«O melhor lugar para realizar esta transformação é a escola, e [Vincent] Peillon confirma: “A revolução implica estabelecer o esquecimento de tudo o que antecedeu a nova revolução. Então a escola passa a ter um papel importante, porque a escola deve fazer com que a criança corte todas as suas ligações pré-republicanas para ensiná-la a ser um verdadeiro cidadão. É como um novo nascimento, uma transubstanciação para trabalhar na escola e para a escola. Precisamos de uma nova igreja com os seus novos ministros, a sua nova liturgia e as suas novas Tábuas da Lei”.»
Uma coisa é o que nós lemos acerca da maçonaria, e outra coisa, bem diferente, é o que ela é na realidade; e nós temos que julgar a maçonaria pelas acções, e não por aquilo que ela diz publicamente que é.
Quando a maçonaria diz que não é uma religião, porque alegadamente aceita pessoas de quaisquer credos, trata-se de um sofisma, porque o que se passa na realidade é que uma desqualificação implícita das outras religiões implica uma sobrevalorização da religião maçónica: as religiões em geral são desvalorizadas, e por isso é que a maçonaria aceita membros de outras religiões.
De resto, a maçonaria possui templos; altares; código moral; rituais de adoração; vestimentas e apetrechos para os ritos; dias festivos; hierarquia; rituais de iniciação; rituais fúnebres; promessas de eterna recompensa e/ou punição. E depois vêm os iluminados tentar enganar o povo dizendo que “a maçonaria não é uma religião”...
O que está a acontecer em França, com o crescimento da Front Nationale de Marine Le Pen, também é um fenómeno anti-maçónico.
É a reacção a um poder não democrático e mesmo anti-democrático que controla hoje as instituições da União Europeia e sobretudo as instituições de França. À medida em que a maçonaria vai radicalizando a sua política irracional, a reacção agudiza-se; e é possível e até provável que venha a ser vertido sangue. Direi mais: pessoas como Peillon têm já a sua vida em sério risco (até porque ele não vai ser ministro toda a vida); não me admiraria nada que acontecesse uma tragédia em França.
O conhecido realizador de cinema, o francês Jean-Luc Godard, já veio dizer que François Hollande deveria nomear Marine Le Pen como primeira-ministra:
« Interrogé sur la situation politique en Europe, il répond sans mâcher ses mots: “J'espérais que le Front national arriverait en tête. Je trouve que Hollande devrait nommer - je l'avais dit à France Inter, mais ils l'ont supprimé - Marine Le Pen premier ministre. (...) Pour qu'on fasse semblant de bouger, si on ne bouge pas vraiment”. »
A maçonaria, instalada no Poder de uma forma não democrática, está a gerar anti-genes que tendem a uma radicalização da vida política, não só em França como em toda a Europa. E à medida em que a Maçonaria radicaliza, justificam-se todas as acções para não só a deter, mas também para a desmantelar utilizando meios inéditos na História. O problema da maçonaria não é apenas religioso: transformou-se em um enorme problema político.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.