas a verdade é que os governantes da cidade (o Estado) decidirão quem casa com quem, segundo princípios eugénicos.

Todas as crianças devem ser separadas dos pais ao nascer, e ter-se-á todo o cuidado em que os pais as não conheçam, e nem elas aos pais (deixaria de existir uma árvore genealógica das crianças, tal como acontece parcialmente hoje já, com a adopção de crianças por pares de invertidos). Crianças deformadas e filhos de pais inferiores eram eutanasiadas ou abortadas. Nos casamentos feitos pelo Estado, as pessoas não têm opinião: têm de pensar segundo o seu dever para com o Estado e não segundo as emoções vulgares que “os poetas malditos” (segundo Platão, que não gostava dos poetas) costumam celebrar.

Na utopia republicana de Platão, como não se sabe quem são os pais (uma cambada de filhos-de-puta), pode-se chamar “pai” a quem quiser que tenha uma idade conveniente — e o mesmo quanto a “mãe”, “irmão” e “irmã”. E não há casamento entre “pai” e “filha”, ou “mãe” e “filho”; em geral mas não absolutamente, devem evitar-se os casamentos de “irmão” e “irmã”. No fundo, Platão proibia todos os casamentos, excepto os de “irmão-irmã”, que considera excepção rara.

O que Platão pretendia — seguindo o modelo de Esparta — era a diminuição das emoções privadas (tal como defende hoje a socialista Isabel Moreira), removendo os obstáculos ao domínio do espírito público — o domínio absolutista do Estado, “o mais frio dos monstros frios” (Nietzsche) — e incentivando a ausência da propriedade privada.

Essa nova utopia é a da esquerda pós-modernista que se manifesta em Portugal no Bloco de Esquerda da Mariana Mortágua e no Partido Socialista da Isabel Moreira, e que se traduz na guerra cultural e jurídica contra a família natural.


E, nesta nova utopia ideológica, são da maior importância os “direitos” LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros] e a ideologia de género.

Tal como em Esparta e na utopia de Platão, o combate contra a família natural é concebido como um meio de absolutização do Estado e tendo em vista a eliminação da propriedade privada.

O movimento político LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros] e a ideologia de género pretende a abolição legal dos sexos — como podemos verificar na actual guerra contra a distinção entre os WC masculino e feminino. Ou seja, pretende-se a dessexualização da sociedade, em que deixam de existir o masculino e o feminino. E, a partir do momento em que a humanidade é dessexualizada, acabamos em uma sociedade desumanizada na qual não existe uma mãe legal, ou um pai legal, ou irmãos e irmãs legais sem a autorização do Estado (tal como na utopia de Platão). Por exemplo, hoje já vemos que, em vez de pai e mãe, os documentos de registo das crianças têm “progenitor A” e “progenitor B”: os termos “pai” e “mãe” estão a ser juridicamente eliminados.

Nessa sociedade defendida pela Esquerda, as relações humanas mais íntimas sofrem um duro golpe: a família natural é abolida por lei e de facto.

Uma sociedade dessexualizada defendida pela Isabel Moreira é, em última instância, uma sociedade totalitária porque erradica da Lei e da Cultura as mais básicas relações humanas, e principalmente a ligação entre a mãe e filho.

A Isabel Moreira ou é chalupa, ou é um monstro.

terça-feira, 26 de julho de 2022

A lei de Antígona, contra os excessos do Direito Positivo da Isabel Moreira

A Isabel Moreira escreveu que o Direito Positivo deve serantinatural, felizmente (ler em ficheiro PDF). Ou seja, a Isabel Moreira defende a ideia segundo a qual o Direito Positivo deve ser, não só uma recusa do Direito Natural, mas o Direito Positivo deve assumir (“felizmente”, diz ela) uma posição contra o  Direito Natural.


isabel moreira_família_web

Pergunto-me como foi possível a Isabel Moreira alcandorar-se ao estatuto de “constitucionalista” quando defende aberta- e publicamente a ideia segundo a qual “o Direito Positivo deve ser antinatural, felizmente”.

Se é verdade que o Direito Positivo não se pode fundar sobre o facto [entendido aqui como “dado constatável e verificável pela experiência”], temos que reconhecer que os factos (da Natureza) nos impõem o Direito Positivo.

Não se trata, aqui, de vermos a Natureza como um modelo do Direito, mas de estabelecer que, imaginados sem sociedade e sem lei, os homens seriam obrigados a instaurar o Direito.

Para Hobbes, por exemplo, é devido à lei da natureza (jusnaturalismo) que se proíbe às pessoas de procederem à destruição da vida; embora o Direito Positivo tenha sido instituído para corrigir as assimetrias próprias da Natureza [por exemplo, as assimetrias gritantes (equidade) nas relações de força entre os seres humanos], também se torna possível reclamar-se do Direito Natural para combater os excessos do Direito Positivo: o Direito Natural rectifica o “facto”, falsamente assumido pelo Direito Positivo.

Se é verdade que não devemos reduzir o Direito aos simples comandos da Natureza (ao Direito Natural), também é verdade que o Direito Positivo não elimina o problema de saber o que funda o Direito (o problema dos princípios metajurídicos do Direito Positivo) — a não ser correndo o risco de reduzir a norma ao facto (que é o que faz a Isabel Moreira) e de se reduzir à lógica interna (e muitas vezes perversa) do Direito Positivo.

A Isabel Moreira recusa qualquer direito a Antígona, apoiando assim o rei Creonte incondicionalmentea “Esquerda” que apoia os poderosos) — a não ser que a Antígona seja a própria Isabel Moreira: neste caso, todos os direitos, de todos os outros, são anulados face ao narcisismo patológico da criatura.

terça-feira, 5 de abril de 2022

O estado a que a “pachecagem” chegou...


“Quem defende a família quer o domínio do homem sobre a mulher.”

José Pacheco Pereira, no programa televisivo “Princípio da Incerteza”


A “pachecagem” é o Imbecil Colectivo português, que não se restringe apenas à Esquerda, mas estende-se também a uma certa "Direitinha" bem educadinha e paneleira de que fazem parte alguns barões do extinto CDS/PP (por exemplo, Paulo Portas).

Para que se entenda bem o que é o Pacheco, aconselho a leitura do blogue Porta da Loja.

A pachecagem governa Portugal; estamos a ser governados por um Imbecil Colectivo composto e controlado por pachecos.

A ideia de “família” supracitada — que é adoptada pela pachecagem e imposta coercivamente ao povo português através da manipulação dos me®dia — vem directamente de Engels, e baseia-se em uma flagrante falsa historicidade do conceito de “família”, contida no seu livrinho “A Origem da Família, da Propriedade e do Estado”, de 1884. Para quem tem dois dedos de testa, o conteúdo deste livrinho é confrangedor; mas para o imbecil Pacheco, é seguramente uma obra-prima.

Para a Esquerda (marxismo), a diferença objectiva (entre sujeitos) é sinónimo de uma qualquer “hierarquia”.

Por isso é que (para os marxistas) toda a gente tem que ser (objectivamente) igual, para não existir “domínio de uns sobre outros” — porque, alegadamente, a diferença objectiva significa a existência de “uma hierarquia que legitima necessariamente um domínio”.

O marxista, em busca da igualdade, passa a bitola sobre a humanidade para cortar o que diferencia: a cabeça. Decapitar é o rito central da missa marxista e pachequista.

Em contraponto, a diferença subjectiva (entre sujeitos) é incentivada pelo marxismo cultural pachequista — porque a afirmação da diferença radical subjectiva ("casamento" gay, adopção de crianças por pares de invertidos, legitimação de transgéneros e de dezenas de diferentes “géneros”, legalização subjectivista do aborto, do infanticídio e da pedofilia, eutanásia a pedido do freguês, etc.) não incomoda a construção paulatina do Poder absolutista dos pachecos, por um lado, e por outro lado cultiva a anomia social essencial ao Totalitarismo de Veludo, e conduz a uma ilusão de “liberdade” que alimenta a burocratização do Estado e a alienação das massas.

Os pachecos são radicalmente contra a diferenciação objectiva, e totalmente a favor da diferenciação subjectiva.

Crer que o interesse pessoal (como acredita o Pacheco) determina exclusivamente as nossas convicções — neste caso, as convicções pessoais do homem e da mulher acerca da “família” segundo Engels, e da relação entre o homem e a mulher — converte-se em uma convicção que pode determinar os nossos actos, e de um modo tal que o motivo de toda a convicção passa a ser o exclusivo interesse pessoal.

Eu acredito que o Portugal controlado pela pachecagem é um país com morte anunciada. Por isso, ou morrem os pachecos, ou morremos todos nós. A escolha é fácil. Morte aos pachecos, Pum!

jpp-vesgo-web

sábado, 16 de outubro de 2021

O monhé vai ter que mudar a Constituição, por causa da disciplina obrigatória de “Educação para a Cidadania”


«Diz a Constituição:

Os pais têm o direito e o dever de educação dos filhos.” E acrescenta: “Incumbe ao Estado para protecção da família cooperar com os pais na educação dos filhos” – não são os pais a agachar-se diante do Estado, é o Estado a cooperar com os pais.

A Constituição reforça o dever de o Estado garantir a protecção da família, de pais e mães, “na realização da sua insubstituível acção em relação aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação”. O dever é de protecção, não é de agressão. »

2021-22, o ano da liberdade de educação, por José Ribeiro e Castro

O monhé vai te que pedir à Isabel Moreira que elabore uma reforma da Constituição que retire o poder paternal aos pais das crianças, para que se consume a ideia de “Educação para a Cidadania” marxista cultural.


A ler : Aulas de Cidadania. Tribunal dá razão parcial a família de Famalicão

monhe costa marijuana web

terça-feira, 5 de maio de 2020

O governo orwelliano de António Costa

DGS-1

Esta notícia, aqui em cima, é falsa. A verdadeira notícia está na imagem em baixo. Mas, a julgar pela verdadeira notícia, qualquer dia o Estado irá supervisionar e sancionar as relações sexuais dos casais portugueses, a mando do Ministério da Felicidade do governo de António Costa.

DGS-2

sexta-feira, 1 de maio de 2020

A “destruição da família” é um desiderato da aliança entre o internacionalismo marxista e o globalismo plutocrata


“O Bolchevismo e o Grande Capital são parecidos; ambos são sustentados pela ideia segundo a qual 'tudo se torna mais fácil e mais simples depois que se elimina a liberdade'; e o inimigo irreconciliável de ambos é aquilo a que se convencionou chamar 'pequenas e médias empresas' [no original: 'Small Business'] ”.

→ G. K. Chesterton 


“O comunismo e o capitalismo estão de acordo em colocar a economia antes de tudo, e de sujeitar a sociedade inteira aos fins da economia; e consequentemente, os dois opõem-se mais ao Catolicismo do que se opõem um ao outro.

Christopher Dawson


O “capitalismo” a que fazem referência G. K. Chesterton e Christopher Dawson não é propriamente o capitalismo que saiu do liberalismo clássico dos fisiocratas franceses, por um lado, e da escola escocesa, por outro lado; mas antes é o capitalismo que surgiu em finais do século XIX — através de Carl Menger, Walras e Stanley Jevons — com a corrente ideológica a que se convencionou chamar de Marginalismo, que se fundamenta profundamente no cepticismo subjectivista de David Hume, e que atribui à subjectividade humana um poder quase absoluto.

Por exemplo, para Carl Menger, “é tão útil a oração para o homem santo, como é útil o crime para o homem criminoso” (sic) — assim como, para David Hume, “não seria irracional que um homem preferisse a destruição do mundo, a uma esfoladela no seu dedo” (sic).

A irracionalidade do capitalismo marginalista é o que temos hoje a governar o mundo, através da plutocracia globalista; e, basicamente, foi este Marginalismo que foi defendido por Hayek (mas não por von Mises: existe uma grande diferença entre Hayek e von Mises).


chesterton-internacionalismo

Escrito isto: por isso não concordo com a Joana Bento Rodrigues:

“A desconstrução da família tradicional, tendo como fim último a sua destruição, tem estado, nos últimos anos, na ordem do dia de grandes organizações e fundações internacionais, inspiradas no marxismo e no comunismo”.

O comunismo e o marxismo são apenas uma parte do problema.

gk-chesterton-webAliás, não nos devemos esquecer que o nazismo foi apoiado e financiado por uma boa parte do grande capital americano da época (por exemplo, a Fundação Ford apoiou financeiramente o nazismo), e que a URSS não poderia ter sobrevivido tanto tempo sem o apoio financeiro da plutocracia anglo-saxónica. São factos.

Escreve a Joana Bento Rodrigues:

“O 'empoderamento' da mulher, patrocinando os activismos feministas mais radicais, que, reproduzindo o pior do machismo e da misoginia, mais não pretendem do que aniquilar o homem e renegar a maternidade. A liberalização do aborto e da eutanásia, que, negando o valor da inviolabilidade da vida, resulta na quebra do vínculo sagrado entre gerações. A implementação da ideologia de género, que promove uma nova revolução cultural e social, retirando aos pais o direito de decidir que valores devem presidir à educação dos filhos”.

Infelizmente, o internacionalismo marxista, por um lado, e o globalismo plutocrata, por outro lado, estão unidos nessa agenda política vã de destruição da família; mas este “triângulo de truísmos – de pai, mãe, e filho — não pode ser destruído; apenas se destroem aquelas civilizações que não o respeitam” (G. K. Chesterton).



“The family is the test of freedom; because the family is the only thing that the free man makes for himself and by himself.”

→ G. K. Chesterton

domingo, 27 de outubro de 2019

Para o liberalismo, a defesa da Família Natural é uma forma de “homofobia”


O liberalismo (pós-moderno) criou uma falsa dicotomia entre os direitos naturais da família, por um lado, e os direitos naturais dos homossexuais, por outro lado.

Para o liberalismo, defender a família natural é sinónimo de “homofobia”:

« O presidente da Polónia considerou hoje, dia em que se assinala o “Rainbow Friday”, organizado por grupos LGBT nas escolas polacas para promover a diversidade sexual, que a “família é a base da sociedade e da pátria”.

“A família é a base absoluta da sociedade. Sem família, não haverá nação, não haverá Polónia”, disse Andrzej Duda, político ligado ao partido no poder no país, o nacionalista-conservador Lei e Justiça.

Questionado sobre a efeméride que vai ser assinalada nas escolas polacas por grupos LGBT (sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgéneros), Duda disse que a “família é de fundamental importância e deve ser apoiada pelo Estado e merece protecção total”.

Andrzej Duda evitou assim com esta afirmação referir-se directamente à “Rainbow Friday”, que visa promover a tolerância e o respeito pela diversidade sexual entre os estudantes.»

Presidente polaco defende a família tradicional em dia de sensibilização LGBT


familia-natural-web

Para o liberalismo (pós-moderno), a “família natural” mudou de nome: agora, os liberais chamam-na de “família tradicional”, porque, para o liberal, tudo o que venha da Natureza vai contra a “autonomia” do indivíduo.

Para os liberais, a ideia de “autonomia” já não se baseia no conceito kantiano de “autonomia” , mas antes é apenas e só a autonomia do desejo (individual) entendido em si mesmo, desligada de qualquer concepção de "telos" (ética teleológica) e dissociado de quaisquer normas da Lei Natural (Jusnaturalismo).

Neste contexto, a Família Natural é considerada (pelo liberalismo e pelos seus me®dia) como oposta à “autonomia do indivíduo”.

Ora (como defendeu Soljenítsin), o liberalismo revela assim a sua incapacidade de promover a autonomia: a auto-limitação [por parte do indivíduo] é quase inédita: todos se esforçam para uma maior expansão do limite extremo dos enquadramentos legais eticamente permissivos”.

Por exemplo: o casamento foi uma instituição (ainda no tempo do liberalismo clássico), passou a ser um contrato na sociedade liberal pós-moderna, e hoje é uma espécie de “amizade permitida pela polícia”.

É neste quadro ideológico (decadente) que quem defende a Família Natural é hoje considerado “homófobo” pelos liberais.

Para não sermos “homófobos”, temos hoje que contribuir activamente para a destruição da Família Natural na cultura antropológica.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

A Esquerda só protege as famílias dos imigrantes


« A política económica é anti-família ao provocar o marasmo económico e a escassez de meios.

A política fiscal é anti-família nas tabelas de IRS, do IRC e da própria Segurança Social.

A política cultural é anti-família nos conteúdos, nos apelos, nas seduções que veicula.

A política da educação é anti-família nos programas escolares.

A política de gestão do ensino é anti-família na colocação dos professores.

A política legislativa é anti-família na adopção de conceitos anti-família de minorias activas.

A política de protecção de crianças e jovens é anti-família ao roubar crianças a famílias pobres ou em crise para alimentar uma série de indústrias «sociais», o complexo-social-industrial.

A política moral é anti-família , caindo mesmo na promoção do homossexualismo. »

Sobre a questão de ter filhos apenas aos 40


separacion-familias-eeuu-mexico


A classe política, predominantemente esquerdista e/ou politicamente correcta, só protege as famílias dos imigrantes. As famílias naturais portuguesas passaram a ser perseguidas pela Esquerda no seu próprio país.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

O pequeno Alfie e o novo totalitarismo

 

goya- saturn-devouring-one-of-his-children-webQuem ler este artigo do Juan Manuel de Prada pensará que eu o copiei quando escrevi estoutro; mas a verdade é que eu escrevi o meu em uma data anterior.

« El asesinato del niño Alfie Evans ha servido para que, desde algunos ámbitos, se haya señalado la crueldad ensañada de una nueva forma de totalitarismo, que no tiene empacho en decidir sobre nuestra vida y nuestra muerte. Pero este enfoque nos parece erróneo, pues se acaba identificando el moderno Leviatán con formas de totalitarismo antañón, como el comunismo, que no tenían empacho en destruir vidas para llevar a cabo sus designios. Lo cierto es que el moderno Leviatán es mucho más maligno que aquellos totalitarismos antañones; pues, como nos recuerda el Evangelio, no debemos temer a quienes matan solamente el cuerpo, sino a quienes matan el cuerpo y el alma. »

Juan Manuel de Prada diz, com verdade, que o moderno leviatão destruiu já o poder paternal (o que é o mesmo que dizer “destruição do poder da família natural”), e que o assassinato do pequeno Alfie traduz a demonstração de um poder total sobre o cidadão por parte do novo Estado totalitário que se vai construindo na Europa sobre os escombros dos antigos totalitarismos do século XX.

“O leviatão moderno fez em fanicos o poder paternal mediante a anatematização do patriarcado e da conversão das escolas em corruptórios oficiais”.

É disto que fala, por exemplo, a deputada socialista Isabel Moreira quando diz que “o Direito deve ser anti-natural” (ver PDF): trata-se da construção de um novo totalitarismo que tende a separar total- e arbitrariamente a Natureza, por um lado, do Direito, por outro lado — e que pretende que se dê a um Estado plenipotenciário o poder de vida e de morte sobre os cidadãos.

alfie-web

segunda-feira, 6 de março de 2017

A sociedade que a actual Esquerda defende e constrói: em nome da liberdade, vai impondo um novo tipo de opressão

 

O vislumbre da sociedade que a Esquerda (que inclui um determinado Partido Social Democrata politicamente correcto e o CDS/PP de Adolfo Mesquita Nunes) está a construir em Portugal (segundo as tendências ideológicas oriundas do exterior) é aterrador. ID-GENERO-WEB

O que se está a construir em Portugal é um novo tipo de totalitarismo racionalmente escorado em um individualismo radical que legitima esse totalitarismo colectivista. Na base dessa construção totalitária está um falso conceito de “autonomia do indivíduo”, em que a autonomia se reduz à liberdade negativa. 1

cuiadados-paliativos-webPor exemplo, a necessidade da eutanásia começa por ser escorada em um individualismo radical justificado pela autonomia do indivíduo reduzida à liberdade negativa; mas quando a eutanásia for uma prática normalizada e forçada pela deserção da solidariedade da família natural, será então um colectivismo de Estado (do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista) que o imporá ao cidadão, já não em nome da sua autonomia individual, mas em nome dos interesses do Estado.

O que está aqui em causa — para os idiotas úteis do Partido Socialista, para o Bloco de Esquerda, para o Partido Comunista, para algumas avantesmas do Partido Social Democrata, e para um punhado de submarinos do CDS/PP (que inclui o Adolfo Mesquita Nunes) — é a família natural.

A Esquerda odeia a família natural, porque esta (alegadamente) perpetua as “relações de dominação” entre os seus membros. Por isso é que a Isabel Moreira diz o seguinte:


“Muita da evolução das nossas condições de vida, da questão étnica a questões do domínio da sexualidade, deve-se, felizmente, a um olhar do jurídico sobre o real, olhar esse enquadrado no que define o Direito: não se vergar às leis da natureza. A cada discussão acerca de um avanço à conta do olhar informado da realidade, há um regresso ao obscurantismo que matou, negou direitos básicos às mulheres e silenciou abusos em nome do tradicional”.

Eu respondi-lhe aqui.

Com incorporação da ideologia de género no nosso ordenamento jurídico, a destruição da família natural será inevitável: se cada um pode escolher o “género” favorito, ter filhos será considerado uma opção pessoal equivalente a fazer criação de cães de raça; será tão respeitável ter um filho como ter um gato.


O sucesso da eutanásia (como instrumento colectivista de aplicação de uma “pena-de-morte economicista”) depende hoje directamente do individualismo radical que gera o fracasso da família natural. O fracasso da família natural (o fracasso dos laços familiares naturais) depende da desnaturação da sexualidade na cultura antropológica que, por sua vez, é essencial ao feminismo e à ideologia de género que depende da negação institucional e política da ciência (da biologia).

burn_flag_burn_webO aborto pago pelo Estado, eutanásia paga pelo Estado, as questões da sexualidade — "casamento" gay, adopção de crianças por pares de invertidos, ideologia de género, feminismo — estão interligados: por um lado, atacam a família natural, isolando o indivíduo face ao Estado (atomização da sociedade); e por outro lado, quando a ideologia de género entra no nosso ordenamento jurídico (como defende a Isabel Moreira, e já está a acontecer), a ciência biológica é negada em nome de uma fé metastática baseada em uma ideologia doentia e niilista, e entramos em um verdadeiro obscurantismo, que não é o falso obscurantismo que a Isabel Moreira denuncia na Natureza2 .

Com incorporação da ideologia de género no nosso ordenamento jurídico (que já está a acontecer devido à escumalha da laia da Isabel Moreira) a destruição da família natural será inevitável: se cada um pode escolher o seu “género” favorito, ter filhos será considerado uma opção pessoal equivalente a fazer criação de cães de raça; será tão respeitável (nessa sociedade idealizada pela da Isabel Moreira) ter um filho como ter um gato.

Naturalmente que, nessa sociedade atomizada — numa primeira fase por um individualismo radical, e numa segunda fase por um colectivismo imperativo estatal — não há lugar para a democracia, porque se defende uma transferência da responsabilidade social e humana, do indivíduo, para o Estado.


Notas

1. A autonomia não é a mesma coisa que individualismo e/ou colectivismo. A autonomia é uma necessidade psicológica fundamental do organismo humano (a Natureza Humana perene), ao passo que o individualismo e o colectivismo são doutrinas socialmente construídas acerca das relações entre o indivíduo e a sociedade, e que consistem em diversos valores e práticas que podem ser mais ou menos interiorizadas.

Portanto, quando falamos em “autonomia”, não a podemos confundir com individualismo e/ou colectivismo.


2. Desde Aristóteles que existe o conceito de equidade; a Isabel Moreira que vá à merda com a sua teoria “obscurantista”.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Ele está (orgulhosamente) enganado

 

O grande problema da escola pública (além da igualdade do acesso ao conhecimento e à cultura) não são os crucifixos na sala ou o debate sobre criacionismo. Tem a ver com a forma como as ideologias dominantes se apropriam dos programas de História, Português, Filosofia ou Educação Sexual, por exemplo.

Num interessante debate que ouvi na rádio, um dos intervenientes defendia que a escola «esclarecesse» alunos do 5º ano sobre temas como o aborto, a contracepção ou as «alter-sexualidades». Outro dos participantes protestou: há famílias que não concordam com a abordagem desses temas por crianças com 10 ou 11 anos. «Pena. Vá para um colégio privado» – até porque, lembrou, os professores têm uma certa autonomia.

Ou seja, os novos donos da ideologia do ME ensinam uma nova religião – e quem não está contente, que se mude. O “entrismo” na política já deu lugar ao seu pensamento único. Não para esclarecer, mas para formar segundo o seu catecismo, independentemente da vontade das famílias. Este é o debate que interessa fazer sobre a escola pública. O resto são negócios.”

Francisco José Viegas

Este personagem foi o mesmo que, há alguns anos e em um arremedo de ultraliberalismo hayekiano, escreveu no seu (dele) blogue que “não estava disposto a pagar impostos para sustentar os filhos das famílias numerosas portuguesas”. Hoje, e a julgar pelo António Costa, o Francisco José Viegas vai pagar impostos para sustentar as famílias poligâmicas muçulmanas imigrantes que vêem no seu (dele) liberalismo o inimigo a abater.

Os crucifixos são símbolos; a estaurofobia do Estado é a recusa de um determinado símbolo.

O ser humano não pode viver sem símbolos e sem tabus. Uma cultura antropológica sem símbolos e sem tabus é um círculo quadrado. Mas os liberais de “direita” — como é o caso do Viegas — pensam que podem reduzir o símbolo ao critério do indivíduo, retirando-o da sua dimensão comunitária. E “os burros são os outros”.

O que a Esquerda está a tentar fazer é substituir uma determinada simbologia por outra; e esta outra simbologia estaurofóbica defende os símbolos do aborto e da paneleiragem porque “não está para pagar impostos para sustentar os filhos das famílias numerosas portuguesas”. Não sei por que razão o Viegas discorda da Esquerda.

sábado, 30 de abril de 2016

A sexortação pós-sinodal "A alegria do amor", do papa Chico

 

O papa Pio X avisou-nos que a ambiguidade é uma arma dos relativistas para apresentar as suas doutrinas sem uma ordem clara e identificável, dando a ilusão de que o ambíguo relativista pode ter dúvidas quando, na realidade, sabe bem o que quer.

Como não podia deixar de ser, o Anselmo Borges faz uma ode à sexortação pós-sinodal "A alegria do amor". Começa por dizer que “a pessoa é a verdade”, para daí concluir que “qualquer pessoa é a verdade”; ou seja, infere-se que a pessoa do santo é a verdade, na mesma proporção em que a pessoa do assassino é a verdade. O Anselmo Borges faz lembrar o Marginalismo.

A sexortação pós-sinodal "A alegria do amor" do papa Chico segue dois padrões ideológicos: a casuística jesuíta e a intencionalidade subjectivista de Pedro Abelardo. A ler:

Não vou aqui comentar profusamente a opinião do Anselmo Borges acerca da “profunda alteração do casamento”, porque só isso daria um artigo. O casamento, em si mesmo, não se alterou; o que se alterou foi a cultura, e as culturas não são todas iguais ou equivalentes entre si. O divórcio não é invenção moderna; já existia, por exemplo, entre os romanos do império, e não consta que os romanos fossem modernos e prá-frentex; a redução da chamada “família tradicional” a uma unidade económica é um absurdo, porque toma a parte pelo todo.

Para além de impôr a casuística como norma arbitrária, por um lado, e de adoptar o subjectivismo como padrão de juízo ético (o que é impossível, em termos práticos), por outro lado, o papa Chico repudia as epístolas do verdadeiro S. Paulo, para além de se colocar acima de Jesus Cristo quando Este definiu o casamento (“não separe o homem aquilo que Deus uniu”). O papa Chico considera-se acima do próprio Jesus Cristo, e o Anselmo Borges presta-lhe vassalagem.

O papa Chico é o coveiro da Igreja Católica, com a bênção de Anselmo Borges e quejandos. O Anselmo Borges pode enganá-lo a si, caro leitor; mas não engana toda a gente. O Anselmo Borges não resistiria a cinco minutos de discussão comigo acerca do papa Chico. E ele sabe disso; e por isso é que tenta branquear aquilo que está de tal forma maculado que já não pode ser recuperado.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Ex-maçon com o 14º grau confessa a responsabilidade maçónica nas engenharias sociais

 

Em um livro publicado recentemente, um ex-maçon francês (Serge Abad-Gallardo) reconhece que as leis francesas do aborto, a eutanásia, o "casamento" gay ou da adopção de crianças por pares de invertidos, foram gizadas pela maçonaria.

Cerca de 20% dos deputados franceses são maçons, embora a maçonaria represente apenas 0,3% da população francesa. Os maçons votam no parlamento enquanto maçons, e independentemente do partido político a que pertencem; ou seja, a maçonaria funciona como um partido político.

As leis contra a família natural, promovidas pela maçonaria, têm como objectivo destruir a influência cristã na cultura antropológica. Por outro lado, a maçonaria é uma aliada formidável da plutocracia globalista: o ser humano sem família, ou com uma família precária, é facilmente manipulável.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Frei Bento Domingues e os vários tipos de família

 

BD sínodo 2 progressoO Frei Bento Domingues escreve um artigo no jornal Público de 25 de Outubro com o título “Sínodo das famílias ou dos bispos?”. Frei Bento Domingues considera o desconstrucionismo e o estruturalismo como os expoentes máximos do progresso, progresso esse entendido por Frei Bento Domingues como uma lei da natureza. Quando alguém pensa que o progresso é uma lei da natureza, o advento de qualquer barbárie não pode ser concebido senão como uma forma de progresso.

A partir do texto de Frei Bento Domingues, podemos facilmente identificar os mentores do seu arquétipo mental: para além de Karl Marx e sobretudo Engels, o estruturalismo do princípio do século XX, Escola de Frankfurt e o marxismo cultural, o Existencialismo e desconstrucionismo de Heidegger e Sartre, Derrida, ou seja, toda uma visão hegeliana da História. Sobre este assunto aconselho o leitor a ler “A Filosofia de Hegel”, de Benedetto Croce, Imprensa da Universidade de Coimbra, 1933, tradução de Vitorino Nemésio.

Não vou dizer que o Frei Bento Domingues está desactualizado, porque isso seria incorrer no mesmo erro e na mesma falácia ad Novitatem em que o Frei Bento Domingues cai; direi apenas que o Frei Bento Domingues está errado, porque não adequa os seus conceitos à realidade.

Segundo Frei Bento Domingues, a família pode ser tudo — o que significa que passa a ser nada.

fbd-2-web

¿Como é que a Igreja Católica pode lidar com um conceito  de família sem definição real?

Frei Bento Domingues não o diz, porque estamos no domínio da utopia. Uma utopia psicótica, um delírio interpretativo. Quando o nosso desejo é anómalo, concebemos a utopia como parte do real concreto.


Em algumas culturas, o irmão mais velho da mãe tem um lugar mais importante (na família) do que o pai biológico da criança; em outras culturas, os homens passam a ser temporariamente considerados “mulheres”, ou determinadas mulheres são consideradas “homens”. Nestas sociedades (os tobriandeses, por exemplo), a lei do grupo prevalece sobre o indivíduo; as funções, códigos e estatutos estão em primeiro plano; o indivíduo apaga-se diante dos sistemas que o clã, a tribo ou a família formam; as relações são menos individualizadas, menos personalizadas.

Nessas culturas, em que existem formas de família diferentes da (ainda) família tradicional europeia, o conceito de família tem uma definição que serve de norma. Nessas culturas não coexistem diferentes formas de família: existe nelas uma clara noção de família que é universal. O erro do estruturalismo antropológico foi o de partir do princípio relativista segundo o qual é possível integrar em uma mesma sociedade vários tipos de família em coexistência pacifica — quando essa possibilidade não existe nas culturas de onde esses modelos de família são oriundos.

A ideia de Frei Bento Domingues segundo a qual é possível, em uma mesma sociedade, coexistirem diferentes noções de família, não é apenas uma utopia: é uma irracionalidade completa que é fruto de um erro de análise. Só é possível que existam várias noções de família em uma mesma sociedade, sacrificando a coesão social e atomizando a sociedade; este é um facto indesmentível.1

Uma concepção séria da História, que sabe o que foi feito da autonomia relativa das civilizações, não permite que se interprete em termos de “evolução” ou de “novidade”, aquilo que, pelo contrário, se assemelha a processos de decomposição ou de crise.

“O grande fenómeno que prepara a hominização e que consegue realizar o homo sapiens, não é o 'assassínio do pai', mas antes é o nascimento do pai”. — Edgar Morin

A família dita “nuclear” não é um acidente da História: ela é largamente maioritária através das civilizações. O triângulo mãe/pai/filho foi uma diferenciação cultural que tornou mais forte e mais estável a família, quando comparada, por exemplo, com a família “avuncular” em que o tio substitui o pai — porque a ligação tio/filho não é de modo nenhum simétrica à ligação mãe/filho; e, neste caso, o casal sexual mantém-se fora da educação e da transmissão. Ou seja, a família avuncular é um elemento de desordem social.

Quando o Frei Bento Domingues defende a possibilidade de coexistência, em uma mesma sociedade, de vários tipos de família, o que ele defende é uma exponenciação da desordem social em nome de uma utopia que se submete a um desejo anómalo.

Nota
1. É surpreendente como o neoliberalismo marginalista e Frei Bento Domingues estão de acordo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O delírio gay vai ter que acabar; é uma questão de tempo

 

Maria é casada e mãe de dois filhos, mas o facto de ser lésbica torna a sua família diferente aos olhos da legislação europeia, retira direitos aos seus filhos e impede a família de circular livremente pela Europa.

“A realidade é contada por Maria von Känel, presidente da Rede de Associações Europeias de Famílias LGBT (NELFA, na sigla em inglês), que está em Portugal, juntamente com a mulher e os dois filhos, para participar no quarto encontro europeu de famílias arco-íris, ou seja, famílias onde há, pelo menos, uma pessoa Lésbica, Gay, Bissexual ou Transgénero (LGBT)”.

Famílias LGBT querem reconhecimento e liberdade de circulação na Europa

Como podemos verificar no texto, Maria é “casada” com uma mulher e, alegadamente, com ela teve dois filhos.

Qualquer pessoa sabe que uma mulher não pode ter filhos com outra mulher; mas os me®dia alimentam e promovem, na cultura antropológica, o delírio da segunda realidade da Ideologia de Género.

O que o cidadão vulgar questiona é a razão por que os me®dia afirmam a ideia segundo a qual “é possível a uma mulher fazer filhos com outra mulher”, ou “um homem fazer filhos com outro homem”.

E a resposta é simples: o que se pretende é destruir o casamento e a família natural que foi o esteio da civilização europeia. O retorno à barbárie é a melhor forma de controlar o indivíduo.

domingo, 11 de outubro de 2015

O Anselmo Borges e a Samaritana de Sicar

 

« Disse-lhe a mulher: “Senhor, dá-me dessa água, para eu não ter sede, nem ter de vir cá tirá-la”. Respondeu-lhe Jesus: “Vai, chama o teu marido e volta cá.” A mulher retorquiu-lhe: “Eu não tenho marido.”

Declarou-lhe Jesus: “Disseste bem: 'não tenho marido', pois já tiveste cinco e o que tens agora não é teu marido. Nisto falaste verdade. »

→ S. João, 4, 15 – 18

Qualquer pessoa com dois dedos de testa (que parece não ser o caso de Anselmo Borges) verifica que Jesus Cristo criticou — embora de forma benévola — a samaritana de Sicar. Não é possível outra interpretação das palavras de Jesus. Ademais, temos Marcos 10, 3 – 9:

« Jesus perguntou (aos fariseus): “ ¿O que vos ordenou Moisés (acerca do divórcio)?”. (Os fariseus) disseram: “Moisés mandou escrever um documento de repúdio e divorciar-se dela (da esposa)”. Jesus retorquiu:

“Devido à dureza do vosso coração é que ele vos deixou esse preceito. Mas, desde o princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher, e serão os dois um só. Portanto, já não são dois, mas um só. Pois bem, o que Deus uniu não o separe o homem. »

À luz dos Evangelhos, o divórcio é impossível: “o que Deus uniu não o separe o homem”.

Pode haver divórcio no Código Civil, mas na Igreja Católica não existe divórcio salvo em casos excepcionais previstos no Direito Canónico. Por isso é que a Igreja Católica recomenda que os nubentes pensem bem no que estão a fazer antes de se casarem pela Igreja: se ponderam a possibilidade futura de divórcio, deixem a Igreja Católica em paz e casem-se pelo civil.

O papa-açorda Francisco e seus sequazes (como é o caso, por exemplo, de Anselmo Borges ou de Frei Bento Domingues) não podem alterar discricionariamente o Direito Canónico, introduzindo o “divórcio católico” — como se a Igreja Católica fosse uma coutada do anticristo.

Não podem dizer que os textos supracitados dos Evangelhos não existem; ou não devem fazer de conta que não existem. Não devem dizer que “os tempos mudaram e que os Evangelhos de Jesus Cristo deixaram de ser válidos”; ou podem dizê-lo, mas não o façam em nome da Igreja Católica e do Cristianismo em geral. Desamparem-nos a loja!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O tráfico de crianças, a adopção de crianças por pares de invertidos e o “progresso da opinião pública”

 

O Partido Social Democrata e o CDS/PP são de esquerda; ou melhor dizendo: o Partido Social Democrata e o CDS/PP obedecem à Esquerda em matéria de costumes e de cultura antropológica . Isto significa que ou não existe Direita, ou a Direita está condenada à extinção.

O Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovaram uma lei da adopção de crianças por pares de invertidos “leve”:

Ser filho de duas mães ou de dois pais é legalmente impossível em Portugal, mas a partir do próximo mês esta interdição será aligeirada. Os casais homossexuais vão ter o direito de partilhar as responsabilidades parentais, podendo qualquer um dos elementos do casal tomar decisões importantes sobre a vida da criança. Juristas afirmam que a lei é uma experimentação social do legislador, a quem faltou coragem para permitir a co-adopção.

Escrito a partir das propostas dos socialistas e da coligação PSD-CDS, o novo diploma, publicado no dia 7, permite que casais do mesmo sexo assumam as responsabilidades parentais quando a criança só tem uma filiação. Por outras palavras, quando foi adoptada por um progenitor (pai ou mãe), quando só tem mãe porque nasceu por procriação medicamente assistida com recurso a banco de esperma - realizada no estrangeiro porque em Portugal esta técnica é exclusiva a uniões heterossexuais - ou quando um homem recorre a uma barriga de aluguer no estrangeiro, prática proibida em Portugal”.

foi cesarianaRepare-se na narrativa dos me®dia: “ser filho de duas mães ou de dois pais é legalmente impossível em Portugal” — como se fosse possível realmente ser filho de dois pais ou de duas mães, legalmente ou não. Estamos no domínio da linguagem orwelliana; e o Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovam. Estou seriamente a ponderar votar no PNR.

Um par de gays vai à Tailândia, por exemplo, e aluga a barriga de uma mulher. E o Partido Social Democrata e o CDS/PP aprovam o tráfico de crianças, porque depois de a criança nascida concedem um prémio ao par de gays: a “co-adopção suave”. O Partido Social Democrata e o CDS/PP não legalizam as "barrigas de aluguer", mas aceitam que o alugueres das barrigas sejam feitos no estrangeiro. Isto é uma hipocrisia que pede meças ao Bloco de Esquerda.

Naturalmente que para conceder a “co-adopção suave” por pares de invertidos, o Partido Social Democrata e o CDS/PP tinham que afastar a influência dos avós (biológicos, obviamente) em relação à criança. A estratégia subjacente ao Partido Social Democrata e ao CDS/PP é a do sapo em água morna:

“Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. Inchado e feliz”.

domingo, 13 de setembro de 2015

O jornal Observador, a Ideologia de Género, a afirmação da noção quântica de “família” ou “a família matemática”

 

O jornal Observador diz que não é de Esquerda; mas faz a apologia da Ideologia de Género. A ideia de uma certa “direita” neoliberal é a de “recuperar” o ideário de Esquerda de forma a esvaziar sua (desta) agenda política — nem que seja defendendo que o absurdo tem lógica.

Este texto no Observador, que defende a Ideologia de Género, baseia-se em uma só proposição fundamental:

« Isabel socorre-se de vários estudos e defende que “o que importa numa família é a relação entre os membros, e não a constituição da mesma. É a relação e não o formato da família que proporciona bem-estar”. »

Todo o resto do relambório é uma narrativa de uma ideologia política que nada tem de lógica nem de ciência. Portanto, vamo-nos concentrar nessa proposição.

foi cesarianaSegundo a proposição supracitada, uma família pode ser tudo o que se quiser em função da relação entre os membros — uma vez que a constituição (a forma, ou a estrutura) da família não importa. É isto que está lá escrito. Bom... se uma família pode ser tudo o que se possa imaginar, então a família passa a ser nada, porque deixa de existir uma noção prática e concreta de “família”. É isto que o jornal Observador defende: não deve existir, pelo menos em teoria, uma definição de “família”.

Há nessa proposição uma contradição: por um lado, “é a relação que importa”, e não a estrutura (a forma interna da família); mas, por outro lado, a dita proposição baseia-se na noção de “estrutura”, segundo as ditas “ciências sociais”, que consiste em uma totalidade organizada que não se reduz à soma das suas partes, mas definindo-se, pelo contrário, pelas relações de independência e de solidariedade do conjunto dos elementos que a constituem.

Ou seja, a proposição supracitada afirma que “a estrutura da família não importa”, mas baseando-se, nessa afirmação, na noção de “estrutura” das ditas “ciências sociais”. Estamos perante uma redundância, ou melhor, estamos perante uma tautologia.

Esta contradição é muito difícil de ser apreendida pelo cidadão normal. Ou seja, a Ideologia de Género aproveita-se da ignorância geral do cidadão, e por isso é que é perigosa. Penso mesmo que a propaganda da Ideologia de Género deveria ser proibida por lei.

¿O que é uma “relação”?

No sentido comum, “relação” é qualquer laço que una um termo ou um objecto a outro. Um sistema de relações entre elementos quaisquer e permutáveis – por exemplo, um jogo de cartas – é uma “estrutura”.

As ciências formais (por exemplo, a matemática) consideram o sistema lógico das relações independentemente dos elementos que associam. Na matemática, por exemplo, a axiomatização consiste na abstracção do sentido dos termos para considerar apenas as relações.

O modelo da relação é uma categoria do acidente (Aristóteles) que coloca duas noções em determinada relação. Por outro lado, as coisas (ou os termos) existem independentemente das relações (Bertrand Russell e empirismo).

Na física quântica, não existem objectos, mas apenas relações entre objectos.

Quando se afirma que “o que importa numa família é a relação entre os membros, e não a constituição da mesma. É a relação e não o formato da família que proporciona bem-estar” — para além da negação tautológica segundo a qual “uma estrutura não é uma estrutura” — , o que se está a afirmar é as relações dentro de uma família são relações quânticas.

Segundo o jornal Observador, a família baseia-se em um modelo matemático segundo o qual as relações existem independentemente dos elementos que associam. A axiomatização do sentido de “família” consiste na abstracção do sentido dos termos que a compõem para considerar apenas as relações.

Hoje, o conceito de “família” — segundo o Observador e a Ideologia de Género — é um conceito quântico e matemático. É uma abstracção, e por isso não pode ser sequer um conceito, porque a noção científica de “conceito” só faz sentido por meio de uma experiência concreta. Em ciência, os conceitos não têm sentido no absoluto; a sua definição é apenas operacional.

Portanto, segundo o jornal Observador e a Ideologia de Género, não existe sequer um conceito de “família”; e, se não existe um conceito de “família”, também não existe uma noção de “família”. A família passa a ser tudo e nada ao mesmo tempo.

Ora, é este absurdo que é publicado no jornal Observador em nome do “pluralismo”. Talvez tenha chegado o tempo de voltarmos à censura da imprensa.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Alemanha: os pais de uma menina foram para a cadeia por a retirar de uma aula de Ideologia de Género

 

A União Europeia começa a assustar. Este fenómeno que vemos no vídeo em baixo não é só alemão: é uma doença política contagiosa que tem origem no parlamento europeu controlado pelo politicamente correcto (leia-se: controlo esquerdista) e que se vai expandindo como uma metástase por todos os países da União Europeia. Alguns países vão resistindo, mas é uma questão de tempo.

Durante uma aula de “educação sexual” pornográfica — leia-se, aula de Ideologia de Género — uma menina que frequentava a 4ª classe do ensino básico na Alemanha, abandonou a aula daquilo a que se convencionou chamar de “educação sexual”, mas que de facto se trata de educação pornográfica inserida no contexto da lobotomia cultural da Ideologia de Género.

Dado que os pais da menina apoiaram a sua decisão de abandonar as aulas de educação pornográfica, foram parar à cadeia.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A desinstitucionalização da família interessa simultaneamente à Esquerda e à plutocracia globalista

 

As actuais elites mundiais têm a certeza do futuro.

O fundamento dessa certeza do futuro são o fenómeno da globalização, por um lado, e, por outro lado, o potencial da capacidade de repressão brutal por parte dos Estados (em relação aos respectivos povos) controlados por essas elites.

Este binómio (globalização dos me®dia e das finanças  + repressão do Estado) pode ser traduzida através da imagem do polícia bom e do polícia mau: a globalização me®diática, que permite a propaganda em massa (a persuasão das massas utilizando a pseudo-informação e a sub-informação, em um contexto de espiral do silêncio), exerce o papel do polícia bom; a repressão brutal por parte do Estado representa a função do polícia mau.

Por exemplo, a razão por que o regime da Coreia do Norte permanece intocável até hoje, é a de que obedece a uma das premissas da certeza do futuro: a repressão brutal do Estado faz parte da certeza desse futuro. O que se pretende é que a Coreia do Norte se converta à democracia (mantendo contudo a repressão do Estado) para que globalização me®diática (a propaganda cultural) ocupe o lugar que falta no binómio: a persuasão das massas. Um fenómeno idêntico passou-se em Cuba.

Vemos essa certeza do futuro, por parte das elites globalistas, no que aconteceu recentemente na Grécia. O “veneno” do Syriza virou-se contra si mesmo, ou seja, o internacionalismo socialista serve os interesses dos globalistas. Aliás, o globalismo não tem cor ideológica-partidária, porque aquilo que se pretende atingir é independente dos meios parcialmente adoptados por esta ou por aquela corrente ideológica.

A certeza do futuro das elites baseia-se também no facto de, com a globalização política (a sinificação global), não será possível a figura jurídica do refugiado político — a não ser que os dissidentes políticos fujam para Marte ou Júpiter. Verificamos, no caso de Julian Assange, por exemplo, como se torna cada vez mais difícil o estatuto de refugiado político (independentemente de lhe darmos razão ou não). E se um determinado país concede asilo político a um refugiado, terá que pagar a factura das sanções económicas e financeiras acordadas ao mais alto nível (incluindo a ONU) pelas elites globalistas.

A democracia já passou a ser um pró-forma. A democracia é hoje um mero meio de persuasão das massas que garante a “evolução da opinião pública” através da pseudo-informação e da sub-informação pelos me®dia controlados pelas elites. A democracia é hoje uma palavra vazia, sem o sentido herdeiro da Grécia Antiga; nem sequer é uma aristocracia, como na Inglaterra vitoriana. A democracia é hoje uma abstracção, uma recordação vaga de um tempo que passou.

A pergunta que devemos fazer é a seguinte: ¿o que é que une a plutocracia globalista, por um lado, e a Esquerda neomarxista, por outro lado? Resposta: a sinificação do mundo.

À Esquerda caberá o governo de regiões do globo “sinificadas” (o exemplo do fascismo chinês actual) — porque a Direita propriamente dita já não existe senão nos Estados Unidos, e em uma percentagem muito pequena. À plutocracia globalista anglo-saxónica caberá o apoio tácito ou mesmo explícito às pseudo-democracias regionais (aos diversos leviatãs que se apresentam já em formação) controlados por regimes “sinificados” por uma Esquerda neomarxista. A própria União Europeia é um exemplo do processo em curso de sinificação do continente europeu.

A sinificação do mundo — que é um desiderato da plutocracia globalista em geral, e da Esquerda em geral — tem como um dos principais objectivos a redução da população global. A Esquerda e a plutocracia estão de acordo neste ponto — porventura por razões diferentes: eu posso concordar com uma determinada acção política por razões diferentes das do meu vizinho. E a redução da população global passa por alguns pontos:

1/ a desinstitucionalização da família no mundo ocidental, mas não só no Ocidente; ou seja, o ataque cultural e político à família antropológica;

2/ o combate ao Islão e à cultura islâmica;

3/ promover movimentos migratórios internacionais em massa, de modo a dissolver as culturas locais e promover o multiculturalismo que é o estado ideal para a sinificação de um território.

4/ a atomização das sociedades através da eliminação da capacidade crítica colectiva, por um lado, e por outro lado colocando o cidadão isolado face a um Estado plenipotenciário (leviatão).

A desinstitucionalização da família é simultaneamente realizada através da imposição pela força bruta do Estado (por exemplo, o "casamento" gay, a adopção de crianças por pares de invertidos, a procriação medicamente assistida sem critérios e sem limites, as "barriga de aluguer" e o comércio de crianças, a progressiva legalização da pedofilia, etc.), e pela propaganda persuasiva dos me®dia (o polícia mau e o polícia bom). A condição antropológica do ser humano é esmagada pela imposição pela força de uma dissolução moral transversal à sociedade proveniente do próprio Estado, e essa mesma dissolução moral é propagandeada como sendo positiva e moderna pelos me®dia (o polícia mau e o polícia bom).

A desinstitucionalização da família faz parte da certeza do futuro por parte das elites — seja a plutocracia globalista, seja a Esquerda. Essa certeza do futuro em relação à desinstitucionalização da família baseia-se em dois pressupostos:

1/ não existe qualquer possibilidade de retroacção histórica — porque a História está cientificamente controlada. A História passou a ser plenamente determinista e determinada, tal como acontece em qualquer outra ciência como a química ou a física. A impossibilidade de retroacção histórica é garantida pela repressão do Estado através de uma legitimação absoluta do Direito Positivo (por mais arbitrário e discricionário que seja o Direito), por um lado, e pela propaganda massiva através dos me®dia, por outro lado.

2/ as leis não voltam atrás. Qualquer lei promulgada, em qualquer país ou região “sinificada”, que tenha o apoio da Esquerda local e da plutocracia globalista, é definitiva e irrevogável. O Direito Positivo passou a ser uma interpretação do conceito de “evolução darwinista” aplicada à sociedade humana e à cultura antropológica.

É isto que une o Francisco Louçã e o Bill Gates, o Pinto Balsemão e a Catarina Martins, o "papa Francisco" e o Richard Dawkins.