Mostrar mensagens com a etiqueta Barriga de Aluguer. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Barriga de Aluguer. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O tabu totalitário da proibição de tabus

 

“O impacto da ciência sobre a religião aconteceu no século XIX. O que acontece actualmente é o impacto da Técnica sobre a imaginação dos imbecis.” → Nicolás Gómez Dávila

O estado de degradação cognitiva das elites (a chamada “ruling class”), a que se chegou na nossa sociedade, é directamente proporcional ao aperfeiçoamento da Técnica. Verificamos hoje que, há mais de dois mil anos, Platão tinha razão quando opôs a Ciência à Técnica; a mentalidade moderna não é inventora da Técnica, mas antes é inventora dos fins que a pervertem. Para não pensar o mundo que a Ciência descreve, o Homem embebeda-se com a Técnica.

“A Técnica não cumpre os velhos sonhos do Homem, mas antes substitui-os manhosamente”.
→ Nicolás Gómez Dávila


Desde a entrada em vigor da legislação sobre gestação de substituição, a 1 de Agosto deste ano, há um pedido de celebração de contrato. Trata-se do caso em que uma mãe, de 49 anos, se propôs ser gestante do neto, uma vez que a filha não tem útero. Depois de uma deliberação favorável do CNPMA, o processo aguarda o parecer da Ordem dos Médicos”.

Debate clínico, jurídico e ético


“Os três inimigos do Homem são: o Diabo, o Estado e a Técnica.” → Nicolás Gómez Dávila

Fez-se uma lei que viola as leis da Natureza em nome da Técnica e de um putativo “progresso”, para servir um punhado de casos (ou melhor: 1 caso só, até hoje): o tabu da cultura que as elites nos impõem hoje é o da proibição de tabus (e uma cultura sem tabus é um círculo quadrado), o que conduz a sociedade a um totalitarismo — porque os tabus são formas que a cultura antropológica encontra de reconciliação do ser humano com a Natureza, por um lado, e com sobrenatural, por outro lado; e sem o conceito de “sobrenatural” não é possível criticar cabalmente o Poder político e/ou o Estado.

“O técnico acredita que é um ser superior, porque sabe o que — por definição — qualquer um pode aprender.”
→ Nicolás Gómez Dávila


“Helena Pereira de Melo, professora de Direito da Saúde e Bioética na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, defende que “não existem leis nem boas nem más” e que tudo depende da 'forma como forem aplicadas'”.

A degradação cognitiva das elites produz pérolas deste calibre: “não existem leis nem boas nem más” e que tudo depende da 'forma como forem aplicadas'”. jude-web

Só uma besta com duas pernas poderia defender a ideia segundo a qual “não existem leis nem boas nem más”. Razão tinha o Olavo de Carvalho quando inventou o conceito de Imbecil Colectivo. Uma lei é uma norma, ou seja, é o critério ou princípio que rege a conduta ou o comportamento, ou ao qual nos referimos para fazer um juízo de valor; e é "normativo" qualquer juízo ou discurso que enuncie tais princípios.

A ideia segundo a qual “não existem normas boas ou más” é de um relativismo moral absoluto. E são idiotas desta espécie que estão à frente do nosso destino enquanto sociedade.

“A Natureza, para não perecer nas mãos da Técnica, refugia-se na imaginação de alguns homens.” → Nicolás Gómez Dávila

A lei da "barriga de aluguer" institui um direito negativo — ou seja, institui o direito que a Mulher passa a ter e que consiste em não recorrer à "barriga de aluguer".

Esse direito negativo — entre muitos outros, como por exemplo o "casamento" gay — serve para destruir o edifício do Direito Positivo escorado no Direito Natural, não só porque (o direito negativo) adequa a norma ao facto (e o facto não produz Direito, embora o Direito possa produzir factos), mas também porque transforma o Direito em um conjunto de normas que traduzem a arbitrariedade caprichosa das novas elites gnósticas que nos governam, fazendo com a que a aplicação da lei, muitas vezes, se transforme em um acto gratuito.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Deputados do Partido Social Democrata que votaram com o Bloco de Esquerda a lei da "barriga de aluguer"

 

Margarida Mano, Margarida Balseiro Lopes, António Leitão Amaro, Simão Ribeiro, Duarte Marques, Lima Costa, Sérgio Azevedo, Paula Teixeira da Cruz, Costa Silva, Teresa Leal Coelho, Álvaro Batista, Miguel Santos, Fátima Ramos, Ângela Guerra, Firmino Pereira, Luís Vales, Regina Bastos, Pedro Pinto, Rubina Berardo, Cristóvão Norte.

teresalealcoelho-web

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O anti-utilitarismo do Partido Comunista

 

O Partido Comunista votou contra a lei das "barrigas de aluguer", na esteira de Karl Marx que dizia que “o utilitarismo é moral de merceeiro inglês”.

bentham

domingo, 15 de maio de 2016

O “direito a ser mãe”

 

A nossa sociedade chegou a um estado de putrefacção tal, que se escrevem, nos me®dia, artigos deste calibre sobre o putativo “direito a ser mãe” através das "barriga de aluguer".

Direito a ser mãe

Repare, caro leitor (extenditur ad speciem humanam, etiam feminis): em matéria de costumes, tudo é defensável desde que seja racionalmente fundamentado; por exemplo, eu até compreendo o raciocínio dos que pretendem proibir as touradas: existe uma determinada lógica no abolicionismo tauromáquico — mas o meu problema está na proibição, por via legislativa, de uma tradição. Ou seja, o abolicionismo tauromáquico afronta irracionalmente o Direito Consuetudinário (o Direito da Tradição, e o direito à tradição).

Mas o conceito de “direito a ser mãe” é aberrante e irracional, porque transfere directamente o Direito Natural para o Direito Positivo, ou seja, pretende-se abolir totalmente qualquer resquício do Direito Natural. Eu não sei se aquela senhora que escreveu aquele artigo nos me®dia tem a noção disto; provavelmente é apenas ignorante.

No Direito Natural, o “direito a ser mãe” é condicionado pela Natureza.

Não se trata de um direito que possa ser imposto pela política, mas de um direito que a Natureza concede apenas à mulher em geral (as excepções confirmam a regra, porque a Natureza tem leis e excepções que as confirmam; e é da constatação deste facto que se faz a ciência).

Quando o “direito a ser mãe” se separa totalmente do Direito Natural, o conceito de “maternidade” fractura-se em três partes: a biológica, a gestacional e a social.

Se levado até às últimas consequências — e se a Esquerda (incluindo o Partido Social Democrata) for coerente — o “direito a ser mãe”, como consequência exclusiva do Direito Positivo, deve ser concedido também aos transgéneros que se assumem como mulheres, uma vez que a Lei Natural é abolida no Direito. Os transgéneros também passam a ter o “direito a serem mães”.

Quando se pretende que o Direito Positivo substitua totalmente o Direito Natural (eliminado este último), abre-se uma caixa de Pandora de consequências imprevisíveis e que faz prevalecer a normalização da insanidade mental na sociedade.

Vivemos já em uma sociedade controlada por psicopatas e doentes mentais.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

A Esquerda no Partido Social Democrata

 

Pedro Passos Coelho, Paula Teixeira da Cruz, Teresa Leal Coelho, Jorge Moreira da Silva, Carlos Abreu Amorim, Miguel Santos, Sérgio Azevedo, Ângela Guerra, Berta Cabral, Luís Vales, Sara Madruga da Costa, António Leitão Amaro, António Costa Silva, Fátima Ramos, Firmino Pereira, Emília Cerqueira, Álvaro Baptista, Duarte Marques, Regina Bastos, Margarida Balseiro Lopes, Pedro Pinto, Margarida Mano, Rubina Berardo, António Lima Costa.

É muita esquerda no Partido Social Democrata. Esquerda a mais. Esquerda que escolheu cirurgicamente o dia 13 de Maio para aprovar a lei da procriação medicamente assistida para toda a gente e a lei da "barriga de aluguer".

quinta-feira, 14 de abril de 2016

¿Você sabia? Eu não sabia!

 

“Sabia o leitor que as barrigas de aluguer vão hoje a votos no parlamento? Pois é, não sabia. Só sabemos e só discutimos aquilo que o BE e a ala jacobina do PS colocam na agenda dos noticiários.”

Ainda vamos a tempo

A democracia de Esquerda é assim: sub-informação e pseudo-informação.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

A diferença entre a Esquerda e a Direita é a liberdade responsável

 

O Partido Socialista espanhol anunciou que se ganhar as eleições em Dezembro, vai proibir as aulas de religião e moral, mesmo nos estabelecimentos de ensino privados. Obviamente que o Partido Socialista espanhol tem o apoio de toda a Esquerda radical espanhola (Podemos & Cia.).

É provável que, com a deriva radical esquerdista do Partido Socialista de António Costa, um governo de Esquerda em Portugal venha também proibir as aulas de religião e moral no ensino privado. A diferença entre a Esquerda e a Direita é sobretudo a liberdade responsável.

Outra diferença entre a Esquerda e a Direita é a de que as leis de Esquerda são consideradas irrevogáveis pela Direita. Dou um exemplo:

a lei do aborto foi revista e reformulada pela coligação Partido Social Democrata / CDS/PP. A radical socialista Isabel Moreira anuncia a anulação da reforma da lei. Seria previsível que um próximo governo maioritário de Direita voltasse a introduzir a reforma anulada pelos radicais; mas provavelmente isso não acontecerá, porque a Direita move-se menos por convicções e valores do que pelo cálculo. Muitos dos votos da coligação de Direita são de pessoas de outras áreas políticas que não concordam com a lei do aborto esquerdista.


barriga-de-aluguerOutra lei radical anunciada é a adopção de crianças por pares de invertidos, que terá como consequência a normalização do estatuto de filho-de-puta (na medida em que a herança genealógica é intencionalmente coarctada, na lei, como princípio válido) , que até agora era uma condição excepcional na lei. Até agora, a adopção de crianças sem pai e/ou mãe era exclusiva de casais (naturais, obviamente: mulher e homem) que assumiam, de forma simbólica na educação da criança adoptada, o papel e função de ambos os sexos.

A adopção de crianças por pares de invertidos introduz na lei a validade do “grau zero” da árvore genealógica da criança — ao contrário do que acontece com a adopção de crianças por casais, em que a ausência de uma árvore genealógica é vista pela lei como um mal a remediar através da adopção. Com a adopção de crianças por pares de invertidos, esse mal é validado por lei.

Em termos de princípio da lei, a adopção de crianças por pares de invertidos colide com a obrigatoriedade de assunção da paternidade por parte do homem. Qualquer bom advogado poderá pegar na lei da adopção de crianças por pares de invertidos e, com ela, refutar a lei que obriga ao homem assumir a paternidade de uma criança — porque o espírito da lei é contraditório.


Outra lei radical é a procriação medicamente assistida para toda a gente. Até agora, a procriação medicamente assistida é exclusiva para pessoas casadas (ver definição de casamento). A procriação medicamente assistida para toda a gente vai incentivar o negócio das "barriga de aluguer" que sacrifica e explora as mulheres mais pobres, para além de transformar a criança em um objecto que se compra e vende. É este o desiderato de radicais sinistros como a Isabel Moreira.


Em Espanha, prepara-se a fundação de um novo partido de Direita, alternativo ao P.P. espanhol e ideologicamente semelhante ao UKIP (United Kingdom Independent Party) britânico. Em toda a Europa surge uma nova Direita que tende a substituir paulatinamente uma “direita” submetida aos radicais de Esquerda (como é o caso do Partido Social Democrata português). É possível que um partido dessa nova Direita surja em Portugal, depois de aparecer em Espanha. Será uma Direita do não-compromisso com os radicais esquerdistas, uma Direita que defenderá a irreversibilidade absoluta das suas propostas.

quinta-feira, 26 de março de 2015

A Maria João Marques e “as barrigas e peitos de aluguer”

 

Pela minha experiência, parece-me que as pessoas nascidas depois de 1970 apresentam fortes tendências para a sociopatia (não confundir com psicopatia). Por exemplo, é normal no Twitter aparecerem anuências a imagens deste tipo:

gerações-de-urano

¿O que está errado nesta imagem? Uma pessoa nascida depois de 1970 (as “gerações de Urano”), regra geral, não saberá dizer. E dirá mesmo que concorda com a mensagem subliminar ou explícita da imagem. Se o leitor detectar alguma coisa de errada na imagem (do ponto de vista ético), deixe um comentário; se não, não se preocupe porque faz parte das “gerações de Urano”.


“Mas, em boa verdade, uma gravidez resultante de um preservativo que se rompeu num caso de uma noite também não é romântica. E um casal com problemas de fertilidade que se dedica mês após mês ao método tradicional de concepção de crianças acaba usando mais teimosia e voluntarismo do que desejo ou romantismo. Mais: o casamento por amor é uma realidade com pouco mais de um século e sempre houve numerosos filhos fora do casamento; não vale a pena exigirmos agora purismos às concepções que quantas vezes ocorreram distantes do ideal.”

Maria João Marques

Uma noite de amor em que o preservativo se rompe ¿deixa de ser uma noite romântica? E uma possível gravidez que advenha dessa noite romântica ¿já não é romântica porque o preservativo se rompeu?

A sociopatia da Maria João Marques e das gerações de Urano impedem qualquer análise objectiva que não seja a libertação da uniformidade a todo o custo, mesmo à custa do mais abstruso irracionalismo. O irracionalismo voltou a estar na moda. Nas gerações de Urano, os processos de separação em relação à sociedade e de individualização face ao colectivo implicam uma necessidade de marginalização que é erradamente tomada como “originalidade”.

E tal como na imagem acima, faz-se uma comparação entre coisas que não são comparáveis: os filhos fora do casamento, no neolítico como no século XXI, são feitos entre duas pessoas de sexos diferentes que se amaram, em princípio, em uma qualquer noite de amor, mesmo à custa do preço da infidelidade conjugal. Comparar o mal ético da infidelidade conjugal, que é amor apesar de tudo, por um lado, com o mal ético da inseminação in vitro ou com uma barriga que é alugada como se aluga um automóvel — só pode vir de uma mente sociopata das gerações de Urano.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Dolce & Gabanna é mesmo bom ! O Elton John que o diga.

 

Depois de Elton John ter apelado ao boicote dos produtos Dolce & Gabanna, foi visto Terça-feira com compras de produtos Dolce & Gabanna. Esta gente não é coerente nem com os seus próprios princípios — sabem que não estão bem com as suas consciências.

elton-john-dg

segunda-feira, 16 de março de 2015

A cultura actual que elimina o feio

 

Platão escreveu na “República” que “dado que o belo se opõe ao feio, são duas coisas diferentes. (…) E isto é igualmente verdadeiro para o justo e para o injusto, para o bem e para o mal, e para todas as Formas”.

A concepção platónica das Formas — ou das Ideias — já não se aplica na nossa sociedade; ou pelo menos tende a desaparecer. A oposição entre o belo e o feio (estética) e entre o bem e o mal (ética) tende a esbater-se em nome da absolutização do subjectivo. Por exemplo, a arte moderna começou alegadamente como um movimento de protesto contra o filistinismo burguês; mas o corolário da arte moderna é o de que, hoje, a arte não conhece o feio: “é tudo uma questão de gosto”, dizem-nos, “não há o feio nem o belo: há apenas gostos diferentes”. 

O mesmo critério de esbatimento da oposição das Formas aplica-se hoje à  ética (a ética e a estética andam de mãos dadas) e à  justiça (a justiça depende da ética). O ser humano orienta-se na vida pela oposição de conceitos (grande/pequeno, bom/mau, belo/feio, justo/injusto, etc.), e quando esta oposição entre conceitos se esbate, a sociedade tende a regredir a um estado de selvajaria.

O grau do estado de selvajaria de uma sociedade não depende do desenvolvimento tecnológico; o Estado nazi é a demonstração evidente de que uma sociedade pode regredir a um estado de selvajaria alimentando-se de uma tecnologia de ponta. Uma sociedade em regressão para um estado de selvajaria também pode ter muito investimento em dinheiro e meios na ciência positivista que se caracteriza exactamente pela erradicação das Formas platónicas: quando a ciência substitui a ética e os seus valores, o ser humano passa a ser um “selvagem actual”.

dolce gabannaOs homossexuais Domenico Dolce e Stefano Gabanna criticaram as "barrigas de aluguer" e a tecnologia de inseminação artificial.

Há nestas duas pessoas a ideia do belo e do feio, da justiça e da injustiça, do bom e do mau — para além da ciência e da tecnologia, e mesmo apesar da condição homossexual. Não é porque uma pessoa é homossexual que tem que abdicar de uma visão realista do mundo e da vida, que tem que deixar de pensar na ética e na estética, que tem que deixar de conceber os valores como existentes independentemente de nós e que não podem ser deduzidos de uma qualquer utilidade.

Por exemplo, eu não sou rico, mas aceito perfeitamente que existam ricos, porque o realismo e o conhecimento da Natureza Humana diz-me que sempre houve e haverá ricos. Não tenho inveja dos ricos (sinceramente!) nem qualquer ressentimento em relação a eles. O que eu não posso conceber, em nome a oposição entre o justo e o injusto, é que os ricos retirem direitos naturais aos pobres, como está a acontecer hoje em larga escala, criando uma situação política e social a que Hegel chamou de Notrecht (direito de necessidade).

No mundo das Ideias de Platão, um rico também pode ter a noção da oposição entre o belo e o feio, o bem e o mal, o justo e o injusto — porque a desigualdade injusta não se cura com igualdade, mas com desigualdade justa (Nicolás Gómez Dávila). A desigualdade justa tem em conta a equidade, e não a igualdade, porque é impossível sermos todos iguais.

Quando se pretende tornar igual aquilo que não é realmente possível que seja igual, perdemos a noção da oposição dos valores das Ideias de Platão que orientam a sociedade e o indivíduo; caímos em uma nova espécie de selvajaria nazi, em que o ser humano, enquanto pessoa, é desvalorizado em nome da absolutização do subjectivo, seja este individual ou colectivo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O Partido Socialista quer destruir Portugal

 

O Partido Socialista considera que a situação de um homem que viva com outro homem, ou a situação de uma mulher que viva com outra mulher, é igual à de uma mulher que viva com um homem. E é baseado neste conceito de “igualdade” que o Partido Socialista defende a adopção plena de crianças por pares de homossexuais e, surpreendentemente, “no superior interesse das crianças”.

Se uma relação entre dois ou duas homossexuais é igual a uma relação entre uma mulher e um homem, então segue-se que o Partido Socialista tem razão. ¿Mas será que é igual?

foi cesarianaMas se essas relações não são iguais, na realidade, então o que o Partido Socialista tem que fazer é convencer o povo português de que aquilo que não é, de facto e na realidade, igual, passa a ser igual mediante decreto-lei. E é isso que o Partido Socialista está a fazer.

Em termos sociais e culturais (já nem falo na economia e nas finanças!), a política do Partido Socialista é suicida do ponto de vista dos interesses do país e da nação. Portugal, um país economicamente débil, não vai resistir durante muito tempo a um ataque cultural desta dimensão à coesão social que tem o seu fundamento na família nuclear.

O Partido Socialista está a atacar a família natural que é o fundamento de qualquer sociedade.

Num país economicamente pobre como é o nosso, a extensão da procriação medicamente  assistida a toda a gente e sem restrições, por uma questão de mimetismo cultural vai criar um aumento exponencial de mães solteiras que terão que contar com o apoio do Estado para poderem fazer face às despesas com a educação dos seus filhos. Ou seja, o que o Partido Socialista está a fazer é criar as condições para uma ainda maior intervenção do Estado na sociedade.

fascista familiarA adopção plena — sublinho: plena — de crianças por pares de homossexuais abre a porta ao comércio de crianças através das "barriga de aluguer": é a nova escravatura, que será o próximo passo a propôr pelo Partido Socialista.

Os portugueses devem ter em mente que o Partido Socialista começou pelo "casamento" gay em 2010, passou depois à  defesa da “co-adopção gay” em 2012, e agora, passados apenas alguns meses, já defende a adopção plena de crianças por pares de homossexuais e a procriação medicamente  assistida para todo o bicho careta. Por isso não há nenhuma razão para pensarmos que o Partido Socialista não irá brevemente defender o tráfico de crianças mediante as "barriga de aluguer".

Do ponto de vista ético, toda a gente sabe que uma relação entre dois homossexuais não é igual a uma relação entre um homem e uma mulher:“está na cara”!; é uma evidência, não é preciso fazer prova. Portanto, não podemos tratar de forma igual situações que não são iguais. E se as situações não são iguais, não podemos afirmar que as consequências para a educação das crianças (mediante a adopção) são iguais — ou semelhantes — nos dois casos.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um texto de uma feminista inteligente

 

Nem tudo está perdido: ainda há mulheres inteligentes:

“The “unfit mother” trope is very important, because it helps justify taking women’s children, eggs, or the use of their uteri. Darnelle is right. Many families headed by gay male couples are built upon exploitation of women. Practically speaking, Scott Rose and his compatriots have formed a men’s rights group that seeks to use women as breeders. These egg donors and surrogate mothers supply infants for a bustling market full of same-sex couples, for whom reproduction is naturally and biologically impossible.

In the name of equality, groups such as GLAAD (which employs Jeremy Hooper as a consultant) have pushed through gender identity laws that have legally erased women. The term “woman” now legally can refer to the way that a man chooses to identify himself. Once women have been erased legally as a group and as individuals, it is not hard to erase “mothers.” This lends support to the practice of using one woman’s eggs and another woman’s womb to supply children for gay male couples, obscuring the concept of motherhood and making it seem dispensable.”

Ruthless misogyny

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A irresponsabilidade do Partido Social Democrata na questão das "barriga de aluguer"

 

A Esquerda Cultural portuguesa (Partido Social Democrata, Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Partido Comunista) pretende abrir em Portugal uma caixa-de-pandora com a lei da "barriga de aluguer" que o Partido Social Democrata se prepara para apresentar no parlamento. Já não chega a questão da adopção de crianças por pares de invertidos: o Partido Social Democrata quer ir mais longe: permitir por lei o negócio sórdido da "barriga de aluguer".

Patthraramon JanbuaA propósito, lemos aqui uma história de um casal australiano que “alugou uma barriga” de uma mulher tailandesa de 21 anos de seu nome Patthraramon Janbua. Os australianos verificaram que Patthraramon estava grávida de gémeos (um menino e uma menina), e que o menino sofria de síndroma de Down. ¿E o que fizeram os australianos? Ficaram com a menina e deixaram o menino deficiente entregue à mãe "barriga de aluguer".

Porém, durante a gravidez, os australianos exigiram que Patthraramon abortasse as duas crianças — porque uma delas era deficiente, ao que a mãe "barriga de aluguer" recusou por ser budista.

É isto que o Partido Social Democrata pretende ver em Portugal, ao abrir a porta às "barriga de aluguer".

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Um livro que deveria ser editado em português: “As Minhas Origens: Um Assunto de Estado”

 

“Mettre un visage sur son géniteur. Audrey Kermalvezen devait déjà le désirer très fort lorsqu'elle s'est, "par hasard", orientée vers le droit de la bioéthique. À cette époque, la jeune femme ignorait encore qu'elle avait été conçue par insémination avec donneur de sperme anonyme. Depuis qu'elle a appris la "vérité" sur son mode de conception, il y a un peu plus de quatre ans, Audrey bouillonne, décortique les textes, multiplie les recours judiciaires et les actions militantes en faveur d'une réforme législative. Connaître son origine est devenu pour elle une "affaire d'État", titre de son livre publié le 7 mai*.”

Accès aux origines : "Ce n'est pas un chromosome qui fait le père"

Audrey Kermalvezen

Os da “Direita liberal” são os “idiotas úteis” da Esquerda

 

A convergência de posições da Esquerda e da chamada “Direita liberal”, no que diz respeito à legalização das "barriga de aluguer" (por exemplo, e entre outras posições), decorre da adopção de uma ética utilitarista (utilitarismo), ou daquilo a que Karl Marx chamava de “moral de merceeiro inglês”. E até o actual Partido Comunista já adopta a “moral de merceeiro inglês”!.

O utilitarismo, à Direita, é o de Stuart Mill: incoerente e contraditório; à Esquerda, é o utilitarismo de Bentham: um instrumento de minagem de uma ordem cultural.

O utilitarismo é sempre, nos dois casos, baseado no darwinismo: não é por acaso que Peter Singer tenha proposto que a Esquerda abandonasse provisoriamente o marxismo (“metesse o marxismo na gaveta”) e adoptasse Darwin. Portanto, tanto na Esquerda como na dita “Direita liberal”, o utilitarismo manifesta-se através de uma qualquer forma de darwinismo social. E a "barriga de aluguer" é uma forma de darwinismo social.

Afirmar que a "barriga de aluguer" será gratuita (não será um negócio), é uma falácia que nos insulta a inteligência.

Por exemplo, primeiro começaram com as uniões civis gays; depois exigiram o "casamento" gay sem a adopção de crianças; depois disseram-nos que o casamento, segundo a Constituição, implica necessariamente a adopção de crianças; e agora dizem-mos que as "barriga de aluguer" não podem ser um negócio até que “a realidade exija que o negócio seja regularizado”.

Se compreendermos isto, não acharemos nada de estranho no que se relata neste texto.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Resistência passiva em França contra o governo socialista e jacobino de François Hollande

 

As duas fotos abaixo foram “respigadas” aqui e foram tiradas hoje na cidade de Lyon, em França.

As “Sentinelas” são grupos espontâneos de pessoas que se manifestam em silêncio contra a redefinição da instituição do casamento, contra a procriação medicamente assistida indiscriminada e contra o negócio sórdido das "barrigas de aluguer", entre outras engenharias sociais dos jacobinos socialistas em França.

sentinelas-lyon-1

sentinelas-lyon-2

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O negócio das "barriga de aluguer" está a matar mulheres na Índia


O que é quase incompreensível é como a Esquerda, que se diz arauto do feminismo, da justiça e da igualdade, defende a legalização das "barriga de aluguer". É quase incompreensível; quase.

Deixa de ser incompreensível quando se verifica que a Esquerda tem que escolher entre afrontar uma ética baseada na Lei Natural (como é o caso da ética católica, por exemplo) que define a moral como sendo independente do Poder de Estado, por um lado, ou, por outro lado, ter que defender os direitos naturais da mulher. Neste caso, a Esquerda prefere afrontar a ética baseada na Lei Natural, sacrificando a defesa dos direitos naturais da mulher.

O negócio das "barriga de aluguer" está a matar mulheres na Índia.

“In a normal reproductive cycle, a single egg matures during ovulation. Assisted reproductive technologies inject gonadotropin, a hormone, to produce multiple eggs. Since there is no standard protocol on gonadotropin dosage or limits on the number of eggs that should be retrieved, some doctors use a dangerously high dosage that allows them to harvest as many as 50 eggs in surgeries that require anesthesia, heightening the risk of the procedure.”

Donor Deaths in India Highlight Surrogacy Perils

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Avó e neto apaixonados vão ter um filho de "barriga de aluguer"

 

O Partido Socialista, o Partido Social Democrata de Passos Coelho e o CDS/PP de Paulo Portas, coordenados pela maçonaria, deveriam realizar um workshop acerca deste case study, tendo em vista o progresso da humanidade, a evolução dos direitos dos indivíduos, e o respeito pelos sentimentos e pelo amor.

Grandmother and grandson to have child together: a 72-year-old grandmother is to have a child with her grandson.

avo e neto barriga de aluguerIsto é o progresso que orgulha a esquerda: a "barriga de aluguer" ao serviço do incesto. Já estou a ver a deputeda socialista Isabel Moreira dizer que “Portugal é um país subdesenvolvido”; o socialista António Costa dizer que “a direita é conservadora”. Provavelmente vai ser criada uma comissão parlamentar para estudar o direito à "barriga de aluguer" entre pais e filhos.

Repete-se a história de Lot, do Génesis: as duas filhas embebedaram o pai e deitaram-se com ele, garantindo as suas proles. Só que desta vez ninguém precisa de estar bêbedo: é tudo feito com orgulho e em “livre consentimento entre adultos responsáveis”.

Trabalha-se afincadamente para a eliminação do último tabu: o incesto. Depois da sociedade pós-moderna, teremos a sociedade pós-incesto, e então talvez voltemos aos tempos bíblicos em que as mulheres eram raptadas e violadas para se justificar o casamento.

Tudo isto é progresso, e só os reaccionários conservadores católicos não conseguem perceber a beleza do amor.

terça-feira, 17 de junho de 2014

A Esquerda começou por ser de Rousseau, passou por Hegel, e agora é de Nietzsche

 

Parece que a Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade, uma tal Filomena Gonçalves, comparou um nascituro a um rim. Ou seja, para aquela senhora, um rim tem um estatuto semelhante — para não dizer idêntico — ao de uma criança nascedoura. A questão é a de saber como é possível que uma pessoa que alegadamente ocupa um lugar de Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade pode fazer este tipo de comparação.

¿Como é possível comparar ou fazer sequer uma analogia, por exemplo, entre o intestino grosso de uma mulher e um nascituro? Como é possível que a Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade não saiba, por exemplo, que o feto tem um ADN diferente do da mãe?!

A resposta a estas perguntas não tem apenas a ver com pura ignorância. Chamar-lhe ignorante é simplificar. Podemos encontrar a resposta a estas perguntas no actual conceito de “cultura antropológica”, adoptado sobretudo pela Esquerda.

Actualmente considera-se que não existe uma “natureza humana”; em vez disso, prevalece uma crença segundo a qual existem apenas fenómenos de aculturação que consistem em um conjunto de processos de adaptação fundamental e quase definitiva do recém-nascido. Ou seja, segundo esta crença, o ser humano pode ser aquilo que se quiser que seja e independentemente da Natureza. É neste contexto de separação do Homem, por um lado, da Natureza, por outro lado, que surge um fenómeno de desvalorização do ser humano — quando se compara, no exemplo supracitado, um rim a um feto.

A Esquerda (o socialismo francês do século XIX, positivista e jacobino) começou por adoptar Rousseau, que separou “civilização” e “progresso”, por um lado, (para Rousseau, a civilização não significava a existência de progresso: pelo contrário, para ele a civilização era sinónimo de barbárie, o que é, evidentemente um exemplo de inversão revolucionária de conceitos); e por outro lado, Rousseau operou uma ruptura radical entre “cultura” e “Natureza”.

Depois, uma outra Esquerda, marxista, adoptou Hegel, que defendeu que uma tal ruptura entre cultura e natureza não existe: em vez disso, o que existe é a “cultura” entendida como um processo histórico no decurso do qual o Homem aprende a dominar a Realidade. Ou seja, segundo Hegel e a Esquerda Hegeliana e o marxismo, a cultura é a realização da natureza humana, e não o abandono desta.

Vemos aqui a oposição entre dois tipos de Esquerda.

No princípio do século XX, Claude Lévi-Strauss e o Estruturalismo reintroduziam na cultura intelectual a concepção de “cultura” da Esquerda positivista e jacobina — em oposição à concepção de “cultura” da esquerda hegeliana ou marxista. Este dois tipos de concepção de “cultura” marcaram a esquerda do século XX e até hoje.

Quem separa radicalmente o ser humano, por um lado, da Natureza, por outro lado, é um jacobino, herdeiro ideológico de Rousseau (e não propriamente de Hegel ou de Karl Marx). Em Engels podemos encontrar alguns laivos de jacobinismo, mas Karl Marx concentrou-se essencialmente no trabalho e na economia. Pelo menos em teoria, Karl Marx não desvalorizou o ser humano e não o desligou da Natureza, aliás na linha de Hegel.

Hoje prevalece na Europa um tipo de Esquerda jacobina herdeira de Rousseau — por exemplo, em França — que impõe as suas ideias à sociedade nomeadamente através da maçonaria que controla as instituições do Poder. Este tipo de Esquerda separa o ser humano, por um lado, da Natureza, por outro lado, e propala a crença segundo a qual não existe uma natureza humana, e que é possível transformar o ser humano naquilo que as elites políticas quiserem, através de engenharias sociais.

É esta desvalorização radical e jacobina do ser humano, que o separa da Natureza através de um conceito arbitrário de “cultura”, que está na origem de uma abstracção do conceito de “ser humano”, e a ponto de se comparar um rim com uma criança nascitura.

Não é ignorância: é ideologia!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Acerca dos comentários negativos ao artigo de Helena Matos “Os pénis de aluguer e os testículos de substituição”

 

Primeiro comentário negativo:

comentario 1

Antes de mais nada: A Ordem dos Médicos de França considera que a "barriga de aluguer" é prejudicial para a criança, tanto nos aspectos éticos, médicos, sociais e jurídicos. Não há nenhuma razão objectiva por que a Ordem dos Médicos de Portugal não siga o mesmo critério senão por colagem ideológica e política ao Partido Socialista (e à ala esquerda do Partido Social Democrata).

Não é só o útero da mulher que é “alugado”: é o corpo dela inteiro que é “alugado”! (ver este vídeo).

Portanto, a primeira objecção no comentário (se é ou não prejudicial às crianças) está respondido — a não ser que os médicos franceses sejam uns “ignorantes” (essa gente trata toda a gente que os contraria de “ignorantes”).

A segunda objecção do comentário é o do “julgamento dos outros”: o comentarista julga (faz um juízo de valor acerca da Helena Matos) a Helena Matos alegadamente por esta “julgar os outros”. Ou seja: só ele tem o direito de “julgar os outros”.

Segundo comentário negativo:

comentario 2

A primeira parte está respondida — a não ser que os médicos franceses sejam “ignorantes”.

A ideia de “contrato exclusivo entre adultos” ignora dos direitos da criança — como é evidente. Mas há gente que não vê ou não quer ver. Ademais, a Declaração dos Direitos da Criança diz que “uma criança, salvo condições excepcionais, não deve ser separada da mãe” (biológica).

“Pergunto-me se também pensa proibir que uma mãe entregue uma criança para adopção? Não seria isso um acto “pior” que este que deseja proibir?”

Aqui, o argumento é uma falácia da mediocridade: segundo este raciocínio, pelo facto de existirem assassinos em série, o assassínio qualificado deveria ver a sua pena reduzida ou ser mesmo despenalizado. Pega-se em uma situação extrema e de desgraça de uma mãe que, por quaisquer razões, abandona o filho, e depois tenta-se a generalização dessa situação para justificar qualquer outro comportamento ou atitude em relação às crianças em geral.

Terceiro comentário negativo:

comentario 3
Em primeiro lugar, compara-se a "barriga de aluguer" com os bancos de esperma; ou seja, o esperma e o embrião e o feto são colocados no mesmo plano de valor. Um espermatozóide é considerado a mesma coisa que um feto.

Em segundo lugar, considera-se implícita ou explicitamente que os bancos de esperma são uma coisa positiva — o que é altamente controverso.

Em terceiro lugar, utiliza-se o conceito de “liberdade” levado ao limite do Notrecht (direito de necessidade): alguém que passa fome, por exemplo, é “livre de trabalhar todo o dia para comer uma côdea”. E esta gente é de esquerda!!

Em quarto lugar, a liberdade não é só negativa: também é positiva. (ver liberdade negativa).

Finalmente, a ideia segundo a qual “não me cabe a mim legislar sobre os sentimentos alheios”. Aqui, o raciocínio é semelhante àqueloutro que diz que “a Helena Matos não tem o direito de fazer julgamentos sobre os outros, e apenas eu tenho o direito de fazer julgamentos acerca dos julgamentos da Helena Matos”. Ou seja, parte-se de um pensamento circular ou de uma falácia Petitio Principii: recusa-se o juízo de valor a quem não concorda com a comentarista, mas ela própria emite um juízo de valor ao recusar qualquer juízo de valor à Helena Matos.

Quarto comentário negativo:

comentario 4

Aqui, a falácia é ad Hominem — o que é muitíssimo comum na esquerda: insultam-se as pessoas e julga-se que através do insulto passam a ter razão.

E fico-me por aqui. Os argumentos dos comentários negativos são tão pobres que não merecem melhor atenção.