quinta-feira, 12 de junho de 2014

Portugal e o Culto de Carga do Euro

 

Desde meados da década de 1990, com o advento e o anúncio da entrada de Portugal no Euro, aconteceu em Portugal a implantação de uma religião imanente de Culto de Carga através de uma casta de “profetas” que pertenciam à classe política federalista europeia, por um lado, e aos “profetas” da alta finança, por outro lado.

Os portugueses em geral — por exemplo, Passos Coelho e Miguel Relvas — passaram a construir “atalaias” e “pontos de vigia” (empresas, pedidos de subsídios a fundo perdido) no sentido de avistar os “navios de carga” (fundos comunitários) que lhes permitissem, mediante uma expectativa frenética, a aquisição de “bens de carga” através de um “poder sobrenatural” que transmutasse magicamente a realidade.

Confrontados com a realidade e com as mentiras dos falsos profetas, a decepção em relação a este Culto de Carga já está à vista: surgem movimentos de protesto e rebeliões no sentido de expulsar os “colonos” (União Europeia) intrusos, e movimentos nativistas neo-tradicionais, onde grupos querem reforçar ou regressar aos seus costumes tradicionais quando se apercebem que estes correm o risco de serem destruídos.

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