sábado, 14 de junho de 2014

O politicamente correcto é a negação da Lógica e da Realidade

 

Este texto, que tenta abordar o problema do “politicamente correcto”, falha o alvo, porque confunde o “politicamente correcto”, por um lado, com “unanimismo”, por outro lado. O politicamente correcto não se reduz a um determinado unanimismo: é muito mais grave do que isso. O politicamente correcto não é uma mera questão de opinião ou de divergência opinativa: é uma questão da irracionalidade transformada em opinião.

O politicamente correcto é a recusa da razão e da lógica, e até da ciência, em nome de uma visão utópica da realidade. E quando o politicamente correcto se apoia na ciência, é sempre na tentativa de a manipular ideologicamente, adulterando a verdade científica no sentido corroborar a utopia. A ciência é assim transformada em um instrumento da utopia. E quando a ciência contradiz o politicamente correcto, este age através da dissonância cognitiva, recusando a verdade científica ou fazendo de conta que essa verdade científica não existe.

O politicamente correcto é uma doutrina promovida por uma minoria ilógica e elitista, desfasada da realidade (psicótica), e radicalmente propagandeada pelos me®dia sem escrúpulos (a maioria deles), que defende o princípio segundo o qual é perfeitamente possível agarrar um cagalhão pela sua parte mais limpa.



Ora, acontece que pretender agarrar um coliforme pela sua parte mais limpa é uma utopia. Um cagalhão é, em todo  ou em parte, sempre um cagalhão em qualquer parte do mundo.

escapismoPortanto, não se trata de “zelotas de opinião que só aceitam ideias extremas progressistas ou tradicionalistas” — como se reza no texto. O zelo na opinião não é um mal em si mesmo, se a opinião for baseada no episteme. Podemos reconhecer que estamos errados se admitirmos a lógica, a razão e até a ciência (propriamente dita). A unanimidade da opinião não é necessariamente um mal: podemos todos concordar, de uma forma unânime, por exemplo, com a ideia de que a escravatura é negativa; e nem por isso somos “politicamente correctos”.

A ideia politicamente correcta de “igualdade social” advém de um frenesim irracional e psicótico que consiste em tentar agarrar um qualquer coliforme (ou um grupo de cagalhões) pela sua parte mais limpa.

Mas a maioria das pessoas ditas “politicamente correctas” não acreditam realmente que seja possível pegar num coliforme pela sua parte mais limpa: apenas caem no “nacional-porreirismo” português que surgiu do 25 de Abril de 1974 (“Porreiro, pá!”), e alinham na carneirada da moda imposta pelos me®dia sem escrúpulos (como, por exemplo, o pasquim Público) e pela maçonaria que comanda os destinos deste país.

A violência politicamente correcta, no debate de ideias, traduz uma qualquer carência: por exemplo, pode ser uma carência de factos que apoiem racionalmente a opinião que se defende. Quando a opinião não se coaduna com a realidade das coisas, só resta a violência ou a dissonância cognitiva que traduz um estado permanente de negação (psicose).

“Alles muss Anders sein!“ — como gritava Hitler (“A Realidade tem que ser diferente!”). O politicamente correcto é a recusa da realidade. É olhar para a realidade da própria Natureza e dizer: “A Natureza tem que ser diferente! Vamos mudar a Natureza!” E quando não se consegue mudar a Natureza, o politicamente correcto entra em um estado de “escapismo” em relação à realidade.

3 comentários:

  1. Ora nem mais (aquecimento global; ... co2; ... gene gay ....e o C a 4)
    Off Topic (or not): O papa francisco "Since we live longer, we get to an age at which we can no longer carry on with things," (about retirement). Ora eu sempre ouvi dizer "Que Deus nos dê juizo até a hora da morte" , aplica-se especialmente a quem exerce um cargo vitalício. ...Orai por nós pecadores agora e até à hora da....

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  2. A mim o que mais me surpreende é a forma como o politicamente correcto se conseguiu imiscuir na cultura antropológica, sem que praticamente nem dessemos por isso, até já estar tudo tomado pela marxismo cultural...

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    http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/06/o-politicamente-correcto-e-negacao-da.html

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