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terça-feira, 3 de outubro de 2023

O papa Chico dirige-se ao clero: “decidam vocês o casamento gay na Igreja Católica”


Um papa boçal, ao nível da boçalidade primária de alguns papas da Idade Média (por exemplo, Alexandre VI); um anti-teólogo essencial e radical, exemplo acabado de um político modernista que faz da decepção o seu principal instrumento de acção.

Uma desgraça para os católicos, uma bênção para os ateus.

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VATICAN CITY (LifeSiteNews) –– Pope Francis has effectively told clergy that they can decide for themselves whether to “bless” homosexual unions.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A normalização do normal


A cidade americana de Somerville estendeu aos grupos “poliamorosos” os direitos civis concedidos pelo Estado às pessoas unidas pelo matrimónio — por exemplo, os direitos decorrentes da Segurança Social e da assistência médica, assim como o direito dos membros dos grupos “poliamorosos” a visitar os seus “cônjuges” nos hospitais.

Rapidamente o "casamento" poliamoroso será legalizado no Estado de Massachusetts.

poliamoria-web

Em um verbete anterior, esbocei a diferença de propósitos entre o marxismo cultural do Bloco de Esquerda — mas também do Livre, do PAN, e mesmo da ala radical do Partido Socialista de que faz parte o António Costa —, por um lado, e o liberalismo de Stuart Mill — do IL (Iniciativa Liberal) e de um certo PSD de Rui Rio —, por outro lado. Chamei à atenção para o facto de, não obstante os métodos de acção política serem semelhantes, os fins a alcançar (num e noutro caso) são díspares, senão mesmo opostos.

Segundo Fernando Pessoa, os liberais são “aqueles que cuja teoria do progresso inculca a ideia de que ele se faz por uma lenta alteração da sociedade, não tanto nem somente dentro de moldes em que essa vida social se encontra vasada”. (…) “Para o liberal, os moldes (culturais) alargam-se mas a sua forma fica”.

O problema (que Fernando Pessoa não terá visto) é o facto de o “progresso” não obedecer a uma qualquer lei da natureza, por um lado; e por outro lado, o facto de só existir progresso na ciência; e mesmo na ciência, o progresso é estabelecido em função de determinados pontos de referência assinalados epistemologicamente “a posteriori” — como escreveu o reaccionário Nicolás Gómez Dávila: “duvidar do progresso é o único progresso”.


Depois da normalização legal da eutanásia, a legalização e a normalização do “casamento” poliamoroso será uma das prioridades do Bloco de Esquerda e do IL (Iniciativa Liberal) e com ajuda preciosa dos me®dia — embora por razões diferentes. O problema é que o IL (Iniciativa Liberal) não se dá conta de que está a fazer o jogo político destrutivo e totalitário do Bloco de Esquerda.

Quando foi da normalização legal do "casamento" gay, os políticos (do Bloco de Esquerda ao PSD, e mesmo no CDS de Paulo Portas) disseram-nos que “a homossexualidade era coisa normal”, não obstante apenas cerca de 2% da população ser homossexual. O termo “normal” passou a ter uma dimensão abstrusa, produto de um nominalismo radical que infesta a cultura das “elites” políticas actuais.

Quando dizemos que o comportamento característico especifica- e exclusivamente de apenas 2% da população “é normal”, estamos a adoptar uma concepção acientífica da realidade social e cultural.


Precisamos de contrariar esta elite política; e para isso necessitamos de um partido político burkeano forte (burkeano, de Edmund Burke):

  • um partido político que defenda a coesão social e os interesses da maioria (mesmo que o católico bonzinho Seara Duque não concorde) e dos seus costumes;
  • um partido político que se oponha sistematicamente à humilhação do povo por parte da elite política (como esta faz constantemente, por exemplo, quando diz que “o povo português é racista”. A humilhação do povo tem o propósito de o submeter e controlar);
  • um partido que defenda os pressupostos morais básicos e as normas fundamentais que caracterizam a vida boa comunitária;
  • um partido que defenda o respeito pela autoridade, a começar pelos pais e extensível aos idosos em geral;
  • um partido que dê valor à família e apoie políticas de nascimento de crianças;
  • um partido que reconheça as nossas dívidas históricas em relação aos mortos, heróis nacionais incluídos.

Esse é o partido da normalização do normal.

sábado, 6 de junho de 2020

O bloquista Miguel Vale Napeida e a agenda política sodomita em Portugal


miguel vale na peida web

O ex-deputado do Bloco de Esquerda e gayzista, Miguel Vale Napeida, revelou aos me®dia que “a sociedade portuguesa é mais aberta do que há 10 anos, quando adoptou a lei que permitiu o casamento homossexual, mas há ainda 'muita gente no armário'.

casamento gay 300 web

A verdade é que sociedade portuguesa tornou-se indiferente em relação à agenda política do Miguel Vale Napeida e dos seus apaniguados gayzistas.

Miguel Vale Napeida webA  tolerância moderna é realmente uma tirania. É uma tirania porque é um silêncio (G. K. Chesterton). Ora, é este silêncio em relação à tirania politicamente correcta a que assistimos hoje em Portugal.

Não há nenhuma “interiorização” em relação à agenda política do Miguel Vale Napeida: há sim uma indiferença que se traduz num silêncio em relação a uma tirania.

Naturalmente que a próxima etapa da agenda política gayzista é a destruição total da família, tal como preconiza o Miguel Vale Napeida:

«“Coisas tão simples como um casal andar de mãos dadas ou beijar-se. Essa repressão interior que as pessoas ainda fazem, tem muito a ver com alguma demora na mudança das relações familiares, dos sistemas educativos, termos uma sociedade onde as pessoas, em geral, não são muito autónomas ou demoram muito a ficar autónomas e dependem muito da família, não só financeiramente, mas em termos afectivos. Dependem muito das redes sociais em que estão, dos favores, das influências”, sublinhou Miguel Vale Napeida».

Segundo o Miguel Vale Napeida, os laços familiares, e a dependência afectiva dos indivíduos em relação à família, devem ser eliminados por decreto-lei, em nome dos interesses da comunidade LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros].

quinta-feira, 2 de março de 2017

Parece que o Conraria é professor universitário; há que sanear as cátedras dos burros

 

O António Balbino Caldeira destruiu aqui a tese marxista cultural do Conraria (que é professor universitário) sobre a putativa relação directa entre o "casamento" gay e a redução do suicídio adolescente nos Estados Unidos. Se eu estivesse no lugar do Conraria, borrava a cara com esterco.

A burrice do Conraria é a de pensar que as ciências sociais são tão exactas quanto as ciências da natureza; o burro pensa mesmo assim. Burro que nem uma porta. Assim como ele invocou um qualquer “estudo”, eu poderia invocar três ou quatro “estudos” que contradizem o “estudo” que o burro invocou.

Em política, o que parece, é. E parece que o Conraria é burrinho.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O delírio gay vai ter que acabar; é uma questão de tempo

 

Maria é casada e mãe de dois filhos, mas o facto de ser lésbica torna a sua família diferente aos olhos da legislação europeia, retira direitos aos seus filhos e impede a família de circular livremente pela Europa.

“A realidade é contada por Maria von Känel, presidente da Rede de Associações Europeias de Famílias LGBT (NELFA, na sigla em inglês), que está em Portugal, juntamente com a mulher e os dois filhos, para participar no quarto encontro europeu de famílias arco-íris, ou seja, famílias onde há, pelo menos, uma pessoa Lésbica, Gay, Bissexual ou Transgénero (LGBT)”.

Famílias LGBT querem reconhecimento e liberdade de circulação na Europa

Como podemos verificar no texto, Maria é “casada” com uma mulher e, alegadamente, com ela teve dois filhos.

Qualquer pessoa sabe que uma mulher não pode ter filhos com outra mulher; mas os me®dia alimentam e promovem, na cultura antropológica, o delírio da segunda realidade da Ideologia de Género.

O que o cidadão vulgar questiona é a razão por que os me®dia afirmam a ideia segundo a qual “é possível a uma mulher fazer filhos com outra mulher”, ou “um homem fazer filhos com outro homem”.

E a resposta é simples: o que se pretende é destruir o casamento e a família natural que foi o esteio da civilização europeia. O retorno à barbárie é a melhor forma de controlar o indivíduo.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

O gayzismo e o casamento

 

“O espírito diz abertamente que, nos últimos tempos, alguns hão-de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas diabólicas, seduzidos pela hipocrisia de mentirosos, cuja consciência foi marcada com ferro em brasa.

Proibirão o casamento e o uso de alimentos que Deus criou para serem consumidos em acção de graças pelos que têm fé e conhecem a verdade.”

— 1 Timóteo 4, 1-4

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A intolerância dos gays

 

« A street preacher was repeatedly punched in the head and kicked by two men at Seattle’s Pridefest this past Sunday – and the entire confrontation was caught on camera.

In disturbing video footage uploaded on Youtube and reported by Seattle’s KOMO news, two Christian street preachers can be seen standing on a grassy area. One of the preachers holds a sign that says “Jesus saves and heals,” and “Repent or else,” while the other holds a Bible. »

Seattle gay pride participants viciously beat Christian street preacher (vídeo)

Isto só agora começou. Em breve os gayzistas irão ter protecção do Estado, da mesma forma que os camisas castanhas foram protegidos pelo Estado nazi.

 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

O fim do mito da democracia

 

Hoje assinala-se o fim do mito da democracia. A par com a Inglaterra, os Estados Unidos fundaram a sua Constituição em Locke e tornaram-se símbolos da democracia no mundo; mas o que acontece hoje é que Locke foi substituído por Rousseau em ambos os países.

Durante os últimos anos, vários Estados federais americanos realizaram referendos que definiam o casamento entre um homem e uma mulher. Hoje, apenas cinco pessoas — 5 juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos — anularam todos esses referendos estatais, e alegadamente em nome da “democracia”.

¿Isto é democracia? Qualquer pessoa com dois dedos de testa sabe que não é.

Aquelas pessoas que reclamam a superioridade moral e política dos Estados Unidos face à Rússia perderam hoje qualquer tipo de argumento racional para sustentar essa tese. O mito da democracia anglo-saxónica acaba de morrer. A partir de agora é “vale tudo” e “salve-se quem puder”.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

O parlamento da Áustria rejeitou o "casamento" gay

 

O parlamento austríaco rejeitou o "casamento" gay com 110 votos contra e 26 a favor.

Em primeiro lugar, verificamos que ainda há na Europa políticos com os tomates no sítio — o que não se passa em Portugal, onde os políticos são em geral “destomatados”.

Em segundo lugar, o exemplo da Áustria revela que o "casamento" gay não é “inevitável” e/ou “imparável”, como dizem o esquerdalho e os políticos “destomatados” da “direita”.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Acusamos a classe política e a democracia pela degradação social e cultural em Portugal

 

“Passos, Portas e Costa sabem que o Estado Social tem os dias contados, mas evitam dizê-lo”.

A demografia (também) vai a votos…


“O ministro da Saúde, Paulo Macedo, assumiu hoje que os custos do Serviço Nacional de Saúde vão aumentar e que deve ser discutida a sua forma de financiamento, admitindo que poderá passar por um aumento de impostos”.

Ministro da Saúde: Solução para financiar SNS pode passar por aumento de impostos


“Sector privado realiza 30 por cento dos abortos em Portugal. Interrupção voluntária da gravidez custou ao Estado mais de 11 milhões de euros em 2014. Oito mulheres abortaram mais de dez vezes”.

Estado paga 45 abortos por dia


O problema não é só o do Estado Social. O problema principal é o de que a actual classe política, em geral, está afanosamente a destruir o valor da família nuclear na cultura antropológica.

A sociedade — ou parte dela — tem que se organizar para levar os responsáveis da Esquerda — incluindo os líderes da maçonaria — e seus sucessores ao paredão de fuzilamento.

Antes de existir o Estado Social em Portugal, a família nuclear e tradicional era fortemente valorizada na cultura antropológica. Na ausência de um Estado Social, a família natural supria em grande parte as necessidades de integração social e de sobrevivência do país.

abortoA classe política dita “democrática” investiu no Estado Social ao mesmo tempo que foi desvalorizando a família tradicional na cultura, por exemplo, através do aborto pago pelo Estado, a criação de estereótipos culturais (através dos me®dia) que ostracizam as famílias numerosas, o "casamento" gay, a adopção de crianças por pares de invertidos, a procriação medicamente assistida para todos (transformando a criança em um objecto), as "barriga de aluguer" e o tráfico de crianças que estão na forja no programa político da Esquerda, a ideologia de género, etc..

Sem Estado Social e sem a valorização da família natural na cultura antropológica, Portugal estará entregue, a longo prazo, a uma ditadura.

O que temos que fazer é que essa ditadura não seja de Esquerda e internacional (sinificação de Portugal): temos que começar a trabalhar já na implementação de uma ditadura de Direita e nacional.

A ideia segundo a qual “a União Europeia nos irá ajudar”, é treta. Vimos no caso recente da Grécia que é treta: é uma evidência que é treta. Ou os portugueses olham por si, ou ninguém quer saber. A União Europeia pode desintegrar-se a qualquer momento enquanto o diabo esfrega um olho.

“Olhar pelo país” significa, desde já, julgar a classe política deste regime a que se convencionou chamar de “democrático”. Significa prepararmo-nos para o pior; ter a coragem de erradicar a iniquidade política pelos meios que forem necessários — sejam quais forem (literalmente).

quinta-feira, 21 de maio de 2015

A tolerância gay

 

Um grupo de energúmenos gays — passo a redundância — ataca uma manifestação a favor do casamento na Irlanda, e envia uma menina de 10 anos para o hospital. São estes os tolerantes.

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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Está na hora de fazer um referendo acerca do "casamento" gay, e provavelmente anulá-lo

 

foi cesarianaRecentemente, o Conselho da Europa veio rectificar posições anteriores acerca do "casamento" gay: através da comissão de ministros e da comissão de Veneza, o Conselho da Europa decidiu que a recusa do "casamento" gay não viola as normas europeias.

O "casamento" gay foi imposto em Portugal coercivamente por um governo minoritário dirigido pelo corrupto José Sócrates e à revelia de qualquer consulta popular. Podemos, por isso, dizer que o "casamento" gay é inconstitucional.

No seguimento de um referendo a realizar, o "casamento" gay deverá ser revertido para a união-civil entre duas pessoas do mesmo sexo.

O propósito do casamento é, em princípio e em juízo universal, a fundação de uma família — ao passo que o propósito de uma união-civil é o da organização da vida privada, o que corresponde sensivelmente à diferença estabelecida nos artigos 8 e 12 da convenção dos direitos humanos. E, neste contexto, as uniões-civis devem ser limitadas a pares de homossexuais.

quinta-feira, 19 de março de 2015

O Estado americano de Oklahoma baniu o casamento entre ateus

 

Há um anocasamento gay, o Estado de Oklahoma realizou um referendo popular acerca do "casamento" gay que deu uma maioria absoluta ao “Não”; mas o Supremo Tribunal de Justiça federal considerou que o referendo não é válido — o judicialismo totalitário que substitui a democracia.

Agora a guerra está instalada. Uma nova lei promulgada pelo Estado do Oklahoma em 10 de Março passado, define que o Estado deixa de passar certidões de casamento, passando estas a ser passadas pelas diversas confissões religiosas. Ou seja, os ateus não podem casar no Estado de Oklahoma.

O argumento principal do Estado de Oklahoma é o de o casamento é anterior ao Estado. Antes de haver Estado já havia casamento em um contexto religioso, e o Estado apenas reconhece o casamento que decorre da Lei Natural. E a partir do momento em que o Estado pretende perverter a Lei Natural que subjaz ao casamento, então já não faz sentido que o Estado se intrometa no casamento. Os funcionários do Estado apenas irão confirmar certificados de casamento previamente passados pelos clérigos das diversas confissões religiões.

Este tipo de reacção à intromissão excessiva do Estado na sociedade será cada vez mais comum.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Referendo na Eslováquia sobre o "casamento" gay

 

A 7 de Fevereiro próximo realiza-se na Eslováquia um referendo sobre o "casamento" gay — coisa que não aconteceu em Portugal com a cumplicidade da maior parte dos partidos políticos.

O vídeo abaixo foi recusado por todos os canais de televisão da Eslováquia: não é preciso tradução para sabermos do que se trata: da adopção de crianças por pares de invertidos.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Ai dezanove, dezanove!, deus queira que empatem!

 

“Observador foi eleito Média do Ano pelo Dezanove. As deputadas Isabel Moreira (PS) e Teresa Leal Coelho (PSD) são distinguidas e o chumbo da co-adopção é o acontecimento nacional.”

As personalidades e projectos LGBT de 2014

 

isabel moreira web

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Uma análise gayzista ao "papa Francisco"

 

O chamado "papa Francisco", através das suas intervenções públicas narcisistas, deu azo a interpretações desta índole. A ver vamos algumas ideias expressas no texto:

1/ a complementaridade entre o homem e a mulher baseia-se na estória da Bíblia de Adão e Eva; portanto, a ideia católica segundo a qual “o casamento é realizado entre um homem e uma mulher” é baseada em um mito bíblico. Este mito foi colocado em causa pelo "papa Francisco". Antes da existência da Igreja Católica, não existia o casamento natural (entre pessoas dos dois sexos): “o casamento heterossexual foi inventado pelo cristianismo”; é uma construção bíblica.

2/ “Na Igreja Católica, os relacionamentos são baseados na biologia” (sic).

3/ a noção católica de “complementaridade” (segundo alguns “teólogos”!) é reducionista. “No pensamento oficial da Igreja Católica, os relacionamentos são baseados na biologia e na genitália” (sic) — o que supõe que os defensores do "casamento" gay não baseiam o casamento na genitália: o "casamento" gay é uma espécie de “sexo dos anjos”.

4/ a Igreja Católica deveria conceber o casamento em função de “two people in love”, “e não simplesmente em função da sua genitália” (sic). Isto pretende, alegada- e subliminarmente, significar que, nos relacionamentos gay, não há qualquer influência da biologia e da genitália. Por outro lado, o casamento deveria também abranger quaisquer duas pessoas “in love”, por exemplo, dois irmãos ou duas irmãs, uma vez que a genitália não é importante (salvo quando é importante: não é importante, mas é importante, dependendo se se defende o "casamento" gay ou não).

francisco-ambiguo5/ “a complementaridade segundo a Igreja Católica tem sido utilizada para justificar papéis sociais restritivos da mulher” — aqui começa-se a tentar minar o conceito de “complementaridade biológica e natural” entendida em si mesma. Ou seja, a complementaridade é transposta da biologia e da natureza para ser utilizada em uma fundamentação de “uma cultura que limita a mulher”; “a biologia e a natureza são as culpadas pela restrição dos papéis sociais da mulher”, e a cultura cristã é apenas uma consequência da Natureza que é uma coisa má. Por isso, é necessária a negação da Natureza e da biologia em nome da “libertação da mulher” — porque, alegadamente, o problema não é cultural mas antes é, em primeiro lugar, biológico.

6/ quando o "papa Francisco" diz que “a criança tem o direito em crescer em uma família com um pai e uma mãe capazes de criar um ambiente adequado para o crescimento da criança e a realização da sua maturidade emocional” — em verdade (segundo o texto), “ele, o "papa Francisco" não quis dizer o que disse; as pessoas é que interpretam mal o que ele disse, porque o que o "papa Francisco" disse é que a criança merece crescer em ambientes apoiados”. Ou seja, “o "papa Francisco" não disse que teria necessariamente que ser uma mãe (mulher) e um pai (homem): parece que ele disse isso, mas ele não disse”.

7/ segundo o texto, “o "papa Francisco" não entende a ‘complementaridade’ como uma ideia simplista segundo a qual todos os papéis e relações dos dois sexos são fixos em um padrão estático e fixo”. E citaram o "papa Francisco":

“When we speak of complementarity between man and woman in this context, let us not confuse that term with the simplistic idea that all the roles and relations of the two sexes are fixed in a single, static pattern. Complementarity will take many forms as each man and woman brings his or her distinctive contributions to their marriage and to the formation of their children — his or her personal richness, personal charisma.”

Obviamente que, em primeiro lugar, a culpa é da habitual ambiguidade do "papa Francisco". O "papa Francisco" está-se a referir à complementaridade em um contexto da cultura antropológica, e não à biologia e/ou à natureza. Mas esta citação do "papa Francisco" é utilizada pelo lóbi político gayzista para colocar em causa — por parte da Igreja Católica do "papa Francisco" — a importância da natureza e da biologia na complementaridade das relações sexuais, no casamento e na educação das crianças.

8/ segundo o texto, “o "papa Francisco" entende a sexualidade humana é complexa e que resiste a uma fácil categorização”.

He understands that human sexuality is complex and that it resists easy categorization, which is why his lecture warns against simplistic, static, reductionistic ways of looking at it.”

Parte-se, em primeiro lugar, do conceito de “resistência a uma fácil categorização”, para se deduzir depois a assunção de uma negação de uma qualquer categorização.

Ou seja, não é possível classificar a sexualidade humana e enquadrar os seres humanos em função do sexo — excepto se o ser humano é gay: neste caso, já existe a categoria de “gay”. A partir do momento em que (no texto) a “categoria”, em função do sexo, é negada, não existe qualquer possibilidade de formação a priori do conhecimento sobre a sexualidade humana: o conceito de “sexo” passa a ser uma abstracção, e por isso deixa de ser um conceito científico propriamente dito.

E esta abstracção do conceito de “sexo” é entendida (no texto e atribuível ao "papa Francisco") como um sinal de “progresso”, por um lado, e por outro lado, “a noção de 'complementaridade' evolui”. De modo semelhante, também se poderia defender a ideia segundo a qual “a lógica evolui” para defender a sua antítese.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Teresa Leal Coelho e o Direito casuístico

 

“Teresa Leal Coelho, que esteve esta terça-feira numa conferência sobre direito da família e dos menores na Universidade Lusíada de Lisboa, explicou que, quando tiverem de decidir sobre casos concretos, mesmo com a lei actual, os juízes podem sempre alegar que a proibição de co-adopção pelos casais do mesmo sexo viola a Constituição.”

Teresa Leal Coelho desafia juízes a permitirem co-adopção

Uma coisa é a opinião pessoal que Teresa Leal Coelho tenha da Constituição; outra coisa é a defesa da aplicação casuística do Direito.

A casuística actual é um retorno ao pior da Idade Média. Por exemplo, S. Bernardo de Claraval defendeu a ideia segundo a qual seria legítimo que um homem se deitasse com a mulher de outro, “se assim fosse o desígnio de Deus”. Ou seja, cornear o parceiro não seria eticamente reprovável se correspondesse aos “desígnios de Deus”. O problema é o de saber se, neste caso, os desígnios de Deus são verdadeiros e, por isso, se são legítimos.

A casuística é isto: cada um pode invocar um qualquer “deus” para justificar subjectivamente uma excepção à regra normativa. No caso da casuística de Teresa Leal Coelho, os deuses são os juízes.

Eu não sei se a Teresa Leal Coelho é burra ou se é uma espécie de peça de decoração de um lupanar de banlieue.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um texto de uma feminista inteligente

 

Nem tudo está perdido: ainda há mulheres inteligentes:

“The “unfit mother” trope is very important, because it helps justify taking women’s children, eggs, or the use of their uteri. Darnelle is right. Many families headed by gay male couples are built upon exploitation of women. Practically speaking, Scott Rose and his compatriots have formed a men’s rights group that seeks to use women as breeders. These egg donors and surrogate mothers supply infants for a bustling market full of same-sex couples, for whom reproduction is naturally and biologically impossible.

In the name of equality, groups such as GLAAD (which employs Jeremy Hooper as a consultant) have pushed through gender identity laws that have legally erased women. The term “woman” now legally can refer to the way that a man chooses to identify himself. Once women have been erased legally as a group and as individuals, it is not hard to erase “mothers.” This lends support to the practice of using one woman’s eggs and another woman’s womb to supply children for gay male couples, obscuring the concept of motherhood and making it seem dispensable.”

Ruthless misogyny

domingo, 12 de outubro de 2014

A Esquerda caviar, a Direita salmão, e adopção de crianças por pares de invertidos

 

Para além da Esquerda caviar, existe em Portugal uma Direita salmão-rosa que defende o casamento anfíbio: a reprodução anfíbia é externa e a desova é feita em ambiente adequado e politicamente correcto para que a “prole” se mantenha viva.

“Temos uma dinâmica familiar em que ambos assumimos o papel de pais, a lei só me reconhece a mim, mas o nosso filho não tem dúvidas”, revela Diogo Infante.

Há uma dúvida que o filho adoptivo dele não tem: é a de que não tem mãe conhecida.

foi cesarianaNão ter mãe ou pai conhecidos, é uma infelicidade. Mas uma coisa é admitirmos que existem casos de crianças que, por infelicidade, não têm mãe conhecida; e outra coisa é apoiar um movimento político homossexualista que fomente a proliferação e vulgarização de mães desconhecidas. Uma coisa é constatar que as desgraças existem; outra coisa é tentar promover e normalizar a desgraça das crianças em nome de putativos “direitos” de adultos.

Ademais, há aqui um detalhe que não é despiciendo: o facto de a lei permitir, por hipótese e por exemplo, que um homem se “case” com o seu cão, não se depreende dessa permissão legal que exista de facto um “casamento”. A lei pode ser o que qualquer doente mental quiser; o casamento, não.

Esta gente mete nojo! — não porque sejam homossexuais (cada um come do que gosta), mas porque apresentam sintomas claros de psicopatia: não conseguem colocar-se no lugar de uma criança a quem é apagado, do registo civil, o nome da mãe e de todo o ramo familiar materno. E, não contentes com isso, pretendem levar a sociopatia mais longe através das "barriga de aluguer" que será a próxima guerra destas bestas com forma humana.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Foi nisto que deu o "casamento" gay

 

No Brasil há uma bebé com 1 pai, 2 mães e 6 avós

poliamoria webTrata-se de um caso de poliamoria: uma mulher é lésbica, a outra é bissexual e coabita sexualmente com a primeira e com um homem que é o pai da criança.

De facto, trata-se já (na prática) de um casamento entre três pessoas, que é o prelúdio para o “casamento” entre quatro, cinco, seis, sete … ou vinte pessoas. Agora imaginem a complexidade jurídica e ética de um divórcio de um “casamento” entre sete pessoas … e com crianças envolvidas!

Abre-se uma caixa de Pandora: dentro em breve haverá uma criança, por exemplo, com cinco mães, sete pais, e 24 avós. O fundamento deste sofisma é a ideia segundo a qual “a família não é uma estrutura natural, e sim cultural” — quando, na realidade, a família é um misto das duas coisas!

Quando se separa a família, por um lado, da natureza, por outro lado, tudo é possível em nome da “cultura”. E mesmo que fosse verdade que “a família não é uma estrutura natural, e sim cultural”, haveria que saber se as culturas são todas igualmente positivas — por exemplo, saber se uma cultura que permite a excisão feminina é tão boa como uma cultura que não a permite.

Uma criança com “seis avós” é um delírio, porque não existe ligação carnal entre a criança e dois dos avós. Separar a família da criança, por um lado, da sua ligação carnal e familiar, por outro lado, é um delírio que coloca em causa o bem-estar da criança — embora se defenda o contrário. O que se pretende é a satisfação dos desejos dos adultos, e as crianças transformam-se em joguetes nas mãos de gente irresponsável e inconsciente.